CRESCE A TENDÊNCIA DOS CURDOS PARA SE CONVERTEREM AO MAZDEÍSMO
Continua a desenvolver-se entre os Curdos a tendência para o retorno à antiga religião irânica, o Mazdeísmo ou Zoroastrismo, que na Índia é o Parsismo - o culto do Deus Ahura Mazda, ou Ormuzd, de acordo com a reforma religiosa operada pelo lendário profeta Zaratustra ou Zoroastro, que terá vivido entre 1750 e 1000 a.e.c. e que poderia ter nascido precisamente na parte actualmente curda do Irão. O seu livro sagrado, o Avesta, foi escrito num idioma do qual descende a língua curda. O credo de Zaratustra é hoje seguido por pouco menos de duzentas mil pessoas em todo o mundo, devido em grande parte à imposição pela força do Islão na região do Médio Oriente a partir do século VII.
Este regresso à religião étnica irânica por parte dos Curdos já se observava no ano passado, como aqui foi noticiado: http://gladio.blogspot.pt/2015/05/curdos-abandonam-o-islao-em-prol-do.html
Está a acontecer, em particular, na zona iraquiana do Curdistão. Numa zona rural da província de Sulaymaniyah, os indígenas conduziram uma cerimónia religiosa no Primeiro de Maio do ano passado, em que os fiéis usam um cinto que significa prontidão para seguir a religião e observar os seus princípios. É algo parecido com o baptismo cristão. Os novos zoroastrianos garantiram o seu empenho em organizar cerimónias similares noutros lugares do Curdistão iraquiano e pediram permissão para construir mais doze templos na região, a qual tem as suas próprias fronteiras, exército e parlamento. Há entretanto zoroastrianos a visitar departamentos governamentais e a pedir que o seu credo seja reconhecido oficialmente como religião. Têm o seu próprio hino e há muitos autóctones a responder positivamente aos apelos dos zoroastrianos. Os actuais propagadores do Mazdeísmo declaram que esta religião é «mais curda» do que as outras religiões, argumento que para os autóctones é muito valioso, uma vez que valorizam notoriamente a sua estirpe, diante dos inimigos externos que a ameaçam. Luqman al-Haj Karim, dirigente da organização mazdeísta Zand, vai directo ao assunto: «esta religião irá restaurar a verdadeira cultura e religião do Povo Curdo». E continua: «Este reviver é parte de uma revolução cultural, que dá às pessoas novas maneiras de explorar a paz de espírito, a harmonia e o amor.»
O porta-voz do Ministério dos Assuntos Religiosos do Curdistão Iraquiano, Mariwan Naqshbandi, comenta: «As pessoas do Curdistão já não sabem em que movimento islâmico, em que doutrina ou em que fatwa devem acreditar.» «Para muitos curdos liberais ou mais nacionalistas, os lemas usados pelos zoroastrianos parecem moderados e realistas.» «Há aqui muita gente que está muito zangada com o grupo do Estado Islâmico e sua desumanidade.» Naqshbandi confirma que o seu Ministério irá ajudar os mazdeístas a alcançarem os seus objectivos. O direito à liberdade de religião e de culto estava garantido na lei curda e o referido porta-voz afirmou que os zoroastrianos estarão representados nos seus - dele - escritórios.
O supra-mencionado Karim relativiza a ideia de que o extremismo do califado ou Estado Islâmico esteja a ser o grande motivo da alteração da posição dos indígenas sobre a religião: «o Povo do Curdistão está a sofrer de um colapso cultural que realmente trava as mudanças.» «É ilógico ligar o [novo fenómeno do desenvolvimento do] Zoroastrianismo ao grupo do califado. Estamos simplesmente a encorajar uma nova maneira de pensar sobre como viver uma vida melhor, o caminho que Zaratustra nos ensinou.» Diz mais: «não queremos ser um substituto para qualquer outra religião», «queremos simplesmente responder às necessidades da sociedade.»
Os que recentemente assumiram o cinto zoroastriano não denigrem outras religiões. Há quem afirme que é por isto que o clero e os políticos islâmicos nada têm dito abertamente contra o Zoroastrianismo. Um destes políticos, Haji Karwan, deputado da União Islâmica no Curdistão iraquiano, opina de maneira relativamente moderada... diz que não há assim tanta gente a converter-se ao Zoroastrismo e que os promotores deste credo são poucos e esparsos, acrescentando que «mas claro, as pessoas são livres para escolher a religião que quiserem praticar.» «O Islão diz que não há compulsão na religião.» Como bom seguidor de um credo universalista, Karwan diz também que não acha que exista qualquer religião que seja especificamente «curda» na sua natureza... alega que a religião chega à humanidade como um todo, não a qualquer grupo étnico específico...
O porta-voz do Ministério dos Assuntos Religiosos do Curdistão Iraquiano, Mariwan Naqshbandi, comenta: «As pessoas do Curdistão já não sabem em que movimento islâmico, em que doutrina ou em que fatwa devem acreditar.» «Para muitos curdos liberais ou mais nacionalistas, os lemas usados pelos zoroastrianos parecem moderados e realistas.» «Há aqui muita gente que está muito zangada com o grupo do Estado Islâmico e sua desumanidade.» Naqshbandi confirma que o seu Ministério irá ajudar os mazdeístas a alcançarem os seus objectivos. O direito à liberdade de religião e de culto estava garantido na lei curda e o referido porta-voz afirmou que os zoroastrianos estarão representados nos seus - dele - escritórios.
O supra-mencionado Karim relativiza a ideia de que o extremismo do califado ou Estado Islâmico esteja a ser o grande motivo da alteração da posição dos indígenas sobre a religião: «o Povo do Curdistão está a sofrer de um colapso cultural que realmente trava as mudanças.» «É ilógico ligar o [novo fenómeno do desenvolvimento do] Zoroastrianismo ao grupo do califado. Estamos simplesmente a encorajar uma nova maneira de pensar sobre como viver uma vida melhor, o caminho que Zaratustra nos ensinou.» Diz mais: «não queremos ser um substituto para qualquer outra religião», «queremos simplesmente responder às necessidades da sociedade.»
Os que recentemente assumiram o cinto zoroastriano não denigrem outras religiões. Há quem afirme que é por isto que o clero e os políticos islâmicos nada têm dito abertamente contra o Zoroastrianismo. Um destes políticos, Haji Karwan, deputado da União Islâmica no Curdistão iraquiano, opina de maneira relativamente moderada... diz que não há assim tanta gente a converter-se ao Zoroastrismo e que os promotores deste credo são poucos e esparsos, acrescentando que «mas claro, as pessoas são livres para escolher a religião que quiserem praticar.» «O Islão diz que não há compulsão na religião.» Como bom seguidor de um credo universalista, Karwan diz também que não acha que exista qualquer religião que seja especificamente «curda» na sua natureza... alega que a religião chega à humanidade como um todo, não a qualquer grupo étnico específico...
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Fonte: http://www.niqash.org/en/articles/society/5014/Thanks-To-Extremism-Iraqis-Revive-Ancient-Religion.htm
É mais um sinal de saúde dos Curdos como Povo, uma estirpe verdadeiramente irmã da Europa, mercê da sua identidade étnica indo-europeia. Que haja ao mais alto nível da sua restauração etno-religiosa quem tenha consciência do laço natural e vital entre Povo e religião étnica é aliás o melhor dos sinais de saúde no seio da Nação. Claro que um muçulmano como Karwan não pode gostar desta ideia de religião étnica - e claro que este exemplo que os curdos mazdeístas estão a dar merece especial destaque e solidariedade da parte dos verdadeiros nacionalistas europeus.
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É mais um sinal de saúde dos Curdos como Povo, uma estirpe verdadeiramente irmã da Europa, mercê da sua identidade étnica indo-europeia. Que haja ao mais alto nível da sua restauração etno-religiosa quem tenha consciência do laço natural e vital entre Povo e religião étnica é aliás o melhor dos sinais de saúde no seio da Nação. Claro que um muçulmano como Karwan não pode gostar desta ideia de religião étnica - e claro que este exemplo que os curdos mazdeístas estão a dar merece especial destaque e solidariedade da parte dos verdadeiros nacionalistas europeus.
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