segunda-feira, novembro 02, 2015

LÍDERES POLÍTICOS EUROPEUS ADMITEM QUE RECENTE IMINVASÃO POR «REFUGIADOS» PODE FAZER COLAPSAR A EUROPA

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://br.sputniknews.com/mundo/20151101/2617578/dez-lideres-ue-preveem-colapso.html#ixzz3qM8sOIsX
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As opiniões pessimistas relativamente ao futuro da União Europeia são cada vez mais frequentes, especialmente tendo em consideração a crise migratória.
Parece que os líderes europeus deixaram de ter fé na sua própria criação. A edição Politico Europe compôs uma lista das frases mais sombrias dos líderes europeus em relação à UE.
O primeiro na lista é Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu, que chamou à crise migratória “terramoto político para a Europa”. “Não há dúvidas de que esta crise pode modificar a UE que nós construímos”.
O segundo lugar é ocupado por Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, que disse na semana passada que a UE enfrenta o declínio e que o "caso de amor" da integração pode terminar.
A chanceler alemã Angela Merkel, que é criticada pela sua postura para com a crise dos refugiados, apareceu na lista por ter afirmado: “Se a Europa falhar na questão dos refugiados, então não será a Europa que desejávamos".
Por sua vez, o presidente francês François Hollande disse que a Europa pode ter um fim, ao intervir no Parlamento Europeu no mês passado: “Nós não precisamos de menos Europa, mas de mais Europa. A Europa deve-se afirmar, caso contrário vamos ver o fim da Europa, o nosso fim". 
Afirmações parecidas foram feitas pelo primeiro-ministro eslovaco Miro Cerar, pelo chanceler austríaco Werner Faymann e por Mark Rutte, primeiro-ministro holandês.
Miro Cerar afirmou no domingo passado (25) que, se a decisão da crise migratória não for encontrada, a Europa vai colapsar daqui a algumas semanas.
O líder austríaco destacou que neste momento se trata “ou da Europa comum ou do colapso silencioso da UE”.
A Politico Europe também incluiu na lista de “profecias” sobre o futuro da UE o líder dos membros liberais do Parlamento Europeu, Guy Verhofstadt, a líder do partido francês Frente Nacional Marine Le Pen e Martin Schulz, presidente do Parlamento Europeu.
Guy Verhofstadt opina que, se a Europa não se juntar frente à crise, a UE a os seus valores serão destruídos. Martin Schulz disse durante o encontro em Berlim que a Europa está “numa condição má”. 
Marine Le Pen, por sua vez, conclamou a acabar com a União Europeia, mas não com a Europa. “Quero destruir a UE mas não a Europa! Eu acredito em uma Europa composta por Estados-nações”.

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Que a líder nacionalista preveja o pior para a União Europeia não surpreende, por motivos óbvios; agora, que haja já políticos do sistema propriamente dito a reconhecer que a imigração maciça de alegados refugiados e outros alógenos pode vir a causar um desastre europeu, eis o que se afigura particularmente significativo e que, obviamente, só vem dar razão aos «maus da fita» do costume, os Nacionalistas, que constituíram nada menos que o único  - o único - sector político europeu que alertou para o que agora pode estar em vias de acontecer.