quarta-feira, dezembro 27, 2017

NOVO GOVERNO AUSTRÍACO PARECE PROMETER SER UM BALUARTE EUROPEU CONTRA A IMINVASÃO

Karin Kneissl, ministra das Relações Exteriores do novo governo austríaco, por insistência do líder do partido nacionalista FPO

O Partido Popular da Áustria, anti-imigração e o Partido da Liberdade da Áustria, anti-establishment chegaram a um acordo, formando uma nova coligação para governar a Áustria nos próximos cinco anos. A inovadora aliança política, que tomou posse em 18 de Dezembro, está preparada para projectar a Áustria na vanguarda da resistência da Europa Ocidental à imigração em massa do mundo muçulmano.
O chanceler eleito Sebastian Kurz, 31 anos, que venceu as eleições gerais da Áustria em 15 de Outubro, cuja promessa de campanha eleitoral de pôr fim a imigração ilegal, governará ao lado de Heinz-Christian Strache, 48, líder do Partido da Liberdade, que alertou que a imigração em massa está "islamizando" a Áustria. Segundo o acordo, Strache tornar-se-á vice-chanceler, o Partido da Liberdade também assumirá o controle dos ministérios da Defesa, do Interior e das Relações Exteriores.
Kurz tem sido feroz crítico da política de portas abertas para a imigração da chanceler alemã Angela Merkel, que permitiu a entrada no país de mais de um milhão de imigrantes, a maioria do sexo masculino, provenientes de África, da Ásia e do Médio Oriente, nos últimos dois anos.
Quando exercia o cargo de ministro das relações exteriores, Kurz actuou de forma decisiva na aprovação pelo parlamento de uma nova e revolucionária lei que regulamenta a integração dos imigrantes. A assim chamada Lei de Integração, que proíbe os véus muçulmanos (que cobrem o rosto) em espaços públicos e também proíbe os radicais islâmicos de distribuírem cópias do Alcorão, estabelece regras e responsabilidades inequívocas a candidatos a asilo e refugiados já autorizados, aos quais foram concedidos vistos de residência no país.
A nova lei também exige que imigrantes de países não pertencentes à UE assinem um "contrato de integração" que os obriga a aprenderem o idioma alemão, tanto escrito quanto falado e se inscrevam em cursos que tratam dos "valores básicos da ordem jurídica e social da Áustria". Os imigrantes também ficam obrigados a "adquirirem conhecimento da ordem democrática e dos princípios básicos dela derivados".
Anteriormente Kurz foi determinante na reformulação da centenária Lei do Islão da Áustria (Islamgesetz), que rege o estatuto dos muçulmanos no país. A nova lei, aprovada em Fevereiro de 2015, tem como meta integrar muçulmanos e combater o radicalismo muçulmano promovendo um "Islão com carácter austríaco." A lei também realça que a lei austríaca tem prioridade sobre a Lei Islâmica (Sharia) para os muçulmanos que vivem no país.
A população muçulmana da Áustria já passa de 700 mil habitantes (aproximadamente 8% da população), acima dos cerca de 340 mil (4,25%) em 2001 e dos 150 mil(2%) em 1990, de acordo com dados compilados pela Universidade de Viena.
A enorme guinada demográfica e religiosa em curso na Áustria, tradicionalmente um país católico romano, parece irreversível. Em Viena, onde a população muçulmana já ultrapassa os 12,5%, estudantes muçulmanos já superam em número os estudantes católicos nas escolas de ensino médio e fundamental II. Estudantes muçulmanos também estão prestes a ultrapassarem os católicos nas escolas vienenses de ensino fundamental I.
Ao mesmo tempo, a Áustria emergiu como base importante para o Islão radical. A Agência para a Protecção do Estado e Contra-terrorismo da Áustria (BVT) alertou para a "explosiva radicalização do cenário salafista na Áustria". O salafismo é uma ideologia anti-ocidental que busca impor a Lei Islâmica (Sharia).
"A consequência da imigração nos últimos anos está mudando o nosso país não de maneira positiva, mas negativa" salientou Kurz, cuja plataforma de campanha era "lei e ordem": "a imigração descontrolada destrói a ordem de um país".
Strache, defensor de Israel, que distanciou o seu partido da retórica da Extrema-Direita austríaca, insiste que o anti-semitismo não tem lugar no seu partido, apelando a uma frente comum contra os islamistas. Também prometeu "garantir que os boicotes (contra produtos israelitas) sejam retirados da pauta".
Durante uma visita em Abril de 2016 ao memorial do Holocausto Yad Vashem em Jerusalém, a convite do partido Likud do primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu, Strache ressaltou: "Para nós, é importante actuar contra o anti-semitismo e também contra o Islamismo e o terrorismo, trocar ideias sobre os problemas que temos em comum. O anti-semitismo geralmente emerge com cara nova desenhada pelo Islamismo e pela Esquerda.
"Temos muito em comum (com Israel). Eu digo sempre, se alguém definir o Ocidente judaico-cristão, logo Israel representa uma espécie de fronteira. Se Israel fracassar, a Europa fracassará. E se a Europa fracassar, Israel fracassará".
Strache disse que Merkel é "a mulher mais perigosa da Europa" devido à sua política de imigração, acrescentando reiteradamente que o Islão "não faz parte" da Áustria. Strache também advertiu que o "influxo descontrolado de imigrantes estranhos à nossa cultura, que se infiltram no nosso sistema de estado de bem-estar social... não torna a guerra civil a médio prazo improvável". Céptico em relação à Europa, Strache classificou a União Europeia de "monstro burocrático", realçando que a Grã-Bretanha "sair-se-á provavelmente bem melhor após o Brexit".
Cedendo à insistência de Strache, Karin Kneissl, especialista independente em problemas do Médio Oriente que fala oito línguas, incluindo Árabe e Hebraico, será a nova ministra das Relações Exteriores da Áustria. Kneissl, crítica feroz do presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, a quem ela descreveu como "César de Bruxelas". Também criticou a política de imigração de Merkel como "extremamente negligente". Kneissl salientou que a maioria dos "refugiados" que chegam à Europa são predominantemente jovens do sexo masculino entre 20 e 30 anos que são "imigrantes económicos controlados pela testosterona". Numa entrevista para a televisão austríaca, Kneissl disse que uma das principais razões para as revoltas no mundo árabe é que "muitos jovens árabes não mais podem encontrar uma esposa porque não têm trabalho nem casa própria e, portanto, não conseguem alcançar o estatuto de homem numa sociedade tradicional".
O presidente do Partido da Liberdade, Herbert Kickl, autor dos discursos do já falecido líder do partido, Jörg Haider, confidente de Strache, ocupará o cargo de Ministro do Interior, posição-chave da segurança interna e do controle de fronteiras; Mario Kunasek, militar de carreira, ocupará o cargo de ministro da Defesa. Dos 16 futuros ministros de governo, somente Kurz tem experiência de gabinete.
Um documento de 180 páginas explica o programa do novo governo desde a posse até 2022. O documento assegura que o governo tomará duras medidas para reprimir o Islão político, acabar com a imigração ilegal, acelerar as decisões sobre asilo e patrocinar uma reunião de cúpula da UE sobre imigração quando a Áustria ocupar a presidência da UE no segundo semestre de 2018.
O documento também promete dar aos austríacos mais oportunidades de votarem em referendos, embora se recuse explicitamente em permitir que haja um referendo no tocante à continuidade do país como membro da União Europeia.
Além disso, o documento promete: exigir que os imigrantes aprendam Alemão, que os jardins de infância para imigrantes que não saibam o suficiente da língua alemã repitam o jardim de infância antes de ingressarem no 1º ano do ensino fundamental, punir com mais rigor os crimes sexuais, incrementar o poder de defesa da Áustria, contratar mais polícias, reduzir a burocracia e não aumentar impostos.
No entanto, o documento defende um forte compromisso com a União Europeia: "somente numa Europa forte poderá existir uma Áustria forte na qual possamos aproveitar as oportunidades do século XXI".
Alguns observadores disseram que o compromisso manifestado por Kurz em relação à União Europeia visava acalmar os ânimos na Europa no tocante aos objectivos da política céptica em relação à Europa e anti-islamização do Partido da Liberdade. Outros acham que Kurz é pragmático, "anti-establishment e a favor do establishment ao mesmo tempo".
Mesmo assim, Kurz prometeu rejeitar a quota obrigatória para a entrada no país de imigrantes exigida pela União Europeia. "Vou trabalhar para mudar essa política equivocada quanto aos refugiados", salientou ele. "Sem a protecção adequada das fronteiras externas da UE, não abordaremos o problema da imigração ilegal".
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Soeren Kern é membro sénior do Instituto Gatestone sediado em Nova Iorque.
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Fonte: https://pt.gatestoneinstitute.org/11621/austria-islamizacao


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Nada é perfeito e a participação do actual primeiro-ministro numa iniciativa para construir um «Islão austríaco» tem um certo fedor a tentativa integracionista de alógenos, o que nunca é bom para a identidade; nisso, valha a eventual intervenção do dirigente do FPO, que repete frontalmente que o Islão não faz parte da Áustria. A posição deste último a respeito do anti-semitismo e de Israel é igualmente positiva, basicamente, tirando o pormenorzito de querer reforçar a alegada identidade judaico-cristã da Europa, mas isso depois logo se vê, a seu tempo. Resta saber se o FPO vai conseguir que o partido vencedor das eleições cumpra o prometido...

1 Comments:

Blogger Titan said...

Os imigrantes terceiro-mundistas devem ser é barrados de entrarem, e não estarem com programas de integração pagos pelos nacionais para os tipos fazerem menos merda.

27 de dezembro de 2017 às 21:05:00 WET  

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