terça-feira, janeiro 29, 2019

AUMENTA NO REINO UNIDO A PRÁTICA AFRICANA DE PASSAR A FERRO O PEITO DAS RAPARIGAS

A tradição é comum nos Camarões, na África Central, e tem como objectivo alegadamente proteger as mulheres de olhares masculinos e evitar crimes sexuais, consistindo na aplicação de pedras quentes sobre o peito de meninas em fase da puberdade para atrasar ou impedir a formação das mamas.
A prática africana está agora a espalhar-se pelo Reino Unido, segundo uma investigação do The Guardian, possivelmente através da diáspora camaronesa. O jornal revelou no passado sábado (dia 26 de Janeiro) dezenas de casos recentes ocorridos no país.
"Passar o peito a ferro" (breast ironing, em inglês) trata-se de uma mutilação genital feminina (apesar de poder ser feita em rapazes, as mulheres são maioritariamente o alvo), semelhante à prática da remoção parcial ou total do clitóris e dos lábios vaginais que ainda acontecem em vários países africanos, em nome da "pureza sexual", e que afecta actualmente mais de 3,8 milhões de pré-adolescentes.
Segundo um estudo da universidade de Tufts, em Massachusetts, nos EUA, o costume começou por ser feito para massajar as mamas de mães lactantes de forma a estimular o leite e aliviar as dores. Com o passar dos anos, transformou-se numa prática de mutilação genital feminina, que a ONU considera um dos cinco crimes globais relacionados com violência de género menos reportados no mundo.
Como método, são usados ferros, espátulas ou pedras quentes, que são colocados em cima da mama em formação, o que quebra o tecido, de forma a achatá-la. Como sistema dito preventivo, é sobretudo feito em meninas a partir dos oito anos, uma vez por semana ou de duas em duas semanas, até ser conseguido o efeito desejado.
A tradição é normalmente passada entre as mães, avós e tias, e o processo costuma ser feito por familiares das vítimas, que pretendem desta forma proteger as meninas da atenção masculina e evitar assédios sexuais, violações e casamentos precoces.
"Peguei na pedra, aqueci-a e comecei a massajar [as mamas da minha filha]", descreveu uma das mães encontradas pelo The Guardian que utiliza este sistema e vive no Reino Unido. "A pedra estava um pouco quente. Quando comecei a massajar, a minha filha disse 'Mãe, está quente!".
A criança acabou por desenvolver hematomas e queimaduras em consequência do acto. A mãe foi interrogada pela polícia britânica, mas já foi libertada. Muitos dos familiares detidos pela polícia justificam-se com o facto de a prática ser "tradição".
Segundo a publicação, há relatos de casos de breast ironing em Londres, Yorkshire, Essex e West Midlands e que afectam jovens pré-adolescentes da diáspora de vários países africanos.
O costume – que tem sofrido um aumento considerável no Reino Unido – pode causar traumas físicos e psicológicas, cicatrizes, infeções, malformações, cancro da mama e incapacidade de amamentar no futuro.
Só no Reino Unido, Margaret Nyuydzewira, chefe do grupo da diáspora Came Women and Girls Development Organisation (Cawogido), considera que pelo menos mil mulheres e meninas no Reino Unido já foram submetidas à intervenção. Os números são estimados e não são suportados por nenhum estudo ou exercício formal de recolha de dados.
Leyla Hussein, uma psicoterapeuta britânica de origem somali, informou o The Guardian que já recebeu na sua clínica médica várias vítimas, tendo tratado de uma que ficou com o peito totalmente liso após a intervenção. "Nunca ninguém a questionou sobre isso. Nunca ninguém lhe fez um exame físico. Estamos no norte de Londres, isto acontece do outro lado da rua" .
"Eu trabalhei como enfermeira durante dez anos no Reino Unido e vi estes números crescerem", contou Jennifer Miraj, que trabalhou em hospitais em Essex, Glasgow, Birmingham e London. Até 2015, cruzou-se com casos de breast ironing de 15 adultos e oito meninas. "Cuidei de uma menina de dez anos que desenvolveu uma infecção, depois de passar anos a ter o seu peito passado a ferro", descreveu a enfermeira.
*
Fonte: https://www.sabado.pt/vida/detalhe/pratica-africana-de-passar-o-peito-a-ferro-de-meninas-cresce-no-reino-unido?fbclid=IwAR0V8WIOQa22PkQ0WGvq-vDvAxBQ4gqFVKFjBxYVhn1jUPnRZy3SZiqlpfM

* * *

Mais um enriquecimento cultural para a Europa, este contributo africano... que é mais um contributo do terceiro-mundo para aumentar o peso do patriarcado terceiro-mundista em solo europeu, somando-se à mutilação genital feminina, às violações em barda cometidas por alógenos, aos assassínios por honra, ao véu islâmico, à intolerância religiosa... 
A hoste feminista de Esquerda continua caladíssima de todo, preferindo insistir no dogma palerma de que ser-se feminista implica ser-se «anti-racista», conotação que só podia surgir numa cabeça esquerdista, com a sua mundivisão que assenta na questão do poder e da luta histórica dos bons contra os maus, leia-se, dos «oprimidos» (aliás, dos fracos, o que não é bem a mesma coisa) contra os «opressores» (os fortes, o que também não é sempre a mesma coisa). Sucede que na verdade foi o homem branco europeu quem unilateral e exclusivamente acabou com a escravatura em todo o planeta, conduziu o fim dos impérios, criou e desenvolveu o conceito de direitos da mulher e disseminou-os por todo o mundo, mas a militante esquerdo-feminista típica insiste em eleger como inimigo o «homem branco heterossexual», como se todos os «oprimidos» - mulheres, negros, muçulmanos, LGBTs - estivessem todos do mesmo lado e os homens brancos (europeus) estivessem do outro. Nem a realidade histórica nem a mais elementar lógica permite suportar esta perspectiva, mas isto de credos está «além» - na verdade, aquém - de qualquer debate, até que a verdade se lhes chape na cara, e mesmo assim se calhar não mudam de ideias, como se viu no caso da anti-racista norte-americana que foi fazer voluntariado para o Haiti e aí um negro violou-a, e durante a violação a benemérita ianque ainda lhe disse «não, irmão, estamos do mesmo lado!», mas o preto cagou de alto para isso e concluiu o acto, por assim dizer, e mais tarde ela ainda escreveu um artigo a dizer que perdoava ao negro porque ele também era vítima histórica da violência do homem branco, por isso é que fez o que fez, enfim. «Religião» é «religião» e acabou.
Fica entretanto cada vez mais à vista, de dia para dia, que o Nacionalismo democrático europeu é a melhor, talvez única defesa em solo europeu dos direitos humanos conquistados pela civilização europeia.

14 Comments:

Blogger João Nobre said...

Gente doente!

30 de janeiro de 2019 às 01:14:00 WET  
Blogger Helena Vilaarinho said...

O que mais me indigna neste caso é que no Reino Unido eles são obcecados pelas crianças e a mínima coisa ´´e praticamente motivo para tirar os filhos aos pais. Conheço bem esta realidade porque tenho uma amiga que emigrou para Londres e as Assistentes sociais estavam sempre em cima dos hábitos deles por causa das crianças.
O que muda neste caso que não entendo?

30 de janeiro de 2019 às 10:03:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Almoçava há dias com uma amiga de origem africana e, como tantas, neta da violação de uma mulher africana por um colono. Ela é tão portuguesa como eu, aqui nasceu, estudou e vive, é a sua terra, mas sente-se menos e sabe porquê: já lhe aconteceu um polícia levá-la para a esquadra por ter pedido um livro de reclamações numa pastelaria, e o mesmo aconteceu com a mãe porque, numa fila de trânsito em transgressão, o polícia só a multou a ela, que lhe disse que era estranho, andor para a esquadra. Até a banalidade magoa, quando a discriminação se baseia no tom de pele."

https://expresso.sapo.pt/blogues/blogue_estado_da_nacao/2019-01-29-A-politica-suja-contra-Mamadou-Ba-1#gs.Ol4vH1do

O que dizes disto, Caturo?

30 de janeiro de 2019 às 11:58:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Toma e publica:

https://mobile.twitter.com/vadio100/status/1090263680040656897

30 de janeiro de 2019 às 12:19:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Tens algum link sobre essa da gaja enriquecida na Jamaica? Só para me rir um bocado

30 de janeiro de 2019 às 15:15:00 WET  
Blogger Caturo said...

Não foi na Jamaica, foi no Haiti, erro meu. Aqui está:

http://gladio.blogspot.com/2013/03/anti-racista-violada-por-negro-culpa.html

30 de janeiro de 2019 às 21:44:00 WET  
Blogger Caturo said...

«já lhe aconteceu um polícia levá-la para a esquadra por ter pedido um livro de reclamações numa pastelaria, e o mesmo aconteceu com a mãe porque, numa fila de trânsito em transgressão,»

O que digo a isso é que desde o início da década de noventa que ando em Lisboa todos os dias e nunca por nunca vi, nem uma só vez, um polícia a actuar de forma racista para com um negro, ou sequer excessivamente violenta, nunca, nunca, nunca. É engraçado que esses actos alegadamente racistas nunca me apareçam à frente. O que vi sempre foi excesso de agressividade de negros contra a polícia, e contra brancos, e entre eles, isso é que vi, isso é que toda a gente que anda na rua com os olhos abertos vê e sabe, e quem diz que não ou é autista ou está a mentir. O caso recente do bairro da Jamaica é mais um desses: acredito infinitamente mais na versão da polícia do que na dos «jovens», sobretudo porque a negra que chamou a polícia EXPLICOU COM AS PALAVRAS TODAS, CLARAMENTE, que a polícia não atacou NINGUÉM antes de ser atacada. Nessas alturas lamento sempre que as autoridades não tenham grande liberdade de actuação, paciência, resta esperar que alguns desses «jovens» tenham acidentes mortais na estrada (sem causar a morte de inocentes), porque, pelos vistos, a sociedade ocidental não se consegue livrar deles doutra maneira, enquanto os Nacionalistas não chegarem ao poder.


30 de janeiro de 2019 às 22:01:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Conheço bem esta realidade porque tenho uma amiga que emigrou para Londres e as Assistentes sociais estavam sempre em cima dos hábitos deles por causa das crianças.
O que muda neste caso que não entendo?»

O que muda? «Ai, só muda a cor da pele!!!», pronto, basta isso...

30 de janeiro de 2019 às 22:04:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Almoçava há dias com uma amiga de origem africana e, como tantas, neta da violação de uma mulher africana por um colono. Ela é tão portuguesa como eu, aqui nasceu, estudou e vive, é a sua terra..."

Caturo.facepalm

30 de janeiro de 2019 às 22:51:00 WET  
Blogger Helena Vilaarinho said...

O que muda? «Ai, só muda a cor da pele!!!», pronto, basta isso...


Este tempo deprime-me e devo ficar mais lerda...
O que significa a tua resposta? POr ser preta já pode fazer o que quiser aos filhos que nenhuma ASS social pega no caso?! Não tem lógica pah!

31 de janeiro de 2019 às 12:19:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Diversidade e isso ela vem enrikece e todos ficam felizes no eden com as mamas deformadas e o cerebro ainda mais

1 de fevereiro de 2019 às 02:30:00 WET  
Blogger Caturo said...

«O que significa a tua resposta? POr ser preta já pode fazer o que quiser aos filhos que nenhuma ASS social pega no caso?! Não tem lógica pah!»

Tem lógica tem... tem lógica se se partir do princípio que coisa e tal ela não está a fazer mal nenhum à criança porque aquilo não é mal, é a cultura dela... ou então interfere-se mais com paninhos quentes, com «sensibilidade cultural», porque enfim, aquilo «é lá a cultura deles» e «quem somos nós para julgar e impor-lhes padrões»...

2 de fevereiro de 2019 às 02:05:00 WET  
Blogger Helena Vilaarinho said...

Isso não tem lógica nenhuma nem sequer é defensável

2 de fevereiro de 2019 às 14:19:00 WET  
Blogger Caturo said...

Pois não, mas terás de o explicar a quem o defende... oficialmente...

2 de fevereiro de 2019 às 22:31:00 WET  

Enviar um comentário

<< Home