quarta-feira, dezembro 13, 2017

FILÓSOFO ALERTA PARA INVASÃO MUÇULMANA DA EUROPA

O filósofo e escritor Lou Marinoff considera que a Europa tem de "enfrentar a realidade" sobre a crise migratória, aceitando que esta não é uma questão humanitária, mas sim "uma invasão" em "câmara lenta" por parte do Mundo muçulmano: "A primeira coisa que a Europa tem de fazer quanto às migrações é enfrentar a realidade. E os vossos políticos não vão enfrentar a realidade da situação", disse o filósofo em entrevista à Agência Lusa, à margem das Conferências do Estoril, a decorrer até Mércores.
Nascido em Montreal (Canadá), Lou Marinoff fundou o movimento de aconselhamento filosófico e a American Phillosophical Practicioners Association (APPA). Aconselhou líderes políticos, escreveu obras como "Mais Platão, Menos Prozac" ou "O Caminho do Meio" e descreve-se como "um conservador".
Não deixa dúvidas quanto a isso ao ser questionado sobre a crise migratória que afecta a Europa, cujas fronteiras terrestres e marítimas (sobretudo Itália e Grécia) têm sido inundadas com milhares de refugiados e imigrantes provenientes do Médio Oriente (em fuga da guerra na Síria) e da África sub-saariana.
"O que está a ser realçado é o aspecto humanitário da crise das migrações. Eu sou um humanista e acredito fortemente em oportunidades e liberdade e esperança. Mas também acredito que o multiculturalismo é completamente ridículo", afirma Lou Marinoff, pouco depois de ter interrompido a entrevista para cumprimentar Nigel Farage, o antigo líder do partido pró-Brexit no Reino Unido, o UKIP.
"Estou muito próximo da visão dele", diz o professor, enquanto um colega orador nas conferências lhe mostra uma foto de telemóvel em que aparece a trocar umas palavras com Farage, retomando depois o seu raciocínio, contrário ao multiculturalismo.
"As culturas não são todas iguais, se fossem não teríamos dois ou três milhões de imigrantes. Se as culturas fossem todas iguais ninguém sairia dos seus países. Algumas culturas conseguiram produzir resultados por causa dos princípios sobre os quais foram fundadas", realça o professor, numa referência às sociedades ocidentais.
"Sejamos francos: o mundo muçulmano é um desastre economicamente, porque ainda não separou o Estado da mesquita. E até que tenham uma sociedade civil forte, não terão uma política económica forte", completa.
Marinoff nota uma diferença essencial entre as gerações de imigrantes muçulmanos: a do século XX e a actual.
O professor recordou que os Estados Unidos absorveram, só no século XX, "mais de 42 milhões de imigrantes".
"Cada um deles sentiu-se feliz e agradecido por poder dizer que era americano. [A Europa] teve gerações de muçulmanos, que vieram da Indonésia para a Holanda, a tornarem-se muçulmanos laicos, parceiros na sociedade civil. Turcos na Alemanha a fazerem parte da sociedade. Um Islão laico, como há um Cristianismo laico, um Judaísmo e um Budismo laicos", sublinha.
Já a nova geração muçulmana, afirma, "está radicalizada", "interpreta literalmente a 'jihad'" e veio para a Europa "para impor a 'sharia'" [a lei islâmica].
"E assim que tiverem os números do seu lado - já o estamos a ver no Londristão, na Suécia, na Alemanha - será um completo desastre", disse o professor.
Questionado sobre o caso de Portugal, em que as comunidades muçulmanas convivem tranquilamente com os cidadãos de outras religiões, Marinoff reitera que se trata de uma questão de tempo e de números"Portugal, por enquanto, tem sido poupado. Os muçulmanos não vieram [para o Ocidente] para assimilar. Vieram para conquistar, em câmara lenta. Eles estão a lembrar-se de 1492 [ano em que Castela conseguiu expulsar os mouros da Península Ibérica]. Por enquanto são pacíficos. Mas já podemos ver o que estão a fazer em França, em Inglaterra, na Alemanha e na Áustria", exemplifica, numa visão extremista da relação entre as duas culturas.
"Quando conseguirem massa crítica, acima dos 4% - uma percentagem baseada em dados empíricos - significa que já têm enclaves, onde a polícia já não entra, onde você já não é bem-vindo, onde as mulheres terão de usar véu ou serão violadas, agredidas ou molestadas. Recusam-se a obedecer à lei e querem impor a 'sharia uber alles'", sentenciou.
O terrorismo, afirma, "é apenas uma táctica".
"Para que fiquemos amedrontados e tentemos acalmá-los, dando-lhes ainda mais poder. É um desastre", disse.
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Fonte: https://www.dn.pt/lusa/interior/entrevista-mundo-muculmano-esta-a-invadir-europa-em-camara-lenta---lou-marinoff-8518892.html

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Haja mais mentes lúcidas a dizer o óbvio. Nem sequer é preciso grande inteligência para observar o que acima se lê. A táctica do «polícia-bom/polícia-mau», descrita no último parágrafo, é por demais evidente. Os muçulmanos falsamente moderados não estão a mostrar grande inteligência para enganar a elite político-culturalmente reinante no Ocidente. Na esmagadora maioria dos casos, os muçulmanos falsamente moderados não parecem sequer especialmente inteligentes - a ambiguidade desonesta do seu discurso topa-se à légua, a esperteza saloia que o caracteriza não engana nenhum ocidental de nível intelectual normal. A questão é mais profunda e mais grave que a do intelecto - a questão é moral, é «espiritual», porque quem manda no Ocidente crê, com devoção «religiosa», em dois dogmas: há obrigação moral de deixar entrar toneladas de muçulmanos pela Europa adentro e há obrigação moral de negar o direito a qualquer salvaguarda europeia no que respeita à identidade e à segurança dos Europeus. Porque sim, porque há, porque as fronteiras são malignas e tudo o que separa as pessoas umas das outras é mau, é mau porque é mau e acabou. A partir desta posição moral é que depois, à posteriori, se desenvolve a parte propriamente intelectual - isto é o intelecto ao serviço da moral universalista. Primeiro, o dogma - depois, o raciocínio para defender e impingir o dogma ao povinho. É nesta altura que espíritos «críticos» - clérigos ou devotos da Santa Madre Igreja Anti-Racista e Multiculturalista dos Últimos Dias do Ocidente - resolvem dizer, por exemplo, que a visão de Marinoff é «extremista», para usar um termo aplicado pelo jornalista que escreveu a notícia... O que Marinoff fez, no comentário à diferença entre o comportamento da comunidade muçulmana em Portugal e noutros países europeus, o que o filósofo aí fez foi expor o que de facto se passa em todos os lugares do mundo e da História, do espaço e do tempo, onde os muçulmanos tiveram poder diante dos não muçulmanos.