sexta-feira, outubro 13, 2017

GOVERNADORA DE TÓQUIO ATRAI CRÍTICAS POR DIZER QUE OS ESTRANGEIROS NÃO DEVEM PODER VOTAR

No Japão, o Partido da Esperança, da governadora de Tóquio, Yuriko Koike, opõe-se a que os estrangeiros residentes no país possam votar.Em declarações à imprensa, Koike afirmou a necessidade desta medida para proteger os interesses nacionais: «Temos de abordar o tema da perspectiva de como proteger a nossa Nação.» Acrescenta que se os estrangeiros puderem votar e até candidatar-se em eleições locais, em ilhas pequenas e pouco povoadas, vão poder exercer aí um poder significativo.
Em 2010 o Partido Liberal Democrata (PLD), do actual primeiro-ministro Shinzo Abe, defendeu posição análoga ao opor-se a um projecto de lei do governo dessa altura, do Partido Democrático, para conceder aos estrangeiros o direito de votar e candidatar-se em eleições locais. O PLD asseverou, nessa ocasião, que a referida iniciativa governamental constituía um «mal sem precedentes» que «destruirá» o Japão. Afirmou também que votar era um direito «inerente aos cidadãos japoneses» e que, se os estrangeiros pudessem eleger e ser eleitos, poderiam alcançar um poder de algum modo influente em todo o país caso conseguissem dominar pequenos municípios de ilhas remotas.
É de ter em conta de Koike tem feito da «diversidade» um dos seus princípios fundamentais. Ainda assim, não quer que a diversidade chegue ao ponto de os alógenos poderem votar.
O Partido Democrático do Japão, que, como acima se lê, quis dar direito de voto aos estrangeiros, vai participar nas eleições para a Câmara Baixa a 22 de Outubro em conjunto com o Partido da Esperança e deve para isso assinar um documento a confirmar o seu acordo com uma série de princípios políticos. Entre estes princípios está o de recusar o direito de voto aos estrangeiros residentes no Japão. Koike já em 2016 tinha exprimido o essencial do que agora diz mais textualmente: «Que aconteceria se pessoas com certas intenções chegassem em massa à ilha de Yonaguni (em Okinawa) situada na nossa fronteira nacional?» Já quando integrava o Partido Liberal Democrata, de Abe, Koike era conhecida pela sua oposição a que os estrangeiros pudessem votar. Em 2010, chegou mesmo a perguntar em jeito de acusação «Que país está o Partido Democrático do Japão a servir?»
Koike está já a ser criticada. O professor universitário Kan Kimura comenta: «à medida que a população se reduz, torna-se economicamente necessário que se aceitem mais estrangeiros na sociedade japonesa. A posição de Koike mostra que ela não está a ver o tema numa perspectiva de longo prazo.» A professora de Ciências Políticas da Universidade de Sofia, Mari Miura, declara: «Apesar da sua declaração de "conservadorismo tolerante", as suas [de Koike] palavras e acções tresandam a retórica anti-estrangeira.» Kiyoe Ito, dirigente de uma organização do distrito de Aichi que apoia crianças estrangeiras, diz por seu turno que «o direito ao voto nas eleições é uma maneira de comunicar opiniões dos residentes sobre como as suas vidas podem melhorar a nível local. Continuar a tratar os residentes estrangeiros como forasteiros é desconcertante.»
A governadora de Tóquio, Koike, nem sempre pensou como agora fala. Em 1999 disse: «Há muitos estrangeiros a viver com residência permanente, a trabalhar e a pagar impostos na região de Kansai. Quero expressar o meu respeito à proposta [de dar aos estrangeiros a faculdade de votar]».
Em 1999, o Supremo Tribunal do Japão recusou um pedido apresentado por residentes coreanos que queriam registar-se como votantes: «o "direito inalienável" de eleger os seus funcionários públicos, estabelecido no artigo 15 da Constituição, não se estende aos residentes estrangeiros», isto enquanto recomendava aos políticos que tomassem uma decisão a respeito do direito de voto dos estrangeiros, indicando que a criação de leis que o permitissem não violariam a Constituição.
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Fonte: http://japonandmore.com/2017/10/10/gobernadora-tokio-proteger-a-japon-los-extranjeros-deben-votar/

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Confirma-se, mais uma vez, que a Igreja Universal do Reino da Mestiçagem, ou Santa Madre Igreja Universalista e Anti-Racista dos Últimos Dias do Ocidente (SMIARMUDO), está já a ter os seus primeiros clérigos na terra do Sol Nascente. O que Koike diz, o que também o PLD já afirmou, é o óbvio - mas só é óbvio para quem considere que salvaguardar a Nação está acima de tudo. Quem despreze ou menorize tal princípio por valorizar uma visão do mundo salganhante, estará evidentemente a favor de encher o país de alógenos, o que convém quer ao grande patronato - para que possa pagar salários baixos - quer aos lacaios do ideal do mundo sem fronteiras nem identidades, os quais no Ocidente usam precisamente os mesmos «argumentos» que acima se lêem das bocas de gente da elite intelectual, que é, em todo o mundo civilizado-ocidentalizado, o grande bastião da SMIARMUDO. Argumentos facilmente deitados abaixo, de uma óptica nacionalista: ao de Kimura, responde-se que é precisamente por os Nacionais serem «poucos» que não se deve dar direito de voto aos estrangeiros, porque permiti-lo é aceitar a concorrência etno-demográfica em sua própria casa, acrescentando-se que a evolução da tecnologia permite já, e permitirá cada vez mais, o aumento da demografia por via não «tradicional»; ao de Kiyoe Ito, o mais elementar bom senso e incontornável princípio ético facilmente manda retorquir que todo e qualquer estrangeiro pode sempre ir-se embora do país caso não esteja satisfeito com o modo como em sua própria casa os nacionais governam a sua própria casa... Quando se considera que tratar um estrangeiro como um estrangeiro é criminoso ou pelo menos «saloio», está aberto o caminho para a destruição da Nação, que é precisamente o que o «clero» da SMIARMUDO sempre quis. Com isso se destrói, a longo ou até médio prazo, a tal diversidade que a elite reinante afecta amar.



1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A associação portugueses primeiros, muito bem, a fazer aquilo que o povo português adormecido devia de fazer em massa também:

http://portuguesesprimeiro.org/wp/index.php/2017/10/13/sef-ingerencia-politica/

15 de outubro de 2017 às 01:32:00 WEST  

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