NOS EUA - VÍDEO RACISTA LEVA A FECHO DE REPÚBLICA DE ESTUDANTES
Fonte: http://g1.globo.com/educacao/noticia/2015/03/universidade-de-oklahoma-expulsa-fraternidade-por-cancao-racista.html
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A Universidade de Oklahoma, no sul dos Estados Unidos, decidiu nesta segunda-feira (9) expulsar do seu campus uma das suas maiores fraternidades após a divulgação de um vídeo no qual os seus membros cantam uma música com forte carga racista.
A decisão da administração ocorre dois dias após a celebração dos 50 anos da marcha pelos direitos civis em Selma, Alabama.
No vídeo, os estudantes entoam letras muito ofensivas contra os negros e afirmam que a sua fraternidade, Sigma Alpha Epsilon, jamais admitirá um membro negro.
A direcção da Sigma Alpha Epsilon, com 15 mil membros nos Estados Unidos e presente em dezenas de universidades, pediu desculpas e classificou esta música como inaceitável.
"Este tipo de comportamento é contrário a todos os nossos valores", declarou, por sua vez, o presidente da universidade de Oklahoma, David Boren.
Segundo a rede de televisão local KOCO, os membros da fraternidade deverão abandonar o campus até à meia-noite desta segunda-feira.
O vídeo foi divulgado na noite de domingo através do YouTube pela Unheard Movement, uma associação afro-americana da universidade.
O vídeo, que dura nove segundos e parece ter sido produzido num autocarro, mostra jovens vestidos de smoking e uma mulher loira cantando. No entanto não se sabe quando foi feito.
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Segundo ouvi no noticiário da tarde de um dos canais portugueses, desde 2006 ou 2007 que houve já nove mortos nesta república de estudantes, entre abusos de álcool e praxes abusivas. Sintomaticamente, só agora é que se faz alguma coisa contra a dita... pudera: agora é que se cometeu ali o pecado capital à luz da Boa e Sã Doutrina da Santa Madre Igreja do Anti-Racismo e do Multiculturalismo dos Últimos Dias do Ocidente, e ainda por cima este atentado à Humanidade!!!!!! aconteceu mesmo no seio de um dos bastiões do anti-racismo militante, que é a Universidade, centro de difusão dos valores da elite reinante, que forma os clérigos desta «igreja»... Decreta esta seita que em parte alguma do planeta pode haver um grupo de brancos a não querer gente não branca no seu seio e a expressar internamente a sua repulsa por outra raça. Saliente-se isto mesmo: o cântico, entoado em ambiente de confraternização entre jovens, quando é mais que comum dizer palavrões e impropérios, este cântico não foi dirigido à sociedade, não foi exposto pelo grupo aos média, ou numa movimentada rua de Nova Iorque, sequer numa esquina qualquer à saída de um bar algures numa vilória do interior, não. Isto aconteceu tudo em privado. Mas o totalitarismo é assim mesmo: não permite que haja divergência dos seus princípios nem sequer na vida íntima seja de quem for.
5 Comments:
"Decreta esta seita que em parte alguma do planeta pode haver um grupo de brancos a não querer gente não branca no seu seio e a expressar internamente a sua repulsa por outra raça."
Com certeza não sabes o que é o totalitarismo para fazeres um comentário imbecil como esse. Os estudantes em causa representam a universidade, pelo que o seu comportamento reflecte a instituição. Logo esta pode - e deve - expulsar quem achar que não represente os seus valores. Aliás, o repugnante nessa canção é a alusão aos negros serem enforcados.
Tanto sei o que é o totalitarismo que o denunciei neste comentário - e que o tiro foi certeiro constata-se na tua indigente «resposta», típica de diáconos e clérigos da referida Igreja Anti-Racista. De tal modo levou essa cabeça a lavagem cerebral da praxe que não só não contra-argumentaste o que eu disse (a aplicação do termo «totalitarismo» ao caso) como até tiveste a estúpida lata de usar um «argumento» que já estava batido antes de sequer o pensares, uma vez que eu no comentário fiz notar que estes alunos não tornaram público o seu cântico, motivo pelo qual estares agora a guinchar que «ai, eles representam a instituição!», não só não tem cabimento, uma vez que o sucedido decorreu em privado, como ainda por cima, más é que ainda por cima, só confirma que também tu fazes parte desse totalitarismo sonso em que os teus donos te (mal) formaram: ou seja, para ti um estudante de uma universidade tem de reflectir a ideologia em que os teus donos te domesticaram, mas a cem por cento, em todos os aspectos da sua vida privada, até mesmo numa festa de amigos. Se é estudante não se pode limitar a estudar, nem pó!, era o que faltava!!, tem de obedecer ovinamente aos mesmos parâmetros de merda que tu. O totalitarismo é exactamente isto: a imposição da obediência a determinada doutrina a todos os níveis da vida humana, inclusivamente nos aspectos mais privados da mesma.
Mal vi esta notícia soube logo que o caso tinha sido de suposta atitude de um branco em relação a um afro-americano. No Ocidente (Portugal não é excepção) já se interiorizou essa ideia de que racismo é, apenas e só, uma a aversão ou discriminação do branco a tudo o resto, especialmente negro. O sistema vigente garante que assim continue a ser ao noticiar, através dos orgãos próprios, sempre com o maior entusiasmo, casos de racismo branco ou ao omitir os casos de racismo dirigido aos brancos. Há desproporcionalmente mais casos de violência negra em direcção aos brancos do que o contrário mas a comunicação social dá mais ênfase aos casos em que os negros ou outros são as vítimas; deturpam-se os factos e fica-se eternamente com a ideia que os agressores e as vítimas são sempre os mesmos do costume. Por isso é que na secção de comentários de notícias como esta o que não falta é lavadinhos a dizer que o racismo é uma coisa horrível e que tem que acabar, estamos no séc. XXI, etc, quando nem sequer conhecem a realidade, porque não a sabem nem a dão para interpretar, ou porque nem sequer saem à rua e vêem as coisas duma maneira objectiva, sem justificações, desculpabilizações de uns e culpabilizações de outros a priori.
Eu pensei que este cisco já tinha morrido.facepalm
"Aliás, o repugnante nessa canção é a alusão aos negros serem enforcados."
Não fiques melindrado. O contrário, alusão de morte de brancos da parte de tudo o resto, recebe o nome de multiculturalismo, uma coisa moderna, sinal de altivez intelectual e bem aceite.
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