segunda-feira, abril 13, 2015

PORQUE ESTARÁ UMA MEIA-JAPONESA A REPRESENTAR O JAPÃO...

Agradecimentos ao camarada PR por me ter dado a conhecer este artigo: http://www.dn.pt/inicio/pessoas/interior.aspx?content_id=4501652 - Página com vídeo incorporado
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Ariana Miyamoto é mulata e Miss Japão. A polémica estalou nas redes sociais. Nunca naquela competição tinha sido declarada vencedora uma mulher mulata.
Nasceu e cresceu no Japão. A mãe é japonesa, o pai afro-americano. Na escola viveu com o estigma de ser mulata, com os colegas a terem receio de lhe tocarem por pensarem que a cor da pele seria contagiosa ou a pedirem-lhe para não utilizar a mesma piscina que eles. Ariana Miyamoto, de 20 anos, nem pensava em alcançar a ribalta através de um concurso de beleza, mas o suicídio de um amigo - que também seria vítima de discriminação racial - fê-la mudar de opinião: "Decidi participar [no concurso Miss Universo Japão] em parte para garantir que a situação não se voltaria a repetir."
Ariana Miyamoto tinha recusado um convite para participar no concurso de beleza, precisamente por ser vista como diferente no Japão e porque nunca naquela competição tinha sido declarada vencedora uma mulher mulata. Miyamoto admitiu, em declaração ao Mashable, que estava preparada para algumas reacções menos positivas à sua vitória.
"Porque está uma 'meia-japonesa' a representar o Japão?" ou "ela parece uma estrangeira", foram alguns dos comentários nas redes sociais, segundo a Bloomberg. "O Japão está sempre a dizer que é a globalização, mas sinto que ainda não lidou com o básico, como a discriminação social. As coisas podem ter mudado em sítios como o Tóquio, mas se formos para fora das cidades, as coisas não mudaram nada", salientou Miyamoto a este site.
Antes de participar no concurso de Miss Universo Japão - apesar do nome é o equivalente à Miss Portugal - a jovem trabalhava como modelo e em part-time num bar. Agora admite que quer "mudar a atitude das pessoas". "Se não houvesse este tipo de críticas, não teria valido a pena competir. Não quero ignorar. Quero mudar a atitude das pessoas", salientou.
Ariana Miyamoto confessou que está mais à vontade desde que foi viver para Tóquio e contou que os empregados das lojas insistem em falar inglês com ela, mesmo quando ela pergunta algo em japonês. "Como eles estão a esforçar-se, eu tento responder em inglês. Penso que é engraçado", disse, frisando que não fica zangada. Quando estiver no concurso da Miss Universo, Miyamoto afirmou que espera vestir um kimono.
Uma porta-voz da competição Miss Universo Japão referiu à Bloomberg que as críticas à vitória de Miyamoto "eram esperadas" e que a perspectiva de beleza é subjectiva. Considerou que a vencedora deverá ter "uma beleza digna de representar o Japão", mas se deve representar os "padrões tradicionais" da beleza japonesa, é algo para os júris decidirem.
O Japão venceu duas vezes o concurso da Miss Universo: em 1959 com Akiko Kojima e em 2007 com Riyo Mori.

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Duvido fortemente que esta escolha reflicta a preferência geral de uma população tão orgulhosa da sua raça como a nipónica... o que aqui muito provavelmente se verifica, mais uma vez, é a imposição do multiculturalismo de cima para baixo, a saber, de uma elite reinante sobre a população. Mais uma vez, e mais outra, e outra ainda, a alienação identitária por via da miscigenação é glorificada por uma minoria de instruídos, portanto, de gente mais exposta à «radiação» da intelectualidade dominante no mundo, à revelia da vontade e da sensibilidade do povo.
O Japão resistiu à cristianização mas já está a ser infiltrado por uma nova vaga de universalismo diluidor de identidades... ver-se-á se também desta vez consegue salvaguardar na íntegra a sua identidade.

10 Comments:

Anonymous Anónimo said...

"Na escola viveu com o estigma de ser mulata, com os colegas a terem receio de lhe tocarem por pensarem que a cor da pele seria contagiosa ou a pedirem-lhe para não utilizar a mesma piscina que eles. "

quando nao ha propaganda multiracialista, é isso que acontece.
A europa era igual ha uns anos atras.
Mas hoje em dia com tanta lavagem cerebral da propaganda multiracialista genocida europeia o pensamento mudou bastante. Hoje primeiro estao os estranhos, negros e outros, primeiro esta o nosso genocidio

13 de abril de 2015 às 02:04:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

""Porque está uma 'meia-japonesa' a representar o Japão?" ou "ela parece uma estrangeira", foram alguns dos comentários nas redes sociais,"

era assim que os europeus pensavam antes da propaganda multiracialista.

Hoje em dia, se ha um defensor da identidade, um partido identitario, cai o carmo e a trindade que é nazi, racista, é mau, é o diabo, é isto e aquilo..

13 de abril de 2015 às 02:08:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Mas é mau segundo quem?...

Quem é que disse que os Europeus já não pensam assim?...

13 de abril de 2015 às 19:53:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Mas hoje em dia com tanta lavagem cerebral da propaganda multiracialista genocida europeia o pensamento mudou bastante. Hoje primeiro estao os estranhos, negros e outros, primeiro esta o nosso genocidio»

Aí é que está uma boa parte do problema de muitos nacionalistas anti-democratas, de costas para o povo. Quem é que disse que «o pensamento mudou bastante»? O pensamento de quem? O pensamento das elites, sem dúvida, o pensamento da esmagadora maior parte da opinião publicada.

Há já vários anos que até nos média principais há quem se tenha apercebido da crucial diferença, porventura a aumentar, entre a opinião pública e a opinião publicada. Uma coisa é o que os jornalistas, maioritariamente de formação esquerdista ou pelo menos anti-racista, dizem a partir dos seus púlpitos; outra, bem diferente, é o que o povo da rua pensa, o povo anónimo, que muitas vezes tem medo de falar.

Ora eu nunca ouvi nenhum taxista, dona de casa, peixeira, polícia de rua, gajo branco no autocarro, a dizer que primeiro estão os estranhos ou os negros. Nunca. Muito, muito pelo contrário...

Aliás, esse é mesmo o grande medo de quem domina a opinião publicada - das elites político-culturais reinantes. Essa gente sabe que no seio do povinho, do homem comum, está presente um certo «racismo», que mesmo quando não é conscientemente pronunciado, não deixa de ali se encontrar latente, em potencial. É só aparecer um partido nacionalista «racista» com dinamismo e meios para que esse potencial possa ser trabalhado, esculpido em votos. É só aparecer um político «racista» a mandar bocas para que o homem comum comece a aperceber-se que há mais gente que pensa como ele. E ao aperceber-se disso, sente-se progressivamente mais legitimado para pensar de maneira «racista». E é mesmo disso que a elite mais medo tem.

13 de abril de 2015 às 21:13:00 WEST  
Blogger Afonso de Portugal said...

Nada disso, Caturo!... O povinho é burro e é por isso isto já só vai lá com uma revolução!

Além disso, votar para quê? Temos é de nos abster para assim envergonharmos os partidos políticos! Eles nunca tiveram vergonha em toda a vida, mas agora vão ter! Claro que eles elegeriam os seus deputados e ministros à mesma, mesmo que apenas votassem umas centenas de pessoas... mas não interessa, pá, temos de nos abster porque assim demonstramos que a Democracia não presta, mesmo que isso não mude nada de nada e os Costas e os Coelhos continuem a mandar!

Tenho uns livros lá em casa, escritos por uns tipos muito inteligentes, que nunca mudaram nada, mas que escreviam todos muito bem. E nesses livros, eles explicam como é que isto se deve fazer: primeiro deixamos de votar porque isso dos PNRs e afins é uma perda de tempo!... Depois, quando todos tivermos deixado de votar, o que deverá acontecer em apenas algumas décadas, basta ver o quanto as pessoas já deixaram de votar em 40 anos de Abril, fazemos a tão esperada revolução!

E depois fazemos desaparecer os democratas e mostramos ao povinho burro qual é o seu devido lugar! Eu serei primeiro-ministro, tu será presidente e os nossos amigos serão os nossos ministros e secretários de estado! Ah, e claro, para isto resultar, os partidos da oposição também serão liderados por outros amigos!

13 de abril de 2015 às 23:20:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Sim, porque somos a favor do Governo dos Melhores!, dos Mais Capazes!!, e quem são os Mais Capazes, caralho?, somos a gente, claro está!

Por isso é que com o poder nas mãos vamos mesmo dar conta disto e pôr tudo no lugar! O povinho como é burro e multiculturalista até pode querer páí acabar com a independência mas a gente se for preciso constrói um muro à volta de Portugal e não deixa ninguém sair!!! E o povinho como é burro e carneiro até se calhar nos vai agradecer porque o povinho quer é que o eduquem e a gente é que sermos os Educadores disto tudo aqui!

Por isso é que temos de começar a boicotar as eleições, porque à medida que a abstenção aumenta a gente consegue escrever nos nossos sites que o povo não quer a democracia e assim a gente vai conduzir o povo numa marcha sobre Lisboa à maneira do Mussolini, que esse belo anti-democrata é que pôs a Itália no lugar, conduzindo-a heroicamente de desastre em desastre até ao colapso final mas isso a culpa foi dos Judeus e dos capitalistas e dos fraquíssimos e decadentes democratas ingleses que derrotaram os poderosos e edificantes fascistas italianos, e mais dos cabrões dos Gregos que em vez de se submeterem puseram-se com merdas!!!, se não fosse isso a Democracia tinha sido derrotada...

Claro que se isto depois der para o torto a culpa é dos Judeus e dos democratas!!!, como tem acontecido há quarenta anos neste país, por culpa dos Judeus e dos democratas é que fora do PNR não há um real caralho de uma estrutura ou movimento de pé, nicles, mas não é por a gente não sermos Os Mais Capazes, é porque o povinho é burro e os Judeus e democratas deram cabo disto... A nossa estratégia está a correr bem, ele vê-se o bem que está a correr!, é de continuar...

14 de abril de 2015 às 00:15:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

vi a foto da "japonesa"e fiquei impressionado,não têm mulher bonita no japão?,a mesma coisa no miss universo quando da candidata mulata da holanda,desconfio de que isto,no caso do japão é um cavalo de troia,para começar um processo de lavagem cerebral com vista a multicultalizar o país,começa colocando uma miss diferente,depois um afro atleta,depois um jogador de tênis mouro e assim por diante.

14 de abril de 2015 às 14:04:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

parei de ler quando vi "Se não houvesse este tipo de críticas, não teria valido a pena competir. Não quero ignorar. Quero mudar a atitude das pessoas", salientou.está tudo esclarecido...

14 de abril de 2015 às 21:17:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Claro que uma porta-voz da competição faria campanha a favor da concorrente mestiça. O mal destas pessoas é quererem impingir a ideia de que a nacionalidade não tem a ver com raça. Admiro-me imenso que já no Japão se comece a ter essa ideia, nem que seja apenas por parte de uma minoria elitista, quando se sabe que os Japoneses sempre tiveram uma identidade de si próprios muito vincada.

Aqui o que está em causa não é a perspectiva de beleza ser ou não subjectiva, é o concurso tratar-se de apreciar ou avaliar a beleza feminina do melhor que a "piscina genética" japonesa, e só japonesa, tem para oferecer. Do mesmo modo, não faz sentido que se nacionalizem atletas, como se faz a eito, para representarem selecções de povos a que não pertencem, com os quais não estão ligados genéticas.

A propaganda multiculturalista feita pelos media (maioritariamente de ideologia liberal) tem como objectivo influenciar a opinião pública. Não teria razão de ser se assim não fosse. Por muito que me custe admitir, os efeitos dessa constante propaganda são cada vez mais visíveis em maior ou menor grau, dependendo da zona do país ou do país em que se está, e as camadas mais jovens são, sem qualquer surpresa, as mais formatadas (passe-se por uma escola pública dum qualquer centro urbano e diga-se o que se vê). Isso não significa que uma grande parte da população não se oponha, ou tenha alguma vez deixado de se opor, às políticas de imigração em massa impostas pela elite traidora; o que pode muito bem significar é que a população eventualmente se dará conta da discrepância entre o que a comunicação social lhe diz e aquilo que observa todos os dias por via da convivência com elementos de comunidades de estranhos ao país. Aí, aperceber-se-á da mentira que é a ideologia porca que o poder vigente lhe impinge.

Entretanto, a lavagem vai continuando e convertendo os fracos. Eis aqui mais um bom exemplo do que deve ser o futuro: O filme já é do ano passado mas é mais um de muitos que têm vindo a ser lançados pelo cinema francês pretendendo sensibilizar o francês médio para o problema do racismo e promovendo a ideia de mistura de raças. O Europeu é sempre retratado como racista e intolerante, sempre pronto a prejudicar o forasteiro indefeso, e o imigrante, quase sempre sub-saariano, é sempre vítima dum racismo que nunca tem fim mas que, por fim, lá consegue dar a volta, vingar e até ficar com a rapariga, que nunca é senegalesa ou argelina ou o raio que a parta.
Observai bem que isto é matéria tanto para os jovens urbanos do boné, como para as meninas da secundária ou para os intelectuais da faculdade; é, acima de tudo, para o cidadão europeu médio que vive no século XXI e num mundo composto de mudança porque sim, e mudança forte e feia e a bem ou a mal:

http://cinecartaz.publico.pt/Filme/345906_samba

17 de abril de 2015 às 00:20:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Exactamente. Chegou-se a um ponto em que o simples acto de defender a identidade do Nós - no caso, do Europeu - é um autêntico pecado, porque se meteu nos cornos dos donos da moral «vigente» que a união de todos com todos é uma obrigação moral.

E apesar disso não há maneira de o povinho se converter de vez a esse ideal, uma vez que os votos na Extrema-Direita (do SVP suíço ao PVV holandês, passando pela FN francesa) não há maneira de irem abaixo, pelo contrário, às vezes até crescem...

17 de abril de 2015 às 00:52:00 WEST  

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