quarta-feira, janeiro 21, 2015

EXTREMA-DIREITA BRITÂNICA VOLTA A PATRULHAR AS RUAS CONTRA A AMEAÇA ISLAMIZANTE

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://observador.pt/2015/01/21/grupo-de-extrema-direita-ingles-volta-patrulhas-de-rua-depois-dos-ataques-em-paris/   (artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa)
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O grupo de extrema-direita inglês “Britain First” recuperou a sua campanha de patrulhas de rua, denominadas “Patrulhas Cristãs”, e que têm como objectivo lutar contra aquilo que chama a islamização, escreve o Independent. As acções deste grupo regressaram depois dos ataques de há duas semanas em Paris contra o jornal satírico Charlie Hebdo e um supermercado kosher.
No Facebook deste grupo, que apresenta como imagem de capa um gigantesco apelo à luta contra a islamização, pede-se que os britânicos digam “não” à Sharia, às mesquitas e ao terror. Foi nessa página que o “Britain First” publicou um vídeo que mostra elementos do grupo a percorrerem as ruas da zona leste de Londres – a que chamam “Londres ocupada” – num Land Rover que pertenceu ao exército.
O seu objectivo passa por tornar as ruas “seguras para as nossas pessoas”, declara o grupo. Paul Golding, o auto-intitulado líder do “Britain First”, aparece, juntamente com Jayda Fransen, uma ex-candidata a deputada, a distribuir folhetos que apelam à proibição das mesquitas e dos niqabs e justificam a acção das patrulhas cristãs como uma espécie de contra-ataque. Isto porque, garante o grupo, há patrulhas muçulmanas a operar na área, confiscando álcool e incomodando as mulheres.
No final do vídeo vê-se a polícia a intervir para impedir confrontos entre os elementos do “Britain First” e os residentes muçulmanos.
Este grupo estava quase adormecido, segundo o Independent, não conseguindo financiamento, nem elementos suficientes para as patrulhas. Esta foi a primeira patrulha em quarenta anos e surge depois de alguns ministros britânicos terem enviado uma carta conjunta aos líderes muçulmanos do país, pedindo-lhes que esclarecessem de que forma o Islão “pode ser parte integrante da identidade britânica”, após os ataques em Paris que resultaram na morte de 17 pessoas.
A deputada trabalhista Rushanara Ali, eleita pelo círculo de Bethnal Green e Bow (leste de Londres) já condenou as patrulhas cristãs. “A população do leste de Londres rejeitou sempre o ódio e a intolerância. A retórica de grupos extremistas como o ‘Britain First’ não tem lugar aqui, na zona que, orgulhosamente, é uma das comunidades mais vibrantes e diversas do Reino Unido”, disse.

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Resta saber o que disse a senhora sobre as patrulhas islamistas, as que andam a impor a charia nas ruas... aliás, a senhora nem gosta nada que os autóctones tenham liberdade de expressão para protestar contra o Islão, mas não se opõe a que os pregadores de ódio islamistas gozem dessa mesma liberdade de expressão em solo britânico, como aqui se pode ler: https://themuslimissue.wordpress.com/2013/09/04/uk-another-muslim-mp-is-trying-to-strangulate-britains-free-speech-by-banning-edl-march/



4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A Le Pen, com o seu habitual nacionalismo envergonhado, desta vez decidiu fingir que a Aurora Dourada não existe (quando é a 3º maior força política na Grécia), e prefere dar apoio à extrema-esquerda imigracionista grega (os principais adversários políticos da AD):

"Le Monde reported that voicing support for Syriza also allowed Le Pen to separate her party from Greece’s neo-Nazi Golden Dawn, whose members have been accused of violent attacks against immigrants and who have also enjoyed growing support among voters."

"Le Pen, who has worked hard to soften her party's image in recent years, told Le Monde that in countries like Spain and Greece, where “there is no equivalent of the National Front, it is the far-left that gets our support”."

Que dizes disto Caturo?

21 de janeiro de 2015 às 19:26:00 WET  
Blogger Caturo said...

Lamento mas compreendo. A líder da FN quer a todo o custo demarcar-se dos NS ou afins e ao mesmo tempo salientar o combate à UE. Por outro lado deixou claro que não apoia a parte imigracionista do Syriza. Acho que mesmo isso não é suficiente da parte de Marine le Pen, dado que para mim o cerne do combate político deve ser esse, contra a imigração.

22 de janeiro de 2015 às 18:47:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Olha que os eleitores dão mais importância à política económica do que à política de imigração, Caturo.

22 de janeiro de 2015 às 22:06:00 WET  
Blogger Caturo said...

Não teria tanta certeza e dá-me ideia que isso vai ser cada vez menos assim.

23 de janeiro de 2015 às 19:01:00 WET  

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