PAPA CONDENA QUE SE CONSIDEREM «TODOS OS IMIGRANTES» COMO «AMEAÇA À SOCIEDADE»
O papa Francisco declarou nesta Vernes, no Panamá, que é "sem sentido" condenar todos os imigrantes como uma ameaça à sociedade.
Francisco falava depois de conduzir uma solene cerimónia para centenas de milhares de jovens peregrinos no evento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
O pontífice disse que a Igreja queria fomentar uma cultura "que acolhe, protege, promove e integra, que não estigmatize, muito menos se entregue a uma condenação insensata e irresponsável de todo imigrante como uma ameaça à sociedade".
Em um discurso abrangente para encerrar uma reunião maciça de jovens em um parque no Panamá, o papa também fez um apelo pelo meio ambiente que, segundo ele, foi "pisoteado por desrespeito e uma fúria de consumo além de qualquer razão".
A sociedade em geral "perdeu a capacidade de chorar e de ser movida pelo sofrimento".
Em vez de solidariedade "de uma sociedade opulenta" muitos encontraram rejeição, tristeza e miséria "e são apontados e tratados como responsáveis pelos males de toda a sociedade".
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Fonte: https://br.sputniknews.com/americas/2019012613185878-papa-francisco-imigrantes/
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Parte de um desonesto truque argumentativo muito conhecido, o da falácia do espantalho, para a partir daí dar seguimento à sua propaganda pró-imigração. Ao longo de vinte e tal anos de actividade política, não vi um só partido nacionalista europeu, sequer entre os mais radicais, a dizer que todos os imigrantes são uma ameaça - diz-se sim, e com razão, que a massa de imigrantes que entra pela Europa adentro é uma ameaça aos Europeus, uma ameaça securitária, uma ameaça sócio-económica e, acima de tudo, uma ameaça identitária, que é mesmo destas que o supremo vigário do Judeu Morto, o papa argentino, mais gosta, dado que foi mesmo ele que, há três anos, disse que a «invasão árabe» (palavras dele) que está a acontecer na Europa é uma coisa boa: https://www.publico.pt/2016/03/05/mundo/noticia/papa-francisco-referese-a-uma-nova-invasao-arabe-da-europa-1725333 Quer o fulano a invasão árabe para que na Europa se dêem «novas sínteses culturais» (sic, num artigo do site do Estado Papal), e que assim é que é bom, porque a Europa «sempre» fez isso e por esse motivo, diz ele, é que a Europa é o “único continente capaz de oferecer uma certa unidade ao mundo”, ou seja, a ante-câmara da total salganhada em Cristo que essa gente quer ver disseminada à escala mundial, para concretizar mundialmente o que já Justino o Mártir dizia há mil e oitocentos anos: «nós que dantes vivíamos separados devido às nossas diferenças de raça, agora, depois da vinda de Cristo, vivemos todos juntos».
É precisamente contra este veneno milenar que o Nacionalismo se ergue hoje por toda a Europa, dos Urais aos Açores.
11 Comments:
O problema não é o Papa, é quem nos governa.
O problema é a ideologia de quem nos governa e o papa é neste momento um dos maiores e mais destacados representantes dessa ideologia.
Não consegues destruir uma ideologia, só consegues vencer os seus apologistas.
Só se consegue vencer os seus apologistas vencendo-se essa ideologia.
Compreendo o que dizes mas efectivamente não devemos CONDENAr QUE SE CONSIDEREM «TODOS OS IMIGRANTES» COMO «AMEAÇA À SOCIEDADE»"
Por isso ando em conflitos interiores :)
Pois não devemos condenar que se considerem todos os imigrantes como ameaças à sociedade, podemos sempre compreender quem o faz...
Andas em conflitos interiores para defender o básico daquilo que é teu?
"Andas em conflitos interiores para defender o básico daquilo que é teu?"
Sim, claro. Custa-me negar o bem estar e a possibilidade de recomeçar uma vida estável a quem o merece. Há imigrantes que vêm na paz... Há pessoas boas... Há inclusive imigrantes que vêm ao engano. Claro que se tivesse de me defender, a mim, à minha família e ao meu pais, e teria de optar por não deixar entrar minguem, o faria. Mas custa-me. Claro que me custa.
Já falei isso aqui. A ameaça do terrorismo assusta-me muito e isso seria uma boa razão para não deixar entrar ninguém. Mas sei que posso estar a matar "100" por causa de 1 terrorista.
E se esse «1 terrorista» matar gente da tua?
Claro que podes dar o benefício da dúvida e querer salvar inocentes, mas a questão não é essa. Uma coisa é deixar entrar refugiados que se sabe - com alguma segurança, relativa - que são refugiados; outra, é deixar entrar magotes de pessoas que, mesmo não sendo todas terroristas, vão engrossar uma presença alógena a qual, quanto mais cresce numericamente, mais hostil à Nação se revela e mais compacta se torna, dificultando a actuação policial para deter terroristas. Num bairro de Paris, Bruxelas, Berlim ou Londres densamente habitado por muçulmanos, um terrorista tem mil e um abrigos e pode conhecer todos os atalhos de fuga; enquanto isso, a tendência geral dali é para o pessoal do bairro se fechar em copas, porque não quer ser «chibo» e teme represálias óbvias se falar demasiado às autoridades. A pouco e pouco constituem-se enclaves étnicos cuja existência não promete nada de bom para os autóctones. Tu és um destes autóctones, estás em tua própria casa. Que queiras dar esmolas, muito bem, mas não tens de te sentir mal se as não deres.
Eu compreendo o que dizes e concordo contigo. Mas não deixo de ter conflitos interiores por causa disso. Não durmo mais tranquilamente por me salvar ter de matar, se calhar, inocentes...
Sim, com a demasiada quantidade de imigrantes que já temos, o que interessa é receber mais.
Helena, mas tu tens de matar algum inocente? Se eu disser que mato inocentes caso não deposites um milhão de euros na minha conta, se tu não pagares a culpa das mortes deles é tua ou é minha? Quem é que mata inocentes em África e no Médio Oriente, és tu? Quem é que os mantém na miséria mais abjecta que os faz morrer de fome em solo africano, és tu?
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