segunda-feira, setembro 28, 2020

CHEFE DOS RECURSOS HUMANOS DE REVISTA SATÍRICA FRANCESA VÍTIMA DE AMEAÇA DE MORTE TEM DE ABANDONAR O SEU PRÓPRIO DOMICÍLIO

A chefe de recursos humanos da Charlie Hebdo - revista satírica francesa alvo de um mortal ataque terrorista islâmico radical em Janeiro de 2015 - foi forçada a fugir de sua casa por causa de ameaças de morte.
A BBC News informou na terça-feira que Marika Bret disse a um jornal francês que os seus guardas de segurança receberam "ameaças precisas e detalhadas" na semana passada.
As ameaças surgiram a meio do esperado julgamento de 14 pessoas acusadas de ajudar os dois pistoleiros, os irmãos Saïd e Chérif Kouachi, no ataque aos escritórios da revista, que deixaram 12 mortos e 11 feridos.
Os dois pistoleiros foram mortos pela polícia francesa num tiroteio dois dias depois, mas o ataque gerou uma série de ataques jihadistas subsequentes em toda a França.
Quando o julgamento começou, o Charlie Hebdo decidiu republicar as caricaturas do profeta muçulmano Maomé que serviram como motivo para o ataque original.
"Desde o início do julgamento e com a republicação dos desenhos, recebemos todos os tipos de horrores, incluindo ameaças da Al-Qaeda e apelos para terminar o trabalho dos [homens armados do ataque de 2015]", disse Bret.
Ela teria culpado "um nível de ódio alucinatório em torno do Charlie Hebdo" pelas ameaças recentes.
Falando para a Le Point Magazine, Bret lembrou: "Tive 10 minutos para fazer os meus negócios e sair de casa, 10 minutos para desistir de parte da minha existência ... Não voltarei para casa."
O quê mais?
No início deste mês, a revista publicou uma explicação para a republicação das caricaturas que satirizam o Islão e sua principal figura humana.
Na explicação, a revista sugere que os desenhos pertencem à história e argumenta que seria “inadmissível [eles] abordarem este julgamento sem comunicar [os desenhos] aos leitores e cidadãos”.
Não republicar as caricaturas equivaleria a "covardia política ou jornalística", dizia a explicação.
Aqui está a declaração completa (traduzida para o Inglês usando o recurso de tradução do Google):

As razões para esta cobertura são as seguintes. Estes desenhos agora fazem parte da história e a história não pode ser reescrita nem apagada. Foi o que aconteceu: é a publicação desses desenhos, considerados blasfémia por vários muçulmanos, que motivou o massacre de 7 de Janeiro por assassinos que queriam, como gritaram ao sair das instalações do Charlie Hebdo, "vingar o Profeta "
Estes desenhos são, portanto, exposições. É inadmissível abordarmos este julgamento sem comunicá-lo aos leitores e cidadãos. Porque desde 2006, já se passaram catorze anos, e os jovens franceses que nasceram desde então serão testemunhas de um julgamento que não compreenderiam, pois estes desenhos nunca foram republicados. É, pois, um dever de informação que se impõe levar ao conhecimento do público estes documentos de valor histórico e criminal.

Desde Janeiro de 2015, temos sido frequentemente solicitados a produzir outras caricaturas de Maomé. Sempre nos recusámos a fazê-lo, não porque seja proibido, a lei permite, mas porque deve haver um bom motivo para fazê-lo, um motivo que tenha significado e que traga algo para o debate. A reprodução destas caricaturas nesta semana da abertura dos ataques terroristas de Janeiro de 2015 parecia essencial para nós. Todas as razões que nos poderiam opor referem-se apenas à covardia política ou jornalística. Queremos viver num país que se orgulha de ser uma grande democracia livre e moderna e que, ao mesmo tempo, desiste de fazer valer as suas convicções mais profundas? Da nossa parte, isso está fora de questão. Excepto viver em outro país, outro regime, outro mundo.

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Fonte: https://www.jihadwatch.org/2020/09/france-head-of-human-resources-at-charlie-hebdo-flees-home-after-precise-and-detailed-death-threats?fbclid=IwAR222h8wb_xCPNLPwj_vnieaWa1rnwTNiXifbuWVkwaEAB3VYA1w5Sl5qjQ

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Num país democrático e evoluído, um dos mais sofisticados do mundo, esta mulher é pois obrigada a andar fugida, na sua própria terra, porque está ameaçada de morte por ter satirizado uma religião alógena.
Ora, em que situação é que uma pessoa tem de se retrair na sua própria terra diante de um poder alógeno? Só numa situação de ocupação. 

A cereja no topo do bolo de tamanha abjecção é que esta ocupação acontece devido à própria elite reinante, que insiste em trazer para a Europa os piores alógenos e, como se não bastasse, ou porque uma desgraça nunca vem só, nem sequer se dispõe a expulsá-los quando prevaricam, e não só não os expulsa, como também, para cúmulo dos cúmulos, diaboliza quem os quer expulsar. É o cancro total, a sida absoluta que destrói as defesas do Organismo Europa, doença profunda oriunda do vírus universalista disseminado pela Cristandade, desgraça contra a qual só o Nacionalismo integral é cura.



1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

https://www.theguardian.com/world/2020/sep/28/portugal-sees-surge-in-racist-violence-as-far-right-rises?fbclid=IwAR2RmE-axIzlrDJY6oeSm5jH20qvt5ucOyMtHsur43Uq8dxeJhDjC9tiFEs

29 de setembro de 2020 às 13:00:00 WEST  

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