sexta-feira, abril 24, 2015

ATITUDE DOS EUA PARA COM A NIGÉRIA - INFLUÊNCIA DO «LÓBI GAY» OU DIMITUDE (PRÓ-ISLAMICE) DISFARÇADA?

Fonte: http://notifam.com/pt/2015/editorial-um-ano-depois-o-exito-do-boko-haram-deixa-os-eua-com-as-maos-sujas-de-sangue/
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Há um ano, o mundo ficou chocado com o terrível sequestro de 276 estudantes na Nigéria pelo Boko Haram, grupo terrorista ligado ao ISIS. Contudo, ao invés de ajudar a Nigéria a lutar contra essa ameaça, o governo Obama negou ajuda militar e apoio da inteligência, decretando ainda sanções económicas e políticas à Nigéria.
De acordo com líderes militares, políticos e religiosos da Nigéria, a inércia dos EUA resulta da oposição à lei nigeriana de proibição do casamento de pessoas do mesmo sexo, promulgada em 2014 – o que foi confirmado por um congressista norte-americano e pelas próprias acções do governo Obama.
Os bispos católicos da Nigéria foram provavelmente quem mais se manifestou contra esse vergonhoso episódio da política externa dos EUA. De acordo com eles, o governo Obama exigiu que a Nigéria aceitasse o “casamento” entre pessoas do mesmo sexo como condição para que os Estados Unidos oferecessem ajuda contra o Boko Haram.
Os bispos católicos não estão sozinhos nas suas reclamações. O ex-congressista norte-americano Steve Stockman, R-TX, fez parte de uma delegação parlamentar dos EUA enviada à Nigéria no ano passado para investigar o sequestro das estudantes. Em recenteentrevista, Stockman confirmou que, enquanto esteve na Nigéria, um militar americano de alta patente disse-lhe que a inteligência do exército norte-americano tinha informações que poderiam ajudar o exército nigeriano a “esmagar” o grupo terrorista Boko Haram. Contudo, o governo Obama vetou o compartilhamento dessas informações por conta de “direitos gays”.
O porta-voz do pentágono Coronel do Exército Steve Warren confirmou a declaração de Stockman. Warren contou a military.com em Maio de 2014 que os EUA negaram-se a compartilhar com o governo do presidente Goodluck Jonathan informações da inteligência que ajudariam a encontrar as estudantes raptadas.
Em Setembro de 2014, o jornal nigeriano THISDAY falou com um oficial nigeriano que revelou que o governo americano, além de ter se negado a vender ao exército nigeriano helicópteros especializados que facilitariam as operações contra o Boko Haram, também impediu que Israel os vendesse à Nigéria.
Essa informação foi confirmada pelo embaixador nigeriano nos EUA, o professor Adebowale Adefuye, que disse ao Conselho de Relações Exteriores que “o governo norte-americano, até então, tem-se negado a atender o pedido da Nigéria de comprar equipamento letal que poderia derrubar os terroristas em pouco tempo.”
A ideologia do governo Obama também teve efeitos devastadores na economia da Nigéria. Três meses depois do sequestro das garotas e em pleno surto de Ebola, os EUA pararam de comprar petróleo da Nigéria. Em contrapartida, não houve nenhuma sanção similar por parte dos EUA contra nações cujos líderes atentam atrozmente contra os direitos humanos, como Arábia Saudita e Venezuela.
Essas políticas e medidas do governo Obama não são novidade. Na verdade, os EUA têm pressionado a Nigéria desde 2011 – ano em que o senado nigeriano aprovou a “Lei de proibição do casamento de pessoas do mesmo sexo.” Além de proibir o “casamento” e as uniões civis entre pessoas do mesmo sexo, a lei tornava ilegais os grupos activistas gays e as manifestações públicas de intimidade sexual entre pessoas do mesmo sexo.
Na ocasião, nações ocidentais ameaçaram cortar toda ajuda externa à nação, até mesmo a assistência médica. Os legisladores nigerianos, contudo, disseram que sua moralidade não estava à venda, e o senado aprovou o projecto de lei.
Dentro de uma semana, o presidente Obama emitiu um memorando presidencial ordenando “todas as agências federais engajadas em questões externas a garantir que a diplomacia e a ajuda externa dos EUA promovam e protejam os direitos humanos das pessoas LGBT.”
Por fim, quando Jonathan aprovou a lei em 13 de Janeiro de 2014, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, fez uma declaração denunciando a Nigéria por agir de maneira “inconsistente” com suas “obrigações legais internacionais” e por minar “as reformas democráticas e as protecções aos direitos humanos asseguradas em sua constituição de 1999.”
A animosidade de Obama para com o governo Jonathan manifestou-se também de outras maneiras. O homem que dirigiu duas campanhas presidenciais bem sucedidas de Obama, David Axelrod, apoiou o general e ex-ditator Muhammadu Buhari nas últimas eleições presidenciais, nas quais obteve a vitória sobre Jonathan.
Os norte-americanos deveriam ficar abismados com a relutância do governo Obama em apoiar a Nigéria contra o Boko Haram por causa de uma agenda política. Como explicou o bispo nigeriano Emmanuel Badejo, mesmo que os políticos norte-americanos discordem da cultura e da moral nigerianas, essas diferenças não fazem com que o povo dessa nação mereça ser raptado, estuprado e massacrado por milhares de pessoas do Boko Haram.

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Muito curioso, o apoio indirecto a Buhari, um muçulmano... pode com razão duvidar-se que um muçulmano africano não se oponha ao casamento homossexual. Assim de repente dá ideia que os EUA estão mais uma vez a dar força ao Islão, como fizeram noutras paragens, nomeadamente no Afeganistão, na Síria de Assad e nas Balcãs...


1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Caturo,isto é causa do globalismo,das elites que querem reduzir os países a tribos para poder governar a vontade,por que,caturo,tu achas de esta imigração de seres irracionais e tribais esta a calhar na Europa? é a tática demente do mulato amante de alá para destruir a civilização.quando houver uma guerra civil de grandes proporções na Nigéria,saberão de quem foi a culpa...

24 de abril de 2015 às 15:43:00 WEST  

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