PNR ESTÁ SOLIDÁRIO COM CAMIONISTAS EM GREVE
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Trata-se um acto de coragem – muitas vezes despoletada pelo desespero – dos que trabalham no privado. É o fim da linha. É a consequência das políticas dos sucessivos governos, em termos da elevada carga fiscal, que impedem que muitas empresas consigam ser competitivas e que possam também aumentar as remunerações dos seus colaboradores.
(...) reivindicam, com toda a razão, o reconhecimento da categoria profissional específica; vencimento igual a dois salários mínimos, que era o que tinham há 20 anos; subsídio de risco pago ao mês, em vez de ser ao dia; e respeito pela sua carga horária, pois trabalham horas a mais, havendo quem nem tenha descanso ao fim-de-semana.
Por seu lado o Governo, com tiques ditatoriais, procura soluções que fazem tábua rasa da legislação em vigor, ao permitir que condutores sem formação conduzam veículos com matérias perigosas. Até já foi aventada a hipótese de militares conduzirem veículos de empresas privadas. Isto só nas piores ditaduras comunistas acontece. Este governo da geringonça quer mesmo um país a duas velocidades. O abastecimento para a população só esta “previsto” para Lisboa e Porto. E o resto do país? São cidadãos de segunda categoria?
Num governo nacionalista não seria precisa esta greve, dado que o Estado regularia e proveria a concertação social, já num governo de esquerda, os trabalhadores são ameaçados, a extrema-esquerda mete a cabeça na areia e temos o país a correr o risco de ficar paralisado.
Para os Privados entrarem em greve, já é um indicativo que o tão apregoado milagre económico é uma falácia e que o futuro não se avizinha risonho… esta é a real fragilidade do nosso País: uma Nação refém de 600 motoristas que gritam – com razão! – o seu desespero…
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Fonte: http://www.pnr.pt/2019/04/um-grito-de-alerta-dos-camionistas-afinal-nao-esta-tudo-bem/
2 Comments:
Caturo o que achas da invasão que estamos a ser alvo? ás vezes nos centros comerciais em Lisboa os nº de brasileiros e afrcanos são surreais. Temos salvação? quero acreditar que sim, mas o PNR não sei se vai fazer algo em relação ao nosso declínio
Logo se vê, o futuro é uma incógnita...
Algo há-de ser salvo; senão, o mundo será dos asiáticos.
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