ARÁBIA SAUDITA IMPEDE MINISTRA SUECA DE FALAR EM REUNIÃO DA LIGA ÁRABE PORQUE A SUÉCIA DÁ DESTAQUE À DEMOCRACIA
Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=4445320
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A ministra dos Negócios Estrangeiros sueca, Margot Wallström, acusou a Arábia Saudita de a ter impedido de fazer o discurso inaugural de uma reunião da Liga Árabe no Cairo, capital do Egipto, na segunda-feira, devido às suas posições em matéria de direitos humanos.
Margot Wallström havia sido convidada para a reunião extraordinária dos chefes da diplomacia dos países-membros da Liga Árabe, na sequência da decisão tomada em Outubro pelo governo sueco de reconhecer a Palestina como Estado independente.
"Lamentamos que a ministra dos Negócios Estrangeiros sueca não tenha podido discursar", transmitiu a porta-voz da Comissão Europeia Maja Kocijancic, num encontro com jornalistas.
Segundo a mesma fonte, a alta representante da UE para a Política Externa, Federica Mogherini, vai conversar com Margot Wallström e com o secretário-geral da Liga Árabe, Nabil al-Arabi, "para perceber a situação".
Segundo Estocolmo, o discurso inaugural - cujo cancelamento foi noticiado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros sueco - não fazia menção à Arábia Saudita nem à abordagem feminista de Wallström, mas incluía referências aos direitos humanos e à igualdade de género.
"A explicação que recebemos é a de que a Suécia dá destaque à democracia e aos direitos humanos e que, por isso, não queriam que eu falasse", disse a ministra à agência de notícias sueca TT.
Um diplomata árabe confirmou à agência francesa AFP que a Arábia Saudita impediu a ministra sueca de fazer o discurso inaugural previsto.
A ministra sueca reagiu à alteração de planos da Liga Árabe dizendo que era "uma vergonha".
Recentemente, Wallström criticou a Arábia Saudita por ter decretado uma pena de dez anos de prisão e mil chicotadas ao blogger Raef Badawi, por alegados insultos ao Islão.
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Que sirva de exemplo para quem no Ocidente seja a favor da Democracia e dos direitos das mulheres e, ao mesmo tempo, da abertura à imigração oriunda do terceiro-mundo muçulmano. É mais um testemunho da mentalidade reinante no mundo islâmico - não se trata de uma atitude tomada por algum fundamentalista «minoritário» mas sim por parte de autoridades de um dos mais importantes senão do mais importante país muçulmano do mundo que, note-se, é até capaz de se representar como «moderado» ou pelo menos pró-ocidental por alguns, uma vez que tem oficialmente combatido o Estado Islâmico.
2 Comments:
E enquanto isso os mongoloides
multiculturalistas suecos promovem a entrada de bichos em seu país...
Muito bem feito que é para provar um bocadinho do veneno.
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