«NÃO SOMOS RACISTAS, NÃO SOMOS NÃO, JURAMOS PELA MÃEZINHA QUE NÃO!»...
«Ai, nós não somos racistas, o nosso Povo não é racista!»... ouve-se, por aí, dia sim dia não, em jeito de recusa em admitir «culpas». Ora porque é que na nossa própria terra temos de nos justificar?
Já agora - quem é que julga poder falar em nome de todo um Povo para dizer que somos ou não somos racistas? Mas há algum Povo que não seja racista ou que não tenha elementos racistas no seu seio - e esses elementos racistas, não são parte desse Povo porquê, porque alguém determinou que ser desse Povo exclui forçosamente a opinião racista?
Não será isso uma atrasadice mental totalitária?
E se eu disser que os Portugueses não gostam de casas pintadas de azul, isso quer dizer que o carácter nacional exclui domicílios da cor do céu?...
Com que autoridade é que se declara a exclusão de um gosto, ou de uma opinião, do seio de todo um Povo? Puro totalitarismo do mais fanático e palerma.
E se quisermos ser racistas, qual é o problema? Em nossa própria casa não temos autorização de não gostar de quem é de outra casa? Temos sequer de perder tempo a discutir essa imbecilidade, como se tivéssemos de estar à defesa na nossa própria terra ou aceitar os termos que são ditados nos mé(r)dia, como putos da escola forçados a fazer uma redacção sobre o tema que o «stôr» escolhe?
Já basta de andar e falar ao sabor da agenda ideológica estabelecida pelos donos do sistema. O Nacionalismo tem cada vez mais poder para encetar campanhas que afirmam valores, em vez de simplesmente se defender de «acusações» que só têm sentido numa lógica toda ela estranha e hostil ao Nacionalismo; a Democracia dá às forças nacionalistas cada vez mais poder para estabelecer os seus próprios critérios de direcção do seu discurso.
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