terça-feira, dezembro 29, 2015

BANCO CENTRAL BRITÂNICO CONFIRMA - A IMIGRAÇÃO BAIXA MESMO OS SALÁRIOS

Fonte: http://www.breitbart.com/london/2015/12/21/uk-central-bank-report-confirms-immigration-leads-to-lower-wages/
*
No Reino Unido, o banco central do país, denominado Banco de Inglaterra, deixou claro em comunicado recente que o alto nível de imigração na velha Albion está a baixar os salários, prejudicando sobretudo os trabalhadores não especializados: quase um em cada quatro britânicos.

Bem pode andar a politicagem correcta - a hoste de organizações alegadamente independentes que por aí pulula ao serviço dos «valores» vigentes - a contestá-lo ou a desviar daí as atenções, que afinal de contas os factos falam por si.

O relatório do Banco de Inglaterra, intitulado ‘The impact of immigration on occupational wages: evidence from Britain' («O impacto da imigração nos salários: factos da Grã-Bretanha»), refere a variação dos salários e da imigração nas diversas regiões e profissões. Indica, neste contexto, que um aumento de dez por cento na proporção de imigrantes está associado a uma redução de dois por cento no ordenado na área dos trabalhadores não qualificados. Que esta relação existia já era de senso comum mas parece que ainda não tinha sido registado por escrito em nenhum estudo. Pudera - as áreas dos estudos revelados ao público costumam ser controlados pela elite político-cultural que controla o sistema e não quer que o povinho saiba destas coisas... só que o controlo nunca pode ser total e às vezes há informação deste género que se divulga. Divulga-se ponto e vírgula, que isto não é o tipo de notícia que possa o leitor ouvir nos grandes mé(r)dia dominantes...

O porta-voz do partido anti-imigração UKIP sobre a migração, Steven Woolfe, fez todavia a sua parte, no seu comentário público sobre o estudo: «Desde que sou o porta-voz do UKIP sobre a migração, juntamente com o líder do UKIP Nigel Farage, tenho vindo a argumentar que a migração maciça descontrolada empurra para baixo os salários baixos da Grã-Bretanha. Não é o primeiro relatório que chega a esta conclusão. De facto, o governador do Banco de Inglaterra, Mark Carney, aceitou recentemente que níveis insustentáveis de migração causam uma compressão dos salários desde há algum tempo. O relatório afirma claramente que "um aumento de dez por cento na proporção de imigrantes a trabalhar em serviços não especializados leva a uma redução de 1.88% do salário. Os números da migração governamentais são de mais de trezentos mil anualmente, juntamente com os que não são oficialmente contabilizados, o que está a impedir os salários de aumentarem de acordo com a inflação, isto para os trabalhadores britânicos nativos que estão no fundo da escala da classificação das profissões não qualificadas. Mas as consequências indirectas de muitos alógenos a entrarem na força de trabalho do Reino Unido causam impacto nos rendimentos disponíveis dos trabalhadores ao longo do espectro social e, com os avanços tecnológicos, prejudicam as oportunidades de emprego dos britânicos. (...)»

Lord Green de Deddington, do grupo de pressão ideológica («think tank») Migration Watch («Observatório da Migração»), declarou por seu turno o seguinte: «Por muitos anos o lóbi da imigração alegou que não havia provas de que a imigração tivesse qualquer efeito significativo nos salários dos trabalhadores britânicos. Esta nova pesquisa do Banco de Inglaterra deita-lhes as declarações abaixo. Concluiu que existe um impacto negativo significativo no sector dos serviços não qualificados em que trabalham seis milhões de nascidos no Reino Unido. Isto constitui cerca de um quarto dos trabalhadores britânicos.»

Percebe-se assim melhor a real dimensão da converseta politicamente correcta anti-racista, desde há umas duas décadas, sobre a «incompetência» dos «racistas» que falam contra a imigração. É, ou era, uma arenga geralmente adoptada e veiculada por gentinha das classes média-alta e alta e que basicamente consiste no seguinte: «os mais incompetentes e burros é que têm medo da concorrência da imigração». Perceba-se o que significa a atitude de quem assim fala: os da cambada anti-racista que propagam este discurso estão a legitimar o depauperamento de pessoas do seu próprio povo que são profissionalmente menos favorecidas, isto em nome do enriquecimento deles próprios ou dos seus patrões (e donos). Este tipo de desprezo sócio-ideológico-profissional é uma nova forma de opressão social e de arrogância de classe. Importar imigrantes em massa, prejudicando assim as classes mais baixas do povo autóctone, é uma nova maneira de pisar os de baixo; insultar e/ou intimidar pela lei os de baixo que se queixam da imigração, isto então é o cúmulo do «come e cala» numa sociedade aparentemente civilizada. E, um dia, terá de ser pago, e pago com juros. A promessa disto mesmo é o crescimento, a olhos vistos, dos votos nos partidos nacionalistas da Europa, a única força político-ideológica que defende realmente o autóctone europeu.