A TRAGÉDIA BÉLICA DE NOVE DE AGOSTO DE 1945
Foi um caso valioso, o que acima se contempla, se calhar um sinal, no meio de uma catástrofe que se revelou necessária, tal a arrogância imperial e militarista demonstrada por uma potência agressora e expansionista, o Japão. Insistir em impingir impérios aos outros dá sempre chatice. A arma «brilhante como mil sóis» («mais», disse o outro) acabou por ser aplicada. Podia ter acontecido coisa pior - podia a guerra ter continuado por mais tempo, o que implicaria, de uma maneira ou doutra, mais mortes de soldados ocidentais e, já agora, de civis japoneses - morreram mais em Tóquio com bombardeamentos convencionais do que em Hiroxima com a bomba atómica.
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