sexta-feira, setembro 29, 2017

CONSUMO DE CARNE DE PORCO PROIBIDO NA FESTA DE CELEBRAÇÃO DA ORIGEM DE BADAJOZ...

Asaja Extremadura considera un “ataque a la libertad y a los ganaderos extremeños” que el alcalde de Badajoz, Francisco Javier Fragoso, según la organización agraria, haya prohibido degustar la carne de cerdo en la fiesta de Almossassa, que conmemora estos días el origen árabe de la ciudad. En un comunicado, Asaja Extremadura se refiere a Fragoso como el “emir” de Badajoz y pregunta si el alcalde también va a obligar a las mujeres a acudir a esta fiesta en “burka”.
El responsable de esta organización, Ángel García Blanco, cree que “no es justificación que la feria conmemore el origen árabe de la ciudad para prohibir la degustación del cerdo ibérico, porque absolutamente nada tiene que ver una cosa con la otra”.
Además, García Blanco añade que “si no fuera por la gravedad y las consecuencias de esta decisión” creerían que la decisión del Ayuntamiento de que no se sirva carne de cerdo en los puestos del mercado de Almossassa “se trata de una inocentada de mal gusto”.
El presidente de Asaja Extremadura tilda de “extrema necedad” la medida y la considera “un ataque en toda regla a los ganaderos extremeños que, con sus impuestos, entre otras cosas, pagan el sueldo del alcalde para que defienda sus intereses y no para que imponga a la fuerza por la vía del decreto otra cultura y otros gustos”.
Tras insistir en que no se explica cómo Francisco Javier Fragoso ha podido ordenar que no se sirva en ninguna de las casetas de la feria ningún plato que contenga carne de cerdo, destaca que son los vecinos quienes deben tener “la libertad de elegir qué comida quieren degustar durante la celebración de ésta u otra feria”.
Además, García Blanco indica que lo que tendría que hacer el alcalde de Badajoz es “justamente lo contrario, defender con uñas y dientes a los ganaderos extremeños, animar a sus vecinos a degustar carne de cerdo en esta feria y promocionar los productos extremeños”.
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Fonte: http://www.agroinformacion.com/polemica-en-badajoz-al-prohibirse-el-consumo-de-carne-de-cerdo-al-celebrar-el-origen-musulman-de-una-ciudad/

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O nome português antigo de Badajoz era Badalhouce (que ainda se usa em Galego), o que se coaduna bem com a badalhoquice acima lida. Quando primeiro vi esta notícia, num forum castelhano do Facebook, achei mau demais para ser verdade. É mais uma manifestaçãozita da traição instituída como política oficial, etno-masoquismo e xenofilite aguda, desenvolvimento contemporâneo laico da moral militantemente universalista originada no culto do Judeu Morto, que manda dar a outra face ao inimigo, e neste caso o Mouro constitui, queira-se ou não, o inimigo histórico por excelência de Castela (e das demais nações ibéricas) - aliás, não é por acaso que toda a Esquerda europeia manifesta uma simpatia pelo mundo islâmico que não se lhe observa para com hindus, budistas e outros asiáticos. Faço notar, entretanto, que Francisco Javier Fragoso nem sequer se situa na Esquerda, na verdade representa localmente o Partido Popular, espécie de CDS lá do sítio e maior partido da «Direita» espanhola... confirma-se que a dimitude (submissão ao Islão), sub-produto da xenofilite, alastrou por toda a classe política reinante, só o quadrante nacionalista é baluarte diante dessa onda «cuck», que é como quem diz, de corno manso.
Já agora, convém saber que nem sequer a origem árabe de Badajoz pode ser dada como inteiramente estabelecida. A actual cidade pode ter sido re-fundada pela moirama, mas eventualmente já existia bem antes da invasão norte-africana de 711, e tanto é isto verdade que ainda hoje se chama «pacenses» aos habitantes de Badajoz, designação que tem origem no nome romano da cidade de Civitas Pacis... Aliás, a origem da povoação remonta eventualmente a uma época pré-romana, podendo o seu nome derivar da localidade de Bada, Badia, Badya ou Budua, onde o romano Cipião sitiou Viriato, de acordo com os historiadores Valério Máximo e Plutarco; Badajoz pode também derivar de Batia, depois Badia, onde foi assinado um tratado de paz no qual Viriato recebeu o título de «amicus populi romani» («amigo do Povo Romano»), daí que a povoação tivesse doravante passado a chamar-se «Civitas Pacis» ou «Cidade da Paz». Como gosto destas coquices, reparo que «Bada» é vocábulo muito similar ao britânico Badon, o monte onde os Bretões, liderados pelo lendário rei Artur, foram cercados pelos invasores, Anglo-Saxões comandados por Cenric, tendo-os todavia derrotado. Bad/Baden é, de resto, uma raiz toponímica muito frequente na Europa Central e Ocidental (e até existe na Ucrânia), como aqui se pode ler, https://en.wikipedia.org/wiki/Baden_(disambiguation), tudo zonas de forte substrato céltico. Etimologicamente, «Baden» terá origem no Alemão «Bad», significando «Banho», o que pode relacionar-se com a existência de águas termais na localidade; tenho para mim que não deve descartar-se o parentesco com o céltico «Badb», que significa «Corvo», animal de notória importância nas tradições religiosas célticas. 
De resto, mesmo que a cidade tivesse sido inteiramente fundada por Mouros, não se admitia que o Povo vencedor - que recuperou uma terra usurpada, à força, pela moirama - aí celebrasse a fundação da urbe com uma homenagem destas ao inimigo batido - submissão simbólica à sua lei, a charia -, a menos, claro, que dê por adquirido, implicitamente, que isso de passado e raízes históricas já não interessa um caralho. A quem tem ainda alguma réstia de honra, interessa, e valeria bem a pena que um grupo de nativos investigasse a legalidade da coisa e, por lá fizesse uma churrascada de febras, em podendo fazê-lo...