LARS VILKS FALA COMO VERDADEIRO EUROPEU: «A LIBERDADE E A DEMOCRACIA NÃO SE NEGOCEIAM»
Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://observador.pt/2015/02/17/lars-vilks-nao-se-negoceiam-conceitos-como-democracia-e-liberdade-de-expressao/
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O artista sueco que desenhou Maomé com o corpo de um cão em 2007 era o principal alvo do ataque em Copenhaga. Escapou ileso e garante que vai continuar a lutar pelo direito à liberdade de expressão.
O artista Lars Vilks, que ficou conhecido por ter caricaturado Maomé em 2007, habituou-se a viver sob ameaça de morte permanente e cercado por proteção policial. No último sábado, era um dos convidados do debate em homenagem ao Charlie Hebdo, realizado em Copenhaga, na Dinamarca, e que foi interrompido por um ataque terrorista que vitimou uma pessoa e provocou três feridos. Vilks escapou ileso, mas tudo indica que era ele o principal alvo do ataque. “Diria que era o candidato com mais votos na sala”, disse o sueco numa entrevista à AFP, em que descreveu os momentos vividos durante o ataque.
“Os disparos pareciam nunca mais acabar. Mas na realidade só podíamos ouvir o ataque. Entre nós e o assassino havia uma parede. Os homens da minha escolta sabem lidar com este tipo de situações. Separaram-me dos demais e levaram-me para um lugar seguro, onde falei com os investigadores”, revelou.
Lars Vilks está escondido em parte incerta desde o ataque. Uma das muitas medidas de segurança que tem de cumprir desde que desenhou o profeta com corpo de cão. Conta à AFP que sobreviveu a duas tentativas de assassinato e que dorme com um machado debaixo da almofada para o caso de alguém conseguir penetrar no refúgio blindando que foi obrigado a construir. Mas não se arrepende de ter caricaturado Maomé. “Nunca foi minha intenção ofender o profeta. Fi-lo para provar que a arte deve ser livre”, sublinhou o sueco.
Há, no entanto, quem o acuse de colocar em risco a sociedade em nome da provocação gratuita. Vilks defende-se: “O perigo não são os artistas, são os assassinos, que devemos encontrar e deter. Não se negoceia conceitos como democracia e liberdade de expressão. Não podemos deixar que a ameaça nos condicione e coloque as nossas regras em causa. Não podemos sucumbir. Nós não podemos mudar a nossa ideia de democracia só porque os assassinos não gostam“.
Desde o ataque ao jornal satírico Charlie Hebdo, que o debate sobre até onde pode ir a liberdade de expressão quando estão em causa temas sensíveis como a religião se tornou uma constante. Existem vozes que defendem que não se devem ofender os muçulmanos, correndo o risco de ataques como os de Paris e de Copenhaga se repetirem. Lars Vilks acredita, no entanto, que o rumo certo é precisamente o oposto: “todas as religiões, o Islão também, condicionam a vida social e política do povo e, portanto, estão no mesmo nível que outras ideologias e sujeitas às mesmas regras. O Islão deve estar aberto ao debate, à ideia de que pode receber insultos ou insultar. Isso é liberdade de expressão. Violência é outra coisa…”
E agora, que espaço terão as publicações controversas como o Charlie Hebdo ou os trabalhos de Lars Vilks, quando a Europa vive com medo de novos ataques terroristas? O artista sueco acredita vivemos num tempo em que muitos não vão correr o risco de publicar esses trabalhos. Ainda assim, garante, “vai continuar em frente”, sem medo das consequências.
“O massacre em Paris tornou mais franco o debate sobre a liberdade de expressão. Os terroristas não conseguiram impedi-lo. Espero que este enésimo ataque, em vez de fazer com que o medo aumente, contribua para ampliar o debate: a liberdade de expressão é um tema fundamental. O mundo inteiro tem de posicionar-se claramente a respeito do tema”, defendeu Lars Vilks.
É, repita-se, o que eu já aqui tinha dito http://gladio.blogspot.pt/2015/02/grande-manifestacao-muculmana-com.html, semi-citando Stephen M cNallen : a nossa Liberdade não se negoceia. A divina Libertas é para o Ocidente tão incontestável como é para o Islão a crença em Alá. E na Europa é o culto europeu, por assim dizer, que tem de estar absolutamente salvaguardado, custe o que custar - com todo o rigor - a quem disso não gostar.
7 Comments:
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As Nações Unidas a preconizarem a destruição das identidades étnicas a nível global com vista a um mundo sem fronteiras - a Coreia do Sul é um dos mais recentes alvos:
http://www.unz.com/pfrost/the-changing-face-of-gangnam/
«School curricula are now being rewritten to emphasize diversity and multiculturalism. The old view of Korea as a nation state is being replaced by that of Korea as a proposition nation (...)
The textbooks are being rewritten partly under pressure from the United Nations, via The Convention on the Elimination of Racial Discrimination (CERD). Criticism has especially focused on the teaching of Korean children that their country is “one-blood, one-language, and one-culture”»
Não surpreende. O objectivo da elite apátrida é mesmo o fim de todas as identidades étnicas, não apenas da europeia.
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1984
oxala Coreanos do sul e japoneses nao caiam na mesma lenga lenga que os europeus.
Ao menos esses que se preservem.
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