JOVEM MENOR DE IDADE FRANCESA AMEAÇADA DE MORTE POR CRITICAR ISLÃO É OBRIGADA A MUDAR DE ESCOLA

Uma adolescente francesa que criticou o Islão no Instagram mudou-se para uma nova escola depois de receber ameaças de morte.

O ministro da Educação, Gabriel Attal, disse à emissora LCI na Lues que havia encontrado uma nova escola para Mila "para permitir que continuasse a sua vida".

Mila, 16, provocou uma disputa nacional pela liberdade de expressão quando chamou ao Islão "religião do ódio".

As críticas da adolescente provocaram fúria, mas também atraíram apoio em França, onde não há leis contra a blasfémia.

Os seus comentários sobre o Islão vieram depois de ela receber abuso homofóbico de um comentarista muçulmano. Os apoiantes começaram a hashtag #JeSuisMila (eu sou Mila), enquanto os críticos responderam com #JeNeSuisPasMila.

Não voltou à escola depois de fazer as observações. Mas na Lues, Attal disse que a considerou uma "solução" e que a mudaria para outra escola que não foi divulgada publicamente para proteger sua segurança.

França tem uma constituição estritamente secular, mas também uma grande população muçulmana. Houve confrontos frequentes sobre políticas nos últimos anos, como a proibição do governo de usar véus de rosto em público.

Em Outubro, o presidente francês Emmanuel Macron alertou contra a "estigmatização" dos muçulmanos ou a ligação do Islão à luta contra o terrorismo.

Como a linha se desenvolveu

A polémica começou a 18 de Janeiro, depois de Mila fazer uma transmissão ao vivo na sua conta do Instagram. Depois de falar sobre a sua sexualidade, um comentador muçulmano chamou-lhe "lésbica suja".

Em resposta, Mila postou um ataque ao Islão. "Eu odeio religião. O Alcorão é uma religião de ódio", disse ela, antes de usar palavras mais fortes para atacar o Islão.

"Eu não sou racista. Não se pode ser racista em relação a uma religião. Eu disse o que pensei, não me vai me fazer arrepender."

Alguns responderam com ameaças de morte e começaram a postar as suas informações pessoais online - incluindo onde ela estudava.

A controvérsia gerou um debate nacional sobre blasfémia.

Os críticos criticaram os seus comentários como ofensivos aos muçulmanos - embora o chefe do Conselho Francês da Fé Muçulmana, Mohammed Moussaoui, tenha dito que nada justifica ameaças de morte, por mais sérias que sejam as suas observações.

A ministra da Justiça francesa Nicole Belloubet também entrou na controvérsia, dizendo que as ameaças de morte contra o adolescente eram "inaceitáveis".

No entanto, a própria Belloubet foi criticada depois de argumentar que um ataque à religião era "um ataque à liberdade de consciência". O senador francês Laurence Rossignol deu a Belloubet "0/20 em direito constitucional" , dizendo que em França "é proibido insultar os seguidores de uma religião, mas pode-se insultar uma religião, as suas figuras, os seus símbolos". Belloubet disse mais tarde que os seus comentários foram "desajeitados".

A causa de Mila foi adoptada pela Extrema-Direita. Marine Le Pen, líder da Reunião Nacional, disse que Mila tem "mais coragem do que toda a classe política no poder nos últimos 30 anos".

Falando na sua única entrevista em meio à controvérsia, Mila pediu desculpas por insultar as pessoas que praticam a sua religião "em paz". Mas, embora lamentasse a "vulgaridade" das suas palavras e a difusão delas on-line, defendeu os seus comentários: "Não tenho absolutamente nenhum arrependimento pelo que disse, foi realmente o meu pensamento", disse ela ao entrevistador.

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Fonte: https://www.bbc.com/news/world-europe-51446519

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A jovem limitou-se a dar a sua opinião em resposta a um insulto - mesmo assim, ela é que tem de mudar de escola, para sua segurança...
Objectivamente, é assim a vida numa terra ocupada por invasores - o autóctone é que tem de se mover e refugiar para se defender do agressor alógeno...
Contra esta obscenidade, a Reconquista está em marcha e desta vez não se faz a tiro ou com grupos de guerreiros - faz-se, antes de mais nada, pelo voto, porque agora, mais do que nunca, o voto é a arma do Povo contra quem quer entrar em casa do Povo e impôr-lhe os piores abusos. Este voto é o voto nacionalista.