SOBRE A INVASÃO DO CAPITÓLIO NOS EUA

Intervenções de força em Democracia estão erradas por princípio e dão quase sempre mau resultado. A invasão irreflectida e descontrolada do Capitólio, enfrentando forças da autoridade, foi perfeitamente desnecessária - tudo deveria ter-se ficado pelo protesto disciplinado junto ao edifício, mas não se justificou nada daquilo que depois se seguiu, que levou à morte de euro-americanos - e, diga-se de passagem, levou à morte de euro-americanos porque isto já se sabe, a bófia só tem ordem de ser branda quando lida com as «minorias» étnicas, sabe bem que, se abater um branco (não antifa), não vai haver nem chatices nem sequer barulho. 

Trump saiu-se bem, na medida do possível, ao demarcar-se do sucedido, ainda que os seus inimigos queiram, como seria de esperar, culpá-lo por mais esta desgraça: o «raciocínio» e falta de carácter dos que lideram a campanha anti-Trump é previsível como o cagar, tecnicamente falando - aplicam ao loiro um critério que nunca na imunda vida tiveram hombridade para aplicar aos BLM e outros incendiários, cujo discurso provocador e notoriamente anti-autoridade levou a vandalismo em larga escala e várias mortes nos EUA. 

De lamentar foi também a atitude dos senadores que tinham garantido apoiar Trump no seu protesto e acabaram por não o fazer - de catorze, só sete respeitaram a palavra dada, talvez porque, temendo pelo seu futuro político, não quisessem ficar associados ao que depois sucedeu, o que, de resto, só confirma que são políticos no seu pior estereótipo. Ou há justiça ou não - ou Trump tem razão ou não, e se os senadores em causa acreditam que tem, então nada do que aconteceu posteriormente lha retira. 

É de esperar que Trump e os seus apoiantes mais válidos e lúcidos não se deixem ir abaixo e continuem a montar aquela que poderá ser a última resistência da única América que se pode configurar como aliada natural de uma Europa nacionalista.