MOVIMENTO DOS COLETES AMARELOS - HOJE
A todos os cidadãos de Portugal:
Peço a vossa atenção,
“Nós” somos o
MCAP
Movimento de coletes Amarelos Portugal
Vimos por este meio explicar e apresentar quem somos, o que propomos, as razões para o fazermos, as nossas intenções e objectivos.
Vamos tentar ser sucintos, e directos.
Em anexo adicionaremos as reivindicações que esperemos que sejam de todos ou quase e que gostávamos que estivessem por ordem de importância consoante o impacto e a necessidade da população.
Movimento pacifico apartidário, sem fins lucrativos, de União e apoio a todos os grupos e indivíduos vulgo "colete amarelo" que estejam insatisfeitos com os variados problemas da actualidade no nosso país, e que se encontram, dispostos a protestar até que os mesmo sejam resolvidos.
Atenção queremos vincar que constituímos apenas a voz de insatisfação à qual temos presenciado e vivido há anos neste país. Não nos cingimos a uma doutrina ou filosofia, mantendo assim a liberdade cívica individual, liberdade essa que termina quando começa a do próximo e nos incute o dever da sua preservação.
Inspirados pelo movimento de manifestantes em França, nós vimos do resultado da irresponsabilidade governamental vivida à anos, cujos representantes fizeram o juramento de cuidar do seu povo e sua nação e que ao invés o tem levado a um estado de miséria e a debilitar o seu estilo de vida, nós somos o cidadão comum de qualquer distrito português.
MCAP - Movimento Coletes Amarelos Portugal
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O que propomos:
Acordar e informar toda população
Capacitar e fornecer apoio a criação de grupos locais e nacionais para tentar juntar o maior consenso entre os protestantes e agilizar todas as acções.
Criação de acções de protesto
Mobilizar e unir a sua voz e interesses comuns
Amplificar a sua voz e replicar as suas mensagens ate serem atendidas as suas exigências ou reivindicações.
Razões
⚫ Insatisfação com diversas situações, descritas em anexo.
Intenções
⚫ A principal intenção do grupo é dar voz aos portugueses de forma unânime e organizada
⚫ Acima de tudo queremos um Estado com mais rigor, uma democracia mais transparente na qual possamos confiar e melhores condições
⚫ Não toleramos qualquer tipo de violência, vandalismo ou danos
⚫ Queremos apoiar protestos pacificos sem causar danos pessoais ou a terceiros.
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Reivindicações gerais:
1. REDUÇÃO DAS TAXAS E IMPOSTOS
Redução do IVA/IRC e concessão de incentivos, fiscais e outros, para as micro e pequenas empresas poderem pagar, com a correspondente taxação às grandes empresas e multinacionais, com base na sua margem de lucro;
Fim do imposto sobre produtos petrolíferos e redução para metade do IVA sobre combustíveis e gás natural;
Redução das taxas sobre a electricidade, com incidência sobre as taxas de áudio-visual e de emissão de dióxido de carbono;
2. AUMENTO DO SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL (SMN)
Aumento imediato do salário mínimo para € 700,00 (setecentos euros), bastando, para o efeito, proceder ao corte nas pensões acima de € 2000,00 (dois mil euros);
3. AUMENTO DO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO
Aumento imediato do subsídio de desemprego, incluindo o período de duração/vigência, bastando, para o efeito, proceder ao corte nas pensões milionárias acima de € 5000,00 (cinco mil euros), que, obviamente, representam uma carga enorme para o contribuinte;
4. AUMENTO DAS PENSÕES E REFORMAS/CESSAÇÃO DE IDADE MÍNIMA DE REFORMA PARA A CLASSE POLÍTICA
Aumento imediato da pensão mínima para € 500,00 (quinhentos euros), bastando, para o efeito, proceder aos cortes/medidas acima referidos em 2. e 3. e no ponto abaixo;
Reforma para os políticos aos 66 anos de idade como, aliás, o restante dos Portugueses, atento à premissa que "a política não é uma carreira";
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Fim imediato/corte das subvenções vitalícias para políticos;
5. ADOÇÃO IMEDIATA DE MEDIDAS VISÍVEIS E EXPRESSAS DE COMBATE CONTRA A CORRUPÇÃO NO GOVERNO, NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (DIRECTA E INDIRECTA), NOS SERVIÇOS PÚBLICOS (CENTRAIS E DESCENTRALIZADOS), NO SECTOR EMPRESARIAL (PÚBLICO E PRIVADO) E SECTOR BANCÁRIO
Criação de um Código Penal mais rigoroso e investimento na criação de unidades especializadas independentes na prevenção e combate à corrupção, cujas consequências custam, todos os anos, € 18 000 000 000,00 (dezoito mil milhões de euros) aos contribuintes, um valor que daria, seguramente, para aprovisionar os cofres do Estado e promover a sua auto-sustentabilidade, não se tornando refém do sistema bancário internacional;
Reforma para os políticos aos 66 anos de idade como, aliás, o restante dos Portugueses, atento à premissa que "a política não é uma carreira";
Redução para metade do número de deputados existentes na Assembleia da República, com adopção de sistemas biométricos/leitura óptica/etc para registo de assiduidade/presença no parlamento, e com vista a acabar com a questão das falsas presenças;
Averiguação imediata, sob escrutínio público, das falsas moradas dos deputados com a obrigação de reembolso, por aqueles que mentiram ou omitiram relativamente aos endereços disponibilizados, dos montantes abonados indevidamente de subsídio de transporte;
Acabar com as mordomias de toda a classe política portuguesa, sendo que a mesma, enquanto representante das aspirações do Povo Português, não deverá tratar este como sub alterne e com desrespeito óbvio, atento ao panorama actual e aos sucessivos escândalos conhecidos de todos;
6. REFORMA NO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE
O SNS não consegue, atualmente, prestar um serviço de qualidade, uma vez que é completamente manipulado pelos lobbies da indústria farmacêutica e da clínica privada, sendo que a ideia que é passada "as instituições de saúde do Estado, bem como os seus profissionais, prestam serviço para aliviar os sintomas de doença da população, não para curar pessoas...";
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Acabar com a prática antagónica existente entre as necessidades do doente e os lucros da indústria farmacêutica, entre o valor de uso e o valor de troca dos medicamentos, face ao poder de compra dos Portugueses;
Impedir/prevenir o enriquecimento pessoal de políticos que servem os interesses da indústria farmacêutica;
Nota: O problema está profundamente enraizado no sistema económico global, que não é mais moral para o medicamento do que é para o petróleo ou para a indústria cosmética. O problema trata-se na obtenção de lucro com a doença ou a saúde das pessoas, o que é profundamente imoral...
7. REVITALIZAÇÃO DOS SECTORES PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO, DESTRUÍDOS PELA INCOMPETÊNCIA DE SUCESSIVOS GOVERNOS
Sendo os sectores primário e secundário importantes pilares da Nação, estes têm vindo a ser destruídos por sucessivos governos incompetentes;
Relativamente ao sector primário, e pese embora o mesmo depender muito dos fenómenos da natureza como, por exemplo, do clima (tornando-se, por isso, vulnerável) deverão ser criadas condições, para que a produção e exportação das matérias primas passem a ter um valor agregado, como ocorre, por exemplo, com os produtos industrializados, com o devido controle da qualidade de produção, através da exploração de verdadeiros recursos da natureza (ex.: as minas de ouro de Campos de Jales, em Trás-os-Montes, foram encerradas porquê?). Podemos citar como exemplos de actividades económicas do sector primário: agricultura, mineração, pesca, pecuária, extracção vegetal e a caça. É o sector primário que fornece toda a matéria-prima para a indústria de transformação;
Sendo que o sector secundário é o sector da economia que transforma as matérias-primas (produzidas pelo sector primário) em produtos industrializados (roupas, máquinas, automóveis, alimentos industrializados, electrónicos, casas, etc.), e uma vez que existem conhecimentos tecnológicos agregados aos produtos do sector secundário, o lucro obtido na comercialização poderá ser significativo para o nosso País. Países com um bom grau de desenvolvimento possuem uma significativa base económica concentrada no sector secundário. A exportação destes produtos também poderá gerar riqueza para a indústria nacional.
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8. Direito à habitação e fim da crise imobiliária
Acabar com a especulação imobiliária que retira qualquer tipo de poder de compra ao comum cidadão;
Reverter os imóveis penhorados pela banca a famílias com rendimentos abaixo dos 10.000,00 ano (dez mil euros por ano)
Voltamos a salientar que pretendemos amplificar a voz da insatisfação do povo e que cada grupo age de forma independente, não apoiamos actos de vandalismo e violência de qualquer espécie, mas não seremos responsáveis pelos actos de cada individuo.
Contactos:
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Grupo Facebook:
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Pagina web:
www.coletesamarelos.pt (em criação, esboço)
Email:
coletesamarelosportugal@gmail.com
Movimento pacifico apartidário de União e apoio a todos os grupos e indivíduos vulgo "colete amarelo" que estejam insatisfeitos com os variados problemas da actualidade.
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Fonte: https://s3.observador.pt/wp-content/uploads/2018/12/20120128/missiva-manifesto-mcap-ver-0-1.pdf
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Finalmente, começa a haver em Portugal movimentação de massas sem ser as monetárias... um eco e sinal da crescente revolta popular europeia contra a arrogância das elites que continuam a desprezar o bem-estar da população.
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