terça-feira, junho 30, 2020

HIERARQUIA DAS MATANÇAS E DAS INDIGNAÇÕES

Três mortos à facada em Glásgua, Escócia, no dia 26, por um sudanês.

Outros três mortos à facada em Londres, Inglaterra, no dia 20, por um líbio - https://www.jihadwatch.org/2020/06/uk-three-gay-men-identified-as-murder-victims-in-libyan-migrants-stabbing-spree-in-reading?fbclid=IwAR3TwWt33XuxBmIo03UrOMWWvPfsmK7Dl4TRi-ah_l4uxHXgrCc35Nlor4A

Neste caso, em Londres, os assassinados eram gays. 
Os colectivos LGBTs estão caladinhos porque o homicida não era um horrível branco representante do heteropatriarcado europeu... Aliás, caladinhos não, que uma organização de «defesa» dos direitos dos LGBT, a Stonewall, emitiu um comunicado a dizer «não podemos deixar que a retórica islamofóbica, racista e xenófoba seja usada para nos dividir. Devemos estar juntos para fazermos progressos.» 
Portanto, se os homicidas forem «nazis», há que atacar o Nazismo, mas se forem muçulmanos - e o Islão diz textualmente que os homossexuais devem ser mortos, e todos os países do mundo onde há pena de morte para gays são muçulmanos - então aí, moita carrasco, não se pode dizer nada, porque, afirmam os LGBTistas, «não podemos deixar que a retórica islamofóbica seja usada para nos dividir».
«Para nos dividir», dizem eles. Mas «nos» quem?
Isto é mesmo linguajar e «ideia» de Esquerda radical, com a merda da sua interseccionalidade, teoria segundo a qual a luta contra o racismo, contra a homofobia, contra o sexismo e contra o patriarcado é toda a mesma, pelo que os LGBTs, as minorias sexuais e as feministas estão todos do mesmo lado contra «o inimigo», que é o homem branco heterossexual europeu. Trata-se de uma perspectiva derivada da concepção esquerdista de luta pelo poder - a luta de classes marxista transposta para o campo das relações entre os sexos e entre as raças. 
Um ideal destes só pode ser credível através da ocultação de toneladas de evidências, incluindo o ridiculamente gritante facto de que foi precisamente o homem europeu quem mais lutou pelos direitos das mulheres e das minorias sexuais em todo o mundo. Quanto mais recua, seja onde for, o poder ou a influência do homem europeu, mais cresce aí a violência contra todas as minorias sexuais, contra as mulheres e contra os mais fracos em geral, por isso é que no nordeste de África retornou a escravatura amplamente praticada por muçulmanos, em que negros a monte são vendidos como escravos, alguns deles já castrados, como há séculos, outros pendurados vivos para exibição como pedaços de carne...
É pois assim que a Esquerda militante «defende» os direitos LGBT, e, também, os das mulheres – subalternizando-os e, até, silenciando-os, sempre que entram em rota de colisão com a promoção das minorias étnicas... usando a luta LGBT e feminista apenas como instrumento para deitar abaixo o poder branco na sua própria terra.