quarta-feira, abril 13, 2016

PNR DENUNCIA O MUNDIALISMO E O ESPÍRITO APÁTRIDA INERENTE AOS «PANAMA PAPERS»

Os “off-shore” ou “tax haven” (erradamente traduzido por “paraísos fiscais”, apesar de ser um erro muito pertinente!), tornaram a ser notícia e para variar ou não, pelas piores razões.
Empresas fictícias ou fantasmas, em que não faltam algumas criadas por portugueses, servem para encobrir fortunas de famosos de todo o mundo.
Fortunas ilegais ou não declaradas, fuga a impostos, lavagem de dinheiro, contas que servem para negócios ilícitos, para chantagem comercial ou política, até para pagar a um mercenário que vai abater algum político incómodo ou um concorrente nos negócios.
Estes off-shore são o recurso de uma elite que concentra grande parte da riqueza do mundo, não sendo de estranhar que muitos deles estejam sediados em territórios dos países mais ricos do mundo.
Não nos surpreende! Enquanto Washington liderou o combate internacional contra o sigilo dos “paraísos fiscais” em 2010, criando o “Foreign Tax Compliance Act” (Fatca), lei que obriga as instituições financeiras estrangeiras a revelar detalhes sobre titulares de contas americanas, às autoridades fiscais dos EUA, o próprio governo americano tem sido relutante em fazer o mesmo em relação a estrangeiros que possuem activos nos EUA.
Até pode parecer legal, mas é no mínimo ilegal este negócio nebuloso a que recorre o grande capital apátrida. O capital do qual não conhecemos os detentores nem a proveniência, fruto da globalização.
Uns, defendem a ideia de cidadãos do mundo, num mundo sem fronteiras e sem bandeiras; outros, vivem do capital do mundo. Na prática, esquerdistas e capitalistas pouco ou nada diferem uns dos outros.
Esta máfia do capital selvagem precisa de ser combatida. Combatida, porque vivem das malhas da corrupção, ilegalidade e imoralidade. Combatida, porque se tratam de traidores, pois preferem pagar impostos no estrangeiro, prejudicando o país.
O capital selvagem não tem Pátria, então que sejam tratados como párias, como traidores e remetidos para o lixo da história.
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Fonte: http://www.pnr.pt/panama-papers/