sexta-feira, outubro 13, 2017

Vernes, 30 de Maio de 2778 AUC

«FEIRANTES» APANHADOS EM CRIME DE CONTRAFACÇÃO QUE LHES DAVA PARA CIMA DE UM MILHÃO DE EUROS RECEBERAM ALÉM DISSO MILHARES DE EUROS DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

Fernando Silva e Conceição Monteiro, um casal de feirantes de Castelo Branco que, entre 2007 e 2012, fez circular nas suas contas bancárias 1,7 milhões de euros resultantes da venda de material contrafeito e que, ainda assim, recebeu indevidamente mais de 40 mil euros através do Rendimento Social de Inserção, foram ontem condenados a 10 e a 7 meses de prisão com pena suspensa por um ano. Os 1,7 milhões de euros, obtidos da venda directa de artigos de marca contrafeitos, reverteram para o Estado.
O tribunal albicastrense condenou os arguidos apenas pelo crime de venda de material contrafeito, que era feita em Portugal e em Espanha, e absolveu-os das acusações de fraude fiscal qualificada, burla tributária e branqueamento. No primeiro caso, justificou o juiz, "não se podem cobrar impostos sobre rendimentos ilícitos", no segundo "não ficou provado que os arguidos tenham tido uma atitude activa para enganar a segurança social". E quanto ao crime de branqueamento, "esse não é da responsabilidade dos arguidos, mas das empresas que forneceram o material contrafeito e que serão responsabilizadas". O casal vai ter ainda de indemnizar sete marcas de vestuário e calçado num valor total que ultrapassa os 25 mil euros. Fernando Silva, de 43 anos, foi ainda condenado a uma multa de 900 € por posse de uma caçadeira do pai, para a qual não tinha licença. O colectivo de juízes absolveu o casal da acusação de burla tributária por ter recebido indevidamente 40 100 € através do RSI de 2007 a 2012. No acórdão, há críticas à Segurança Social, que terá feito uma só fiscalização ao casal: "O dinheiro não devia ter sido recebido, mas também não deveria ter sido atribuído. Não foi provado que os arguidos tenham prestado falsas declarações aos técnicos. Não foram devidamente fiscalizados", diz o juiz. 
Pena suspensa A suspensão da pena de prisão vigora por um ano, mas pode ser revogada caso os arguidos sejam condenados por outros crimes. Uma situação que pode acontecer, já que pelo menos o homem está envolvido num outro processo de extorsão e burla que é investigado pelo Ministério Público da Guarda. Recurso A pena a que foram condenados os dois arguidos fica aquém das expectativas do Ministério Público que, ao que o Correio da Manhã apurou, vai analisar o acórdão para decidir se avança para o recurso da sentença.
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Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://www.cmjornal.pt/exclusivos/detalhe/estado-caca-fortuna-a-feirantes-milionarios?ref=Bloco_CMAoMinuto

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Em suma, enganam o Estado, enganando nisso o Povo Português, mas nem presos ficam... e vá lá que pelo menos foram condenados e vão ter de pagar uns dinheiros, resta saber é se isso lhes fará mossa de maior... 
Mais fartar vilanagem, pouco castigada, num país de mansos em que a elite reinante beneficia alógenos em detrimento do seu próprio Povo.