sábado, maio 11, 2019

BRASIL - AUMENTO DA VIOLÊNCIA POLICIAL, DIMINUIÇÃO DA CRIMINALIDADE

A Polícia Militar do Estado brasileiro do Rio de Janeiro matou 434 pessoas no primeiro trimestre do ano, número recorde desde 1998, segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP). Por outro lado o número de homicídios, de roubos que levaram a mortes e de assaltos de rua diminuíram.
“Apesar do aumento em relação a 2018, as mortes por intervenção de agente do Estado vêm apresentando queda desde o começo do ano — em Janeiro foram 160 mortes, em Fevereiro foram 145 e, em Março, 129 mortes”, refere-se no relatório.
No ano passado, foram registadas 368 mortes causadas por agentes da polícia no mesmo período, quando a segurança pública do Rio de Janeiro estava sob o controlo do Exército brasileiro, que comandou uma intervenção federal até Dezembro de 2018 decretada em Fevereiro pelo ex-Presidente brasileiro Michel Temer.
Em 2018, houve registo de 1.534 mortes causadas devido à acção da polícia no Rio de Janeiro.
O ISP referiu ainda que em Março foram registados, no total, 344 assassínios no Estado, uma redução de 32% em relação ao mesmo período de 2018.
“Este foi o mês de Março com o menor número de vítimas desde o início da série histórica, em 1991, e também o segundo menor número para o indicador desde Novembro de 2015 — o menor foi em Fevereiro deste ano”, segundo o balanço.
Os roubos seguidos de morte também apresentaram uma queda no período, totalizando 11 casos neste ano face aos 20 casos registados em Março do ano passado.
Os crimes contra o património, como os roubos de veículos e de cargas, também caíram.
“No terceiro mês do ano houve 638 ocorrências de roubos de carga, uma queda de 31% em comparação com o mesmo período do ano passado – no primeiro trimestre deste ano, a redução foi de 23% para o mesmo período de 2018”, destacou o ISP.
Já a diminuição registada no número roubos de veículos em Março de 2019 foi de 30% em relação ao mesmo mês de 2018. No primeiro trimestre do ano, a queda foi de 28%.
Por outro lado, o número de assaltos de rua aumentou 6% em relação a Março de 2018. No primeiro trimestre deste ano, o aumento foi de 3% quando comparado ao mesmo período do ano passado.
Os dados divulgados pelo Instituto de Segurança Pública são referentes aos Registos de Ocorrência (RO) formalizados nas delegacias de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.
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Fonte: https://observador.pt/2019/05/03/rio-de-janeiro-policia-matou-mais-numero-de-assassinios-assaltos-e-roubos-diminuiu/?fbclid=IwAR0qsV_g6v8D4Kjz7s_9cvMqzd2JNDpieCKJRbbBFeoHbZPVYqE1sfUvdIQ

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Lembra-me um anúncio de um ambientador que havia em Portugal nos anos setenta, creio que era o Brise: «e isso resulta? Se resulta!... Ar purooo!!!!»...
Não é que eu ache que resulte mesmo em pleno, mas pelo menos traz alguma paz relativa, até ver... 
A mais elementar lógica determina que isto funcione - se há cem delinquentes e cinquenta deles forem mortos, os delitos provavelmente diminuirão para metade. É isto que interessa ao povo que tem de andar diariamente nas piores zonas do país. É um elemento vital da mais elementar liberdade - liberdade popular, claro, porque a elite, frequentando apenas ambientes «ai-laife», borrifa-se para isso, depois queixa-se que os Bolsonaros ganhem votos e comecem a ser apreciados pela população... 
Entretanto, o aumento, acima referido, dos assaltos na via pública, embora seja ou pareça um pormenor relativamente secundário, não deixa de ter a sua importância, até porque constitui um dos principais motivos da insegurança pública. Ouvi entretanto dizer que em África a polícia dispara a matar contra criminosos - mas nem por isso são os países africanos mais pacíficos do que o Brasil. Alguns opinadores poderão dizer que o problema está no sangue, ou no tamanho do sub-cortex cerebral, ou na cultura... por mim acho que, pelo sim pelo não, mais vale prevenir que remediar, evitando a imigração oriunda dessas paragens.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

"... mais vale prevenir que remediar, evitando a imigração oriunda dessas paragens."

Eu tambem acho o mesmo mas os "Novos europeus" não largam o pote de mel e os brancos negrofilos e respetivo lobby não deixam o paradigma alterar-se. A questão é saber quando é que é o ponto de não-retorno se é que o mesmo já não foi ultrapassado em países como Portugal.

14 de maio de 2019 às 21:53:00 WEST  

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