SOBRE UMA CRUELDADE INTOLERÁVEL NO CARNAVAL DO OUTRO LADO DO ATLÂNTICO
Carnaval no Brasil é sinónimo de festa, música e diversão. E isso vale tanto para quem já assistiu ao vivo, como para quem acompanha tudo pela tv. Porém, esta enorme e colorida festa popular esconde algumas facetas terríveis.
Todos os anos, os desfiles das escolas de samba atraem visitantes dos quatro cantos do mundo, maravilhados com o samba e com a exuberância e o luxo das fantasias. Porém, poucos se questionam sobre a origem das plumas e penas que adornam os corpos das «deusas» dos desfiles. Esse materiais nobres provêm de aves como faisão, pavão, ganso ou avestruz. E essas penas não caem naturalmente. Trata-se de uma indústria bastante cruel.
Estes animais são criados bem longe da folia, em países como a África do Sul, China e Índia. O Brasil é um dos maiores importadores mundiais de penas dessas aves. Tudo para o Carnaval.
Para arrancar as penas das aves, são usadas técnicas como a do zíper: elas são levantadas pelo pescoço, as pernas amarradas e então as suas penas são arrancadas. Este processo provoca dor, sofrimento e deixa-as expostas ao sol e a infecções graves. A luta dos animais durante este processo chega a provocar fracturas. As avestruzes, que vivem aproximadamente 40 anos, todos os anos sofrem com esta brutalidade. É que as penas desses animais são uma verdadeira mina de ouro: uma única pena de faisão, por exemplo, pode chegar a custar R$ 100!
Para acabar com este verdadeiro massacre, foi lançada uma petição online através da plataforma "Change.org", que recolheu assinaturas para acabar com o uso de penas e plumas de animais nos desfiles de Carnaval.
O abaixo-assinado foi enviado aos presidentes das Ligas das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Jorge Castanheira) e de São Paulo (Paulo Sérgio Ferreira). O texto pedia aos dirigentes das escolas, a carnavalescos, figurinistas e patrocinadores, para se sensibilizarem com a exploração e os maus-tratos sofridos pelos animais, sugerindo a substituição das penas naturais por penas sintéticas, tornando o Carnaval um espectáculo mais ético.
Mais de 170 mil pessoas assinaram a petição. O texto diz: "se nós, humanos, desejamos ser respeitados, comecemos então, por favor, a ter mais respeito pelos animais não humanos que não têm como se defender da maldade humana." A petição continua fazendo um apelo a favor de "um Carnaval mais ético, mais justo e mais alegre".
Leia abaixo a petição na íntegra:
"Nós, que amamos a natureza e que temos respeito por todas as formas de vida e entendemos que um ser vivo não existe para dispormos dele como bem quisermos, como, por exemplo, arrancando as suas penas e plumas para uso de adorno nas fantasias e alegorias de Carnaval, pedimos que os senhores dirigentes das escolas de samba, assim como os carnavalescos, figurinistas e patrocinadores sensibilizem-se para esta causa.
Os animais sofrem, são explorados para algo que entendemos ser desnecessário, porque assim como nós, humanos, necessitamos e preservamos o nosso corpo físico, a nossa pele, eles, os animais não humanos, possuem o seu pelo, o seu couro ou penas e plumas para também fazerem parte da sua natureza do seu corpo. Se nós, humanos, desejamos ser respeitados, comecemos então, por favor, a ter mais respeito pelos animais não humanos que não têm como se defender da maldade humana. Somos defensores dos direitos dos animais e por isso mesmo nos sensibilizamos com o sofrimento deles.
Compreendemos que para muitas pessoas não há nada de errado, mas há sim, porque onde há dor, sofrimento e exploração, há a falta de consciência de humanos. Já é tempo de pararmos de usar e abusar dos animais de deixá-los seguir o seu curso natural de vida. Se queremos a paz , devemos semear a paz, a partir do respeito a tudo e a todos.
Por favor, substituam as penas naturais pelas penas sintéticas, sem dor, sem exploração para um Carnaval mais ético, mais justo e mais alegre. As agremiações só têm a ganhar, pois hoje em dia nunca se falou tanto em ecologia, meio ambiente, reciclagem e temas afins. Portanto, a substituição desses materiais de origem animal, seria um passo gigantesco para um espectáculo a que o mundo inteiro assiste.
Vamos ser mais conscientes e respeitar mais os animais. A paz, o amor e o respeito, começam a partir de nós!"
O Carnaval do Brasil será mais belo se você ajudar a parar o sacrifício destes pobres animais.
*
Fonte: http://www.naoacredito.com.br/carnaval/
11 Comments:
Jorge Ramos: America Is ‘Our Country, Not Theirs’—‘And We Are Not Going to Leave’
http://www.breitbart.com/big-government/2017/02/27/jorge-ramos-america-our-country-not-theirs-we-are-not-going-leave/
LEMBRANDO O CARNAVAL DA VIA DUTRA É DIFERENTE DO CARNAVAL DO NORDESTE (OLINDA E BAHIA ETC) NO SEGUNDO NÃO TEM DISSO É SÓ BLOCO DE RUA TRIO ELETRICO (QUE SURGIU NA BAHIA PRA TOCAR FREVO DE OLINDA) ETC
http://pt.euronews.com/2017/02/27/hungria-constroi-segunda-vedacao-para-travar-fluxo-migratorio
https://br.sputniknews.com/europa/201702277779061-europa-refugiados-africa/
http://pt.euronews.com/2017/02/28/arranca-investigacao-de-abusos-sexuais-de-criancas-de-orfanatos-britanicos
A crueldade é com os humanos também. Muita, mas muita gente não gosta de carnaval, quer trabalhar, e tem que tolerar bêbados, drogados, músicas de baixo nível em volume alto e foliões achando que a lei está suspensa durante o carnaval para fazer o que quiser, na hora em que bem entender.
Desfile em escola de samba é para enganar estrangeiros, que são extorquidos pagando caro nas fantasias e que não sabem que tais desfiles são usados para lavagem de dinheiro de traficantes de droga. De longe é bonito. Mas conviver com isso é o inferno na Terra.
O que me dizes disto, Caturo?
https://www.youtube.com/watch?v=H5eXS_5iL8E
Tipico de simios nao-sapiens serem violentos e antes de mas nada parabens por blogue.
Saludos para ti e HAIL URUGUAY BLANCO
Saudações para ti também, força nisso.
«https://www.youtube.com/watch?v=H5eXS_5iL8E»
Provocação da parte de quem está habituado à impunidade mais desenvergonhada.
Entretanto, este Tucker rebenta-lhes à retórica à força toda. É por outro lado muito interessante que o imigracionista diga que «para as leis serem respeitadas, têm de ser alinhadas com as reais necessidades da economia» - leia-se: o patronato que quer pagar baixos salários tem todo o direito de violar a lei.
Claro que os «indignados» de Esquerda não se «indignam» com merdas destas, aliás, nem poderiam - para isso teriam em primeiro lugar de ter alguma dignidade.
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