EM ITÁLIA - UM DOS CANDIDATOS ELEITORAIS VENCEDORES TINHA PROMOVIDO A DEFESA DA RAÇA BRANCA CONTRA A IMINVASÃO

É de registar que em Itália um dos governantes locais eleitos nas legislativas da semana passada foi um candidato que durante a campanha tinha declarado a necessidade de expulsar centenas de milhares de imigrantes para assim defender a raça branca, expressão que ele próprio usou. Trata-se de Attilio Fontana, representante da Liga Norte. Fez esta declaração no contexto da explicação do que o seu partido queria na Lombardia durante um programa da rádio do seu partido: a promessa de deportação de seiscentos mil imigrantes ilegais, chegados a Itália desde 2014, maioritariamente de África, «não é uma questão de ser xenófobo ou racista mas sim de ser lógico e racional.» «Não podemos deixar entrar toda a gente, porque se o fizéssemos já não seríamos nós próprios como realidade social, como realidade étnica. Porque há muitos mais dos deles que dos nossos e eles estão muito mais determinados a ocupar este território.» «Temos de decidir se a nossa etnia, a nossa raça branca, a nossa sociedade deve continuar a existir ou se deve ser varrida.»

Depois de estas declarações terem sido criticadas, nomeadamente pelo líder da comunidade judaica de Roma, que denunciou o uso de uma linguagem que fazia lembrar as leis raciais de Mussolini, Fontana disse depois que a sua referência a «raça branca» tinha sido um «deslize da língua».

O oponente da Liga Norte Giorgio Gori, de Centro-Esquerda, difundiu os comentários racialistas de Fontana para mostrar que estas eleições eram um confronto entre «os que falam de forquilhas e de raça branca» e os que «falam de treinar, empregos, crescimento e Europa».

Ora nas eleições Gori ficou mais de vinte pontos atrás de Fontana...o qual por sua vez declarou na semana passada à BBC que embora fosse impossível expulsar todos os imigrantes ilegais rapidamente, «temos de o começar a fazer.»

Em 2015 o seleccionador nacional de futebol de Itália, Arrigo Sacchi, comentou a propósito de uma equipa juvenil milanesa que «ver tantos jogadores de cor, ver tantos estrangeiros, é um insulto ao futebol italiano». Não é provavelmente o único italiano a pensar assim - uma sondagem publicada em 2016 indica que cinquenta e três por cento dos Italianos concorda com a afirmação «ter um número crescente de pessoas de muitas raças diferentes, de muitos grupos étnicos e nacionalidades no nosso país» tornava a Itália num sítio pior.

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Fonte: https://theintercept.com/2018/03/06/landslide-win-italian-candidate-promised-defend-white-race/

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Confirma-se novamente, mais uma vez, mais outra, sempre mais outra, o que tenho dito: a Democracia é uma aliada natural do Nacionalismo - o Povo não tem medo do «racismo», tem é medo do fim da liberdade (e com razão), tal como tem medo da iminvasão (também com razão).