«O TEMPLO DE LATONA»
Tapeçaria - «O Templo de Latona»
Trabalho do século XVI (actualmente no Museu de Lamego) no qual se pode ver Latona, Diana e Apolo
Bruxelas, 1525-1530
Lã e seda. Tecelagem de alto liço
Proveniência: antigo Paço Episcopal de Lamego
Inv. 2
A tapeçaria pertenceu a uma armação de quatro panos, representando a história da rainha Níobe e do terrível castigo infligido pelos deuses Apolo e Diana, filhos de Latona, que é contada por Ovídio no poema “Metamorfoses”. Tecida em Bruxelas, uma réplica (hoje desaparecida) desta armação é descrita no Palácio do Cardeal de Trento. As séries de Lamego e de Trento podem ser cópias de um conjunto original, provavelmente encomendado na Flandres para a corte de Habsburgo, devido à inscrição “AEIOU”, presente na orla da túnica da figura ajoelhada em primeiro plano, que a identifica.
O pano exibe o episódio do ataque ao Templo da Deusa Latona, protagonizado pela rainha Níobe e suas filhas após a morte dos filhos varões de Níobe às mãos da deusa.
Ao centro, aparece a Deusa entronizada. Dos lados, sobre altas colunas, as estátuas de seus filhos tidos de Júpiter, Diana e Apolo, segurando feixes de setas, aludindo à morte dos filhos de Níobe. Um grupo de damas armadas com troncos de árvores, precipita-se da direita, interrompendo as libações sacerdotais e ameaçando os que vieram prestar culto à deusa, trazendo-lhe oferendas.
No primeiro plano, ajoelha uma personagem masculina, defendendo-se de um golpe que uma das damas (a rainha Níobe) se apresta a descarregar. À esquerda, agrupam-se os adoradores de Latona, destacando-se no primeiro plano uma dama que se apressa a abandonar o templo, levando sob o braço um bode e na mão um cesto. No extremo oposto está caído por terra um cesto idêntico e junto um porco, ofertas da personagem ajoelhada ao centro da composição. Tomam parte da acção, dispostos à direita, três sacerdotes, cujas mitras abrem dos lados, em meia lua, no estilo do século XVI. Duas destas figuras praticam libações sobre a toalha que se vê quase ao meio do trono, e a terceira agita um turíbulo, incensando a deusa.
O pano exibe o episódio do ataque ao Templo da Deusa Latona, protagonizado pela rainha Níobe e suas filhas após a morte dos filhos varões de Níobe às mãos da deusa.
Ao centro, aparece a Deusa entronizada. Dos lados, sobre altas colunas, as estátuas de seus filhos tidos de Júpiter, Diana e Apolo, segurando feixes de setas, aludindo à morte dos filhos de Níobe. Um grupo de damas armadas com troncos de árvores, precipita-se da direita, interrompendo as libações sacerdotais e ameaçando os que vieram prestar culto à deusa, trazendo-lhe oferendas.
No primeiro plano, ajoelha uma personagem masculina, defendendo-se de um golpe que uma das damas (a rainha Níobe) se apresta a descarregar. À esquerda, agrupam-se os adoradores de Latona, destacando-se no primeiro plano uma dama que se apressa a abandonar o templo, levando sob o braço um bode e na mão um cesto. No extremo oposto está caído por terra um cesto idêntico e junto um porco, ofertas da personagem ajoelhada ao centro da composição. Tomam parte da acção, dispostos à direita, três sacerdotes, cujas mitras abrem dos lados, em meia lua, no estilo do século XVI. Duas destas figuras praticam libações sobre a toalha que se vê quase ao meio do trono, e a terceira agita um turíbulo, incensando a deusa.
O templo abre por arcarias sobre fundo de paisagem e tem sobre a cimalha uma série de lâmpadas ardentes.
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6 Comments:
http://br.sputniknews.com/mundo/20150923/2214416.html
http://pt.euronews.com/2015/09/23/catalunha-a-independencia-fora-das-quatro-linhas/
http://pt.euronews.com/2015/09/22/refugiados-solidariedade-para-uns-negocio-para-outros/
http://observador.pt/opiniao/o-verdadeiro-plano-europeu-para-os-refugiados/
"Os traficantes não são os únicos a explorar a crise. A imprensa mais séria aderiu à pornografia da morte e, sem pudor, vasculha as praias à procura de cadáveres para a fotografia. A esquerda radical manifesta-se para exigir portas abertas, convencida de que quanto mais “minorias”, mais próxima a implosão da “sociedade burguesa”. A direita nacionalista esfrega as mãos de contente, à espera de mobilizar os “nativos” contra a “invasão dos bárbaros”. E até o respeitável Economist sonha alto, apostando na imigração económica para fazer rebentar os códigos de trabalho. Enfim, não há quem não encare os migrantes como carne para o seu canhão — e pouco mais."
http://www.theguardian.com/world/2015/sep/24/pope-francis-immigration-donald-trump-xenophobia
Felizmente que o poder e influência da Igreja no Ocidente já não é o que era, olha se fosse...
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