A ASCENSÃO ELEITORAL DO PNR VISTA NA IMPRENSA

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Destaque também para o crescimento do Partido Nacional Renovador (PNR). Primeiro foram 4.712 votos. Em 2005, chegaram aos 9.374. Quatro anos mais tarde, alcançaram os 11.503. Depois, em 2011, cresceram para os 17.630 votos. Nestas eleições, no entanto, o salto foi ainda maior: 27.104 portugueses escolherem o PNR nas urnas.

Para este resultado em muito contribuíram os votos conseguidos em Lisboa (7.153), Porto (4.750) e Setúbal (2.676). Destaque ainda para o resultado obtido em Faro: num universo de 190.484 votantes, os nacionalistas conseguiram 1.343 votos (0,71%). Continuam longe de entrar no Parlamento e longe de replicar por cá o efeito da Aurora Dourada, na Grécia, ou da Frente Nacional, em França. Mas, em treze anos, conseguiram multiplicar por cinco o número de votos.

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Fonte: http://observador.pt/2015/10/05/sete-dados-das-eleicoes-em-que-talvez-nao-tenha-reparado/

Acrescento algo que não tem a ver directamente com as eleições...

Há cerca de uma década nascia o PND - Partido Nova Democracia - fundado por Manuel Monteiro, então recém-saído do CDS-PP. O fulano queria aparecer na televisão a debater com os representantes dos dois maiores partidos. Sim, queria debates em que só estivesse ele, um representante do PSD e outro do PS. Nunca o conseguiu. Nas primeiras eleições em que participou como líder do PND, queixou-se de que era muito escasso o orçamento de campanha do seu partido - trinta mil euros eram a seu ver muito pouco. O orçamento do PNR nessa altura nem a mil e quinhentos euros chegava, suspeito. M. Monteiro abandonou mais tarde o partido por si próprio fundado, o qual  veio a perder votos em barda. O PND foi extinto em Setembro de 2015.

O PNR entretanto soma e segue. Esta é a diferença entre quem vem da elite para a Política mas depois em faltando-lhe o dinheirinho, chapéu, e quem está na Política por ideal, para o combate de uma vida se preciso for.