COMISSÃO DE TRABALHADORES DOS CTT QUER RE-NACIONALIZAÇÃO DA EMPRESA
O Bloco de Esquerda (BE) quer o regresso dos CTT à esfera do Estado. Os bloquistas receberam esta Martes a comissão de trabalhadores daquela empresa e, no final do encontro, fizeram saber que consideram haver motivos para a renacionalização.
O deputado José Soeiro explicou aos jornalistas, no Parlamento, que o contrato de privatização prevê isso mesmo, em caso de quebra do que está estipulado a empresa pode ser resgatada.
“Entendemos que aquilo que têm apontado os relatórios da ANACOM, que o desrespeito que a empresa tem tido do ponto de vista do cumprimento do serviço e também de todas as práticas que tendem a esvaziar, a destruir a empresa e a incumprir as suas obrigações, são motivos suficientes para que o Estado possa invocar em nome do interesse público o resgate da empresa. Isso está previsto no contrato de concessão”, afirma José Soeiro.
O deputado bloquista defende que é preciso salvar os CTT de uma administração que “tem basicamente interesse no banco e que está a degradar completamente as valências de serviço público, como a distribuição de correio e de encomendas”.
O Bloco de Esquerda vai mesmo agendar um debate sobre o assunto, que só deverá acontecer em 2018, tendo em conta que a agenda parlamentar está marcada até ao final de Dezembro.
A renacionalização dos CTT é também a intenção de José Rosário, da comissão de trabalhadores da empresa, que denunciou que a administração está a distribuir dividendos acima dos lucros obtidos e começou um processo de rescisões amigáveis que pode atingir 400 pessoas.
“Precisamos urgentemente de gente nas áreas operacionais, mas a empresa está apostada em reduzir pessoal. Essa redução vai reflectir-se num agravamento do serviço, porque nós já não temos hoje condições em todo o território nacional para assegurar uma distribuição domiciliária cinco dias por semana nem um atendimento dentro dos padrões de qualidade contratualizados”, adverte José Rosário.
Segundo o representante da comissão de trabalhadores, “há pessoas a esperar cinco dias, 15 dias, por uma carta e isto nunca aconteceu nos CTT”.
Os CTT têm um universo de mais de dez mil trabalhadores. Segundo estes representantes, alguns podem estar em risco de saída devido a um processo de reestruturação da empresa.
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Fonte: http://rr.sapo.pt/noticia/99530/be-quer-renacionalizar-os-ctt-administracao-esta-a-destruir-a-empresa?utm_source=rss
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Constata-se, mais uma vez, que afinal o sector privado não é sempre «o mais competente» e que a entrega a privados daquilo que ao Estado pertence só serve para beneficiar meia dúzia de rapinas, não a população autóctone.
13 Comments:
O setor privado vai ser sempre o mais competente quando ele tiver concorrência de outras empresas privadas. Caso esse "setor" privado fizer acordo com o Estado (governo) a tendencia será sempre prestar um péssimo serviço para a população
LIVRE CONCORRÊNCIA SEMPRE!
NÃO AO MONOPÓLIO ESTATAL E PRIVADO, QUANDO ESTE SE ALIA AO ESTADO!
O Caturo e os da laia dele, hoje estao eufóricos porque morreu o Belmiro de AZevedo.
PCP contra voto de pesar pela morte de Belmiro de Azevedo. BE absteve-se
Sempre que morre um empresario, não importa qual, os comunistas da função publica ficam felizes porque os socialistas sempre se espumaram de inveja de quem tem sucesso sem ter que viver à custa dos impostos dos outros.
Esquecem esses comunistas que é a riqueza criada pelos empresarios que permite que os funcionarios publicos recebam salarios milionarios.
Por ultimo, falam em baixos salarios, acontece que cada empresario gasta mais de 900 euros * 14 meses com cada funcionario que receba o salario minimo, eu desafiava esses comunistas a deixarem a funçao publica e a abrirem negocios a pagar mais de 900 euros (que é quanto custa o salario minimo) a cada funcionario.
O gajo que veio para aqui fazer a festa e deitar os foguetes - eu nem falei hoje do Belmiro - está com ganas de ecoar os queixumes ridículos da cambada plutocrática que tem medo da mais elementar justiça social. Eufórico com a morte do magnata português não estou, foi um tipo que enriqueceu e morreu, como alguns outros. Não vejo é razão para o endeusar depois de ele ter a distinta lata de dizer «não sei porque é que a economia não há-de ser baseada em mão-de-obra barata.» Foi portanto um dos agentes da terceiro-mundice cá no burgo.
A seguir, o anónimo desfia o relambório de que os empresários é que pagam os ordenados ao país todo e mai' não sei quê. Escapa a esta gentinha uma série de pormenores óbvios: nenhum grande empresário constrói «sozinho» SEJA O QUE FOR; essa merda de «ai, fulano tal construiu um império sozinho!!!, sozinhinho mesmo, sozinhinho de todo!!!» é TRETA. Todo o grande empresário precisa de trabalhadores para lhe construírem o edifício da fábrica e para trabalhar nas linhas de montagem... Precisa também de serviços de água, luz, gás, precisa de segurança, precisa que haja medicina, educação, etc. - e é aqui que entram os funcionários públicos, vitais para que possa haver um Estado, o qual é por sua vez vital para que qualquer espécie de economia além da economia de subsistência possa existir. Sem todo este funcionalismo público, chapéu, nem paz haveria para o empresário dormir descansado sem receio de lhe rebentarem o Mercedes à bomba... Não há pois razão alguma para que se parta do princípio de que os funcionários públicos são merda e têm é muita sortezinha por poderem comer uma sopinha ao jantar e poderem ter um tecto sob o qual possam dormir, benesses que os bons dos empresários lhes concedem porque são uns gajos porreiros... É preciso que cada vez mais povo desperte para perceber isto: se não há o direito ao salário condigno, então também não há, por exemplo, direito à propriedade, muito menos à propriedade abertamente luxuosa construída por um empresário «sozinho!!!!!!» à custa de pagar salários mete-nojo ao povinho.
Quanto aos que se queixam por terem de gastar novecentos euros por cada empregado, e queriam ver «os comunas da função pública» a ter de o fazer, pois bem, «quem não tem competência, não se estabelece» ou então vai estabelecer-se para o caralho mais velho abaixo da linha do Equador, lá para a Áfricas mais desgraçadas, que aí é que aceitam isso tudo e ainda agradecem muito ou então levam com a chibata.
Já agora, que se fala de pôr-se no lugar do outro, gostava de ver um desses empresários queixosos a ter de viver com quinhentos euros por mês durante pelo menos um ano...
Portugal está atulhado de imbecis, invejosos e consequentemente comunistas...o que é uma redundância.
Estão pobres e com um ordenado miserável, e os culpados são os empresários? Ohh seus idiotas de meia tijela, vocês quando vão receber o salário não sabem ver o recibo? Quando vão à bomba de gasolina não sabem que dois terços são impostos, não sabem a carga fiscal do patrão que é roubado e consequentemente não sobra nada para aumentar salários, quando pagam a luz não sabem que tem lá uns extras para vos embrutecer na TV estatal com altos salários a seres abjectos, não sabem que estão a pagar a lobbies que compraram o legislador? Não sabem quantos impostos tem um simples automóvel? Quando pagam o gás igual, quando compram pão, leite, fruta, carne, peixe, não sabem que o estado leva tudo em fatias para vos entregar uns serviços mal amanhados, muitos deles que ninguém precisa, quando a vossa câmara municipal cobra derrama às empresas está a roubar parte do vosso salário, para gastar em foguetes, que o IMI é um crime que vos tira pão da mesa?!
Além de pobres, invejosos, são umas bestas quadradas.
Sempre que se fala em lembrar ao povo a necessidade de tomar o que é seu e exigir aos plutocrtas aquilo a que tem direito, há sempre uns atrofiados de merda prenhes de esperteza saloia a acusarem de «invejosos» o que só querem o que é seu por direito... ultimamente, a variante que tais labrostes mais usam é a de tentar desviar as atenções para «os impostos!!!!» Portanto, «não olhem para nós!, que temos os bolsos cheios por vos pagarmos salários de merda, olhem, ãh, olhem para os impostos!!!!, o Estado é que vos rouba e nos rouba a todos nós!!!!»
Esperteza da mais saloia no seu pior sentido, sem dúvida.
Quem assim fala quer ignorar que os impostos que se pagam ao Estado são fundamentais para que o Estado possa facultar ao Povo direitos fundamentais, como o direito à segurança, à saúde e à educação, direitos estes que por acaso muito plutocrata que por aí anda queria poder negar para a seguir com eles poder fazer negócio...
Nenhum grande empresário tem um pingo de vergonha na fuça em queixar-se dos impostos num dos países da Europa onde o salário mínimo é mais miserável, onde a produtividade aumenta mais do que os salários e onde os mais ricos pagam menos impostos, como aqui se atesta:
http://gladio.blogspot.pt/2006/08/os-portugueses-submetem-se-uma-elite.html?m=0
Agora, a garantia é da dada pela Organização Mundial do trabalho (OIT): Portugal foi um dos países em que a proporção dos salários no rendimento nacional mais diminuiu, passando de 60% do total do rendimento nacional em 2003 para os 52% em 2014, refere o Relatório Global sobre Salários, que pode ler na íntegra e no original aqui.
Diz aquele indicador que se os salários reais médios subirem menos do que a produtividade, então o rendimento nacional também diminuiu. Isto quer dizer, por outras palavras, que os lucros deste aumento de produtividade não são distribuídos pelos trabalhadores mas são convertidos em rendimentos para os investidores.
De acordo com o documento, que será discutido esta quinta-feira, 30 de março, no Instituto Superior de Economia e Gestão, em Lisboa, Portugal foi um dos países em análise onde mais caiu a proporção dos salários no rendimento nacional, “com consequências sociais e económicas negativas”, tendo sido considerado “um dos países mais desiguais”.
https://www.delas.pt/salarios-produtividade-e-rendimento-portugal-mais-desigual/
"em qualquer país que leva os impostos a sério", este grupo de privilegiados garante habitualmente cerca de 25% da receita do IRS do ano (palavras de Azevedo Pereira). Por cá, os nossos multimilionários apenas asseguravam 0,5% do total de imposto pessoal. Ou seja, (conclusão nossa), como estamos em Portugal, onde estas coisas da igualdade perante a lei e a equidade tributária são aplicadas com alguma flexibilidade, os "multimilionários" pagam 500 vezes menos do que seria suposto.
http://gladio.blogspot.pt/2015/12/sobre-as-familias-mais-ricas-que-em.html?m=0
Um país de bananas governado por sacanas, sem dúvida. Parece que andam mesmo a pedir outro 25 de Abril, depois queixam-se...
Acho graça aos falhados na vida armados em «justiceiros».
Passaram décadas sem dobrar o espinhaço a mandar bitaites atrás de um computador.
Chegam a certa idade, e ficam ressabiados por não terem o salário que pretendem.
É simples! Mandem o patrão â fava e montem o seu próprio negócio.
Mas isso tá quieto porque dá muito trabalho.
E deixar o empreguinho do estado garantido para o resto da vida e arregaçar as mangas, ainda menos.
E eu que o diga que há mais de 40 anos me levanto às seis da matina e trabalho 14 ou mais horas por dia.
E sozinho porque nunca tive empregados!
E depois vêm os lorpas preguiçosos a cagarem postas de pescada.
A inveja sempre imperou cá em Portugal, mas o que vale é dos fracos não reza a história.
«Quem assim fala quer ignorar que os impostos que se pagam ao Estado são fundamentais para que o Estado possa facultar ao Povo direitos fundamentais, como o direito à segurança, à saúde e à educação, direitos estes que por acaso muito plutocrata que por aí anda queria poder negar para a seguir com eles poder fazer negócio...»
O Estado só fornece serviços de merda!
A esquerda caviar foge delers como o diabo da cruz.
O Estado Português tem por acaso um dos melhores serviços de saúde do mundo, não graças à direitinha par(a)lamentar, que votou vencida contra a instauração do SNS no início da década de oitenta. Se a Esquerda caviar foge deste serviço, não sei, mas parece-me francamente estúpida se o fizer - tenho bem perto de mim um caso familiar de quem foi incomparavelmente mais bem tratado no serviço público de saúde que no privado.
Quanto a invejas de que falam alguns incomodados... Todo o mal do país fosse a inveja... pior que a inveja, muito pior, é a subserviência - é aliás por isso que apesar de haver «tanta inveja» cá no burgo, os ricos em Portugal são cada vez mais ricos, pagando salários nojentos aos trabalhadores, daí que o fosso sócio-económico aumente. E depois aparecem sempre os caganifrates chico-espertos, que desprezam os demais trabalhadores e juntam-se de bom grado a quem os oprime, porque quer é estar do lado dos que mandam - é a típica figura do graxista que é fraco com os fortes e forte com os fracos. O seu guincho é previsível: «Estão na merda?, aguentem caladinhos!!!, não se atrevam a exigir serem tratados como nos países civilizados, que isso são luxos lá deles estrangeiros, a gente aqui tem outra forma de vida e eu próprio trabalho há duzentos e cinquenta anos trinta e sete horas por dia mesmo nos feriados e nos fins de semana todos sem faltar nenhum, e nem tenho tempo para andar sempre aqui à espreita a ler e a comentar contra quem divulga ideias perigosas junto do povinho, vade retro comunagem!, portanto vocês têm de aguentar comer merda e gramar salários abaixo de cão enquanto a patronagem merecedora vive ricamente com o produto do vosso suor mesmo na vossa fuça e assim mesmo é que é, e se dizem que não é porque são invejosos!!!!!» Cago de alto no moralismo «trabalhador» de tal cáfila que não tem vergonha nenhuma na cara.
AH AH AH O GAJO A RECONHECER QUE NÃO PASSA DE UM INVEJOSO.
MAS QUANTO A ARREGAÇAR AS MANGAS E IR TRABALHAR NO DURO PARA SINGRAR , TÁ DE CHUVA!
Olha o gajo a fugir à conversa mas sem negar que é subserviente e que se põe ao lado dos mais fortes contra o povo que recebe salários de merda... «trabalhem, mouros!!, não discutam, aguentem!!!»... É o chamado «aguenta, aguenta», como diz o outro, tio dele...
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