LITUÂNIA CONTINUA A CONSIDERAR RÚSSIA COMO UMA DAS PRINCIPAIS AMEAÇAS

A Rússia foi listada como uma das principais ameaças à segurança da Lituânia no relatório de Avaliação Nacional de Ameaças do país, preparado pelo Departamento de Segurança do Estado e pelo Segundo Departamento de Investigação do Ministério da Defesa Nacional, divulgado nesta Martes.

"Em 2018, a Rússia continuou a sua formação militar geral, inclusive no Oblast de Kaliningrado, vizinho da Lituânia. A curto prazo, pretende implantar elementos ofensivos adicionais, bem como capacidades de defesa aérea e aviação. A Rússia fortalece as suas capacidades para começar a executar ordens de combate com aviso de 24 a 48 horas", diz o relatório.

Segundo o relatório, os serviços de segurança russos "recrutam muito activamente" os lituanos, supostamente manipulando o passado soviético comum.

Os autores do relatório também rotularam a Rússia como a principal ameaça no ciberespaço.

"Os serviços de inteligência e segurança russos representam uma grande ameaça para o domínio cibernético lituano: eles realizam a colecta de informações, perturbam o desempenho dos sistemas de TI [tecnologia da informação] e contribuem para influenciar […] A actividade cibernética da Rússia está-se tornando numa das principais ferramentas usadas para atingir as metas geopolíticas russas não somente durante um conflito, mas também em tempos de paz", prosseguiu o documento.

As relações russo-lituanas têm sido cada vez mais árduas, com Vilnius tentando apresentar Moscovo como agressor interessado em desestabilizar a região do Báltico. Moscovo afirmou repetidamente que a Rússia nunca planeou atacar nenhum Estado membro da OTAN.

O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que a aliança reconhece isso, mas usa o pretexto de suposta agressão russa para instalar mais equipamentos e batalhões perto das fronteiras da Rússia.

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Fonte: https://br.sputniknews.com/europa/2019020513258276-lituania-russia-ameaca/

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Continua a ser verdade que os impérios, ou a iminência da sua intervenção, constituem um elemento de hostilização, inquietação e desestabilização das Nações, de todo prejudicial quer aos próprios países envolvidos quer ao relacionamento entre os Estados.