PAN CONTRA A CAÇA À RAPOSA
O Pessoas Animais e Natureza (PAN) quer acabar com a caça à raposa e ao saca-rabos, e excluir estas espécies da Lista de Espécies Cinegéticas.
Os dois projectos de lei apresentados pelo partido são discutidos esta Mércores no Parlamento, quando é apreciada também uma petição que recolheu mais de 20 mil assinaturas a pedir a criação de legislação que proíba a caça à raposa.
Além do fim da caça a estas espécies, o PAN quer também a interdição da actividade cinegética com recurso à paulada e a “corricão”, um método de caça que envolve uma matilha de cães que vão atrás de uma raposa, dando origem a uma “luta muito violenta” e a uma morte “agonizante” destes animais, segundo explicou esta manhã à Renascença Cristina Rodrigues, dirigente do PAN.
As raposas podem ser caçadas em Portugal entre Outubro e Janeiro, inclusivamente à paulada e com matilhas até 50 cães, uma prática que o PAN, juntamente com o BE e o PEV, quer abolir.
A petição "Pela abolição da caça à raposa em Portugal" foi entregue na Assembleia da República em Maio de 2017 e nela os subscritores expressam indignação com a prática, considerando-a um "acto de pura violência", regulamentado por lei, mas "chocante, deseducativo e desnecessário".
Sobre as críticas da Associação Nacional de Proprietários Rurais, que diz que a decisão pode levar à extinção do lince ou da águia-imperial, Cristina Rodrigues diz à Renascença que “o que preocupa os caçadores não é a extinção das outras espécies, senão paravam de caçar coelho e lebre, que é o alimento dos linces”.
Para a dirigente do PAN, a verdadeira motivação desta associação para criticar o projecto de lei é o facto de as raposas representarem um “concorrente àquilo que eles pretendem caçar” – coelhos e lebres.
Sobre a possibilidade de a proibição da caça à raposa trazer um excesso de população destes animais, Cristina Rodrigues afirma que os ecossistemas "auto-regulam-se" e que, apesar de a base da actividade cinegética ser o equilíbrio das espécies, em Portugal não se fazem estimativas das espécies". Assim, para esta advogada, não se pode garantir que o fim da caça desta espécie possa ter consequências negativas no ecossistema.
Opinião diferente tem a Associação Nacional de Proprietários Rurais. João Carvalho diz que o fim da caça à raposa é uma irresponsabilidade porque há animais em excesso, pondo em risco a própria pecuária.
“Estamos a falar de predadores que são predadores generalistas, que se alimentam de um vasto leque de animais: atacam rebanhos e comem os borregos, atacam as cabras e comem os cabritos, atacam o galinheiro e comem as galinhas. Os produtores pecuários já têm perdas enormes e, geralmente, recorrem às zonas de caça para fazer esse controle. Quando os ataques aumentam, é pedida à zona de caça em que estão inseridas para aumentarem a caça às raposas, para permitir mitigar essas perdas. Se se proíbe a caça às raposas e ao saca-rabos, quer dizer, é impensável!”, justifica.
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Fonte: https://rr.sapo.pt/noticia/126305/pan-quer-abolir-caca-a-raposa-e-evitar-mortes-agonizantes
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As autoridades estatais que resolvam o problema do alegado «excesso» de raposas em cada caso, não é preciso que andem rambos armados a fazer o gostinho ao dedo em nome da «pecuária» ou doutra treta qualquer.
3 Comments:
Isto nos dias que correm, não faz sentido.
E comparar este tipo de actividade com gado abatido (sei, muitas vezes mal) para consumo alimentar, só torna a coisa ainda mais absurda.
Nisto sou ABSOLUTAMENTE de esquerda.
Como se estas merdas pudessem ou devessem ser bandeiras politicas.
Proteção dos animais e meio-ambiente
A liderança Nacional-Socialista (entre eles Adolf Hitler e Hermann Göring) apoiava os direitos dos animais e alguns eram também ambientalistas, e foram tomadas medidas para a proteção dos animais. Heinrich Himmler tentou proibir a caça. As leis atuais sobre os direitos dos animais na República Federal da Alemanha são versões modificadas das leis introduzidas no Terceiro Reich.
A principais procupações do NSDAP em relação aos direitos dos animais eram proibir o ritual de abate e a vivissecção (dissecação de animais em vida). Em 21 de abril de 1933 logo após alcançar o poder, os nacionais-socialistas aprovaram uma lei em que nenhum animal poderia ser abatido sem anestesia. Em 16 de agosto do mesmo ano, Göring fez a Alemanha ser o primeiro país do mundo a proibir a vivissecção.
Fonte: Metapedia
Proteção aos animais no Nacional-Socialismo
http://inacreditavel.com.br/wp/protecao-aos-animais-no-nacional-socialismo/
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