ESQUADRÃO ANTI-HOMOSSEXUAL NA TANZÂNIA

A comunidade gay da Tanzânia está em pânico depois de o governo de Dar es Salaam pedir aos cidadãos que denunciem os homossexuais e anunciou um esquadrão anti-gay que os perseguirá, rastreando os médias sociais.

O líder do país, Paul Makonda, anunciou a equipa de 17 membros numa colectiva de imprensa nesta semana, prometendo que iria "colocar as mãos neles".

"Estes homossexuais orgulham-se de redes sociais", disse Makonda, segundo informações da Agência AFP. "Dêem-me os seus nomes", acrescentou.

Na última Martes, Makonda afirmou ter recebido mais de 5.763 denúncias da população e mais de 100 nomes.

A Lei de Disposições Especiais de Ofensas Sexuais de 1998 da Tanzânia afirma que a homossexualidade é ilegal e qualquer pessoa que tenha "contacto carnal de qualquer pessoa contra a ordem da natureza" é punível com 30 anos de prisão.

Tal legislação é baseada no Código Penal de 1945 criado sob o domínio britânico, que também considerou a homossexualidade contra a lei.

O presidente da Tanzânia, John Magufuli, reprimiu a comunidade LGBT desde a sua eleição em 2015, chegando a alegar que "até vacas desaprovam" a homossexualidade.

Em 2017, 40 centros de teste e tratamento de HIV foram fechados e vários advogados e activistas foram presos por "promover a sexualidade".

O país também promove exames anais forçados. A prática desacreditada, que afirma detectar a homossexualidade, foi condenada por grupos de direitos humanos.

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Fonte: https://br.sputniknews.com/oriente_medio_africa/2018110212585336-tanzania-esquadrao-antigay/

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Onde estarão os activistas esquerdistas LBTistas e afins a protestar contra «a homofobia que também é racismo!!!!» e assim? Estão caladinhos... talvez porque desta feita os homofóbicos sejam de raça negra, num país onde mais de trinta por cento da população é muçulmana, assim a narrativa anti-racista aqui «parece mal»...