segunda-feira, outubro 23, 2017

JORNALISTA FRANCÊS AFIRMA QUE O DOMÍNIO MUÇULMANO EM SOLO FRANCÊS É UM DADO ADQUIRIDO

A falha no processo de integração de imigrantes muçulmanos e o excesso de concessões feitas a essa parcela da população tornará a França num “novo Líbano” nos próximos 10 ou 20 anos, afirmou o jornalista e escritor francês Alexandre Mendel.
Em entrevista à RT, Mendel falou sobre o seu novo livro, intitulado Partition (Partilha, em tradução livre), no qual discute a integração da comunidade islâmica em França, algo que considera um "fracasso" e que não tem solução: "No meu livro, digo que não há solução, porque é muito tarde. Não haverá nenhuma solução. Você não pode enviá-los de volta ao seu país — eles são franceses – e os Franceses não podem enviá-los de volta. No que a França se tornará nos próximos 10 ou 20 anos será uma espécie de novo Líbano em alguns lugares de França", comentou.
Mendel disse ter ido a campo como jornalista não para falar sobre terrorismo islâmico – algo que abordou num livro anterior – em França, mas sim como o governo francês aceitou e colaborou para um "arranjo" com os islâmicos, o que trouxe problemas ao país.
Tome como exemplo alguns subúrbios em Paris: terão o seu próprio conjunto de regras, terão as suas próprias leis, os seus próprios directores, talvez até a sua própria polícia. Já é o caso, o facto de que agora em muitos lugares a França não tem controle sobre essas áreas. Aceitámos isto e não vamos lutar para recuperar esses subúrbios de volta à França. Já está feito — já perdemos a guerra contra eles", ponderou.
Na visão do escritor, a islamização da sociedade francesa desembocou nos episódios de terrorismo vividos no país nos últimos anos – o que obriga o país a "não fechar os olhos" e "dizer a verdade".
Mendel destacou ainda, na mesma entrevista, que as falhas na integração de muçulmanos na sociedade francesa acomete muitos outros países, sobretudo aqueles que se esquecem de "imitar o que existe na Grã-Bretanha, no Canadá ou nos EUA", que seriam mais rígidos para conceder benefícios a estrangeiros.
"[O país] aceita que você poderia ser francês, obter a cidadania francesa sem sequer falar Francês, sem sequer ir à Escola Francesa de Francês, sem viver como francês. A França não é um novo país de imigração — tem uma longa história de imigração. As pessoas na década de 1920 vieram para França de toda a Europa — da Polónia, da Rússia, da Arménia, na Itália, e não havia problema para integrá-los, não era problema", concluiu.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/europa/201710239657205-franca-novo-libano-perdeu-guerra-muculmanos/

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Ele lá saberá como está o seu próprio país, mas o que diz parece francamente exagerado, quando a esmagadora maior parte da população do seu território ainda é de origem europeia. Por outro lado, quando afirma «nós perdemos a guerra», está a falar em nome de um determinado sector ideológico - o qual por acaso até se encontra em crescimento, como tem sido visto nas eleições - não, em nome dos Franceses, cuja maioria nem saberia que essa guerra estava a acontecer... quem perdeu, até agora, e muito, foi quem não conseguiu fazer chegar a mensagem nacionalista ao Povo de uma forma credível e equilibrada: foi sobretudo quem despreza a Democracia e/ou misturar diferentes assuntos como se fossem um só (conservadorismo anti-feminista, anti-gay, anti-drogas, anti-aborto, etc., com Nacionalismo). Se o que diz o jornalista Alexandre Mendel vier efectivamente a confirmar-se, a culpa moral será sem dúvida da elite político-cultural reinante no Ocidente, mas a culpa «técnica» será de quem por imbecilidade e fanatismo dogmático não foi capaz de alertar seriamente a população autóctone.

3 Comments:

Blogger João Nobre said...

«mas a culpa «técnica» será de quem por imbecilidade e fanatismo dogmático não foi capaz de alertar seriamente a população autóctone.»

É absolutamente impossível governar um País com milhões de pessoas em democracia. Eu ando farto de o dizer e o caos em que está o Ocidente é a prova disso mesmo. O "sistema" só deixa partidos como a Frente Nacional ou o PNR existirem, para dar um ar de "democracia" à coisa, mas na prática, os partidos nacionalistas no actual "sistema" não têm qualquer hipótese e mesmo que alguma vez ganhem eleições, serão imediatamente neutralizados pelas diversas forças de choque ao serviço do "sistema".

Eu já cheguei à conclusão que a única forma de se conseguir mudar seja o que for é ou com um golpe de estado ou com uma insurreição armada que em qualquer cenário terá sempre de contar com apoio militar externo. Não há virtualmente outra hipótese de se conseguir mudar o actual estado de coisas, pois o "sistema" aprendeu as lições que tinha a aprender e tomou todas as medidas para garantir que os nacionalistas nunca mais chegarão ao poder. Aliás, a forma como esta gente neutralizou Trump, é a prova viva de como por mais que se vote em candidatos "anti-sistema" e mesmo que esses candidatos ganhem, nunca nada muda.

Trump não mudou absolutamente nada e continua a seguir a agenda sionista que já estava em prática antes de o mesmo chegar ao poder. Se Le Pen vencesse as presidenciais em França, arrisco dizer que teria acontecido o mesmo...

25 de outubro de 2017 às 00:58:00 WEST  
Blogger Caturo said...




«mas a culpa «técnica» será de quem por imbecilidade e fanatismo dogmático não foi capaz de alertar seriamente a população autóctone.»

«É absolutamente impossível governar um País com milhões de pessoas em democracia.»

Tanto não é que os países do mundo que funcionam melhor são precisamente os mais democráticos do mundo - mais bem-estar colectivo, menos violência e menor desigualdade social, genericamente falando. Aliás, é em vários desses países que o Nacionalismo político mais avança: Noruega, Suécia, Dinamarca, Holanda, França, Alemanha. Os partidos nacionalistas podem até exercer influência política ainda antes de ganharem eleições, como se tem visto na Dinamarca, na Noruega, na Áustria. A via da insurreição armada, em contrapartida, além de moralmente errada, é francamente utópica. Aliás, os que mais falam disso são em geral os que menos fazem pelo Nacionalismo - pior, além de serem inúteis ao Nacionalismo são até mesmo contraproducentes, porque puxam jovens influenciáveis para o gueto dos inúteis, que andam há décadas a jurar que «isto só lá vai com um golpe de força!!!!» sem no entanto fazerem rigorosamente nada nesse sentido, é só garganta e apelo impotente.
A Democracia revela-se cada vez mais como a maior, porventura a única, aliada do Nacionalismo, porque, como se tem visto, quanto mais os Nacionalistas falam em discurso directo ao povo, mais o povo vota nos Nacionalistas. A razão de ser disso é fácil de explicar.

Nacionalismo é isto e nada mais do que isto: pôr a Nação (sangue, língua, folclore) acima de tudo o resto, como princípio. Ou seja, o Nacionalismo é tão somente a forma moderna, sistemática, organizada, da pulsão tribal, a tendência colectiva que diz «Nós em primeiro lugar». Significa isto que em qualquer grupo humano, a mensagem «Nós, o grupo, estamos em primeiro lugar diante do resto do mundo» é a mensagem com mais

POTENCIAL

de crescimento político-eleitoral, porque é a mensagem que naturalmente cativa mais simpatia da parte do povo.

Não perceber isto é não perceber nem a Democracia nem o Nacionalismo - e um nacionalista que procede assim é como um macaco a quem ofereçam um tanque de guerra: ele não percebe que uma máquina dessas lhe permitiria dominar os outros macacos e a selva inteira...
Este é o problema do Nacionalismo: no jogo político, tem a melhor carta-trunfo, mas tem alguns dos piores jogadores. Ter a carta melhor do baralho só por si não garante a vitória, se não se sabe utilizá-la.

25 de outubro de 2017 às 01:45:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«a forma como esta gente neutralizou Trump,»

Ninguém neutralizou Trump, o qual tem de facto conseguido algumas mudanças, a começar pela redução da imigração aos milhares.

25 de outubro de 2017 às 01:47:00 WEST  

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