MINISTRO ALEMÃO DIZ QUE PRESENÇA MACIÇA DE MUÇULMANOS EM CERTAS ÁREAS DO PAÍS JUSTIFICA AÍ A INSTITUIÇÃO DE UM FERIADO MUÇULMANO
Os conservadores da coligação governista da chanceler Angela Merkel estão num sábado (14) agitado após o ministro do Interior, Thomas de Maiziere, sugerir criar um feriado muçulmano na Alemanha.
"Porque não se deve considerar um feriado muçulmano em partes do país onde muitos muçulmanos vivem?", indagou Maiziere.
A Alemanha é o lar de cerca de 4,4 milhões de muçulmanos e há uma porção considerável de muçulmanos no grupo de mais de 1 milhão de imigrantes que chegou ao país europeu nos últimos anos.
A ideia do ministro do Interior, entretanto, não agradou a Alexander Dobrindt, líder do partido União Social-Cristã (USC, na sigla em Alemão) no Parlamento. "A herança cristã da Alemanha não é negociável", disse Dobrindt ao jornal Bild. O político da União Social-Cristã também afirmou que a criação de um feriado muçulmano está "fora de questão".
Neste domingo, a Alemanha realizará eleições regionais que funcionarão como um teste para Angela Merkel. A actual chanceler conseguiu o seu quarto mandato consecutivo, mas não terá maioria no Parlamento e viu uma ascensão da Direita nacionalista. Merkel precisará de formar uma coligação para governar.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/europa/201710149588583-ministro-alemao-desperta-debate-criacao-feriado-muculmano/
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Que haja já um ministro da maior potência económica da UE a dizer uma destas mostra bem o estado avançado da xenofilite, e dimitude, no seio da elite político-cultural reinante. A lógica do seu argumento é indesmentível e perfeitamente coerente, para quem despreze por completo o princípio do autóctone, ou seja, para quem se cague para o pequenito pormenor de que os imigrantes muçulmanos só estão na Alemanha ou por favor (refugiados) ou para trabalhar... nunca foi dito aos Alemães, ou a quaisquer outros europeus, que a chegada de alógenos lhes ia descaracterizar o país, quando não usurpá-lo. Quer dizer, foi-lhes dito pelos Nacionalistas, mas esses ou não tinham meios para chegar ao grande público ou eram desprezados como paranóicos racistas...
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