DESTACADA FIGURA DO NACIONALISMO BRANCO NORTE-AMERICANO É PROIBIDO DE VIAJAR NO ESPAÇO SCHENGEN
O supremacista branco norte-americano Richard Spencer foi esta semana proibido de circular no espaço Schengen. Os 26 países europeus onde é possível viajar sem visto vetaram a sua entrada durante cinco anos, informou a Associated Press.
No mês passado, a Polónia opôs-se à participação de Spencer - líder de um ‘think tank’ nacionalista, o National Policy Institute - num seminário organizado por ocasião do dia da independência do país e numa conferência internacional da Extrema-Direita.
“Estou a ser tratado como um criminoso pelo governo da Polónia. É uma loucura”, insurgiu-se Spencer: “Eu não fiz nada. Do que é que me acusam?”
Depois de conhecer a posição do Ministério dos Negócios Estrangeiros polaco, Richard Spencer acabou por cancelar a sua deslocação.
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Fonte: http://expresso.sapo.pt/internacional/2017-11-23-Supremacista-branco-norte-americano-proibido-de-viajar-no-espaco-Schengen
Deve recordar-se que no mês passado o ministro dos Assuntos Estrangeiros polaco, Witold Waszczykowski, descreveu Spencer como «alguém que falseia o que aconteceu durante a II Guerra Mundial, falseia o Holocausto. Não deve aparecer publicamente, especialmente não na Polónia.» (Fonte: http://www.telegraph.co.uk/news/2017/11/23/american-white-nationalist-richard-spencer-banned-26-european/)
Talvez quem mande na Polónia esteja a querer demarcar-se dos Nacionalistas radicais, num esforço talvez ingénuo ou de motivações mal conhecidas para não parecer um país «de Extrema-Direita» (eventualmente a troco de algo que não está à vista), talvez a decisão se deva a um genuíno pudor ofendido a respeito do revisionismo do holocausto, uma teoria que de facto arranja mais chatices do que vantagens para os Nacionalistas, talvez a beatice instalada no poder governamental polaco rejeite o «racismo», talvez outra coisa qualquer, mas uma coisa é certa: esta proibição de entrada contra um fulano que não é acusado de nenhum crime contraria frontalmente a Democracia e em particular a nossa amada Isegoria ou Liberdade de expressão... que mais nenhum país europeu conteste esta decisão diz o resto a respeito da democraticidade dos líderes europeus, não surpreendendo absolutamente nada quem já há muito lhes observe o receio de que haja nacionalistas a falar em discurso directo ao povo.
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Deve recordar-se que no mês passado o ministro dos Assuntos Estrangeiros polaco, Witold Waszczykowski, descreveu Spencer como «alguém que falseia o que aconteceu durante a II Guerra Mundial, falseia o Holocausto. Não deve aparecer publicamente, especialmente não na Polónia.» (Fonte: http://www.telegraph.co.uk/news/2017/11/23/american-white-nationalist-richard-spencer-banned-26-european/)
Talvez quem mande na Polónia esteja a querer demarcar-se dos Nacionalistas radicais, num esforço talvez ingénuo ou de motivações mal conhecidas para não parecer um país «de Extrema-Direita» (eventualmente a troco de algo que não está à vista), talvez a decisão se deva a um genuíno pudor ofendido a respeito do revisionismo do holocausto, uma teoria que de facto arranja mais chatices do que vantagens para os Nacionalistas, talvez a beatice instalada no poder governamental polaco rejeite o «racismo», talvez outra coisa qualquer, mas uma coisa é certa: esta proibição de entrada contra um fulano que não é acusado de nenhum crime contraria frontalmente a Democracia e em particular a nossa amada Isegoria ou Liberdade de expressão... que mais nenhum país europeu conteste esta decisão diz o resto a respeito da democraticidade dos líderes europeus, não surpreendendo absolutamente nada quem já há muito lhes observe o receio de que haja nacionalistas a falar em discurso directo ao povo.
2 Comments:
É mesmo uma palhaçada. O mais obsceno é que mal ou bem o gajo é branco e defende os interesses da sobrevivencia dos brancos e a Europa é o berço da raça branca. Fica assim á vista que a Europa está ocupada.
E se calhar em Africa o gajo pode oficialmente entrar! E se calhar na Asia tambem.
Richard Spencer, um supremacista branco. facepalm
acclaim
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