NOVO LIVRO DIZ QUE HÁ MESMO RAÇAS - AS CONHECIDAS - E GERA A EXPECTÁVEL POLÉMICA E HOSTILIDADE
Sim, as raças dividem-se mesmo nestas três, e talvez noutras mais, mas nestas seguramente |
Fonte: http://www.elmundo.es/ciencia/2015/01/19/54bbe656268e3e76798b4577.html
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Chegou anteontem às livrarias do país irmão um livro que desencadeou uma das mais violentas confrontações académicas dos últimos anos. O título já o prenuncia: «Uma Herança Incómoda» (edições Ariel, em Espanha). O autor, inglês residente nos EUA, é o biólogo e divulgador científico Nicholas Wade, anterior editor científico na revista «Science» e do «The New York Times». O tema é a raça. Já se sabe que a raça é um dos tabus do mundo contemporâneo, isto em termos de cultura «mainstream», regida pelas elites dominantes... basta notar que grande parte da comunidade científica partilha a opinião do antropólogo Ashley Montagu: «a palavra "raça" é em si mesma racista.»
Falar positivamente em raça é, portanto, um pecado.
Wade, qual moderno Galileu, sustenta em contrapartida que os notáveis - embora ainda preliminares - avanços no conhecimento do genoma humano permitem afirmar a existência de diferenças intrínsecas entre grandes grupos populacionais e que falar disso não abre forçosamente a porta para o ressurgimento do racismo: «a Ciência trata do que é, não do que deveria ser.»
A tese principal de «Uma Herança Incómoda» é que a evolução humana deve considerar-se «recente, copiosa e regional». O homem está em constante transformação genética e mudou consideravelmente na História recente, como em qualquer outro período, fazendo-o de forma diferente segundo o ambiente geográfico em que se estabeleceu, principalmente - segundo Wade - em função do continente que habitou. Ora hipótese de que os traços distintivos das diferentes raças transcendem as evidências físicas - cor de pele - e dizem também respeito ao comportamento social e aos traços culturais e económicos, faz com que boa parte do mundo académico vá aos arames, enquanto Wade o acusa, ao mundo académico, de actuar por inércia, motivos políticos e/ou medo das acusações de racismo.
A obra foi publicada na Primavera. De imediato, um grupo de cento e quarenta cientistas acusaram Wade de interpretar mal o seu trabalho científico. Autoridades proeminentes como Evan Eichler, David Goldstein e Michael Hammer reprovam Wade através de uma carta publicada no The New York Times.
Rasmus Nielsen, da Universidade da Califórnia, alegou que a sua investigação foi «sequestrada por Wade para promover a sua agenda ideológica». Wade emite acusação similar contra diversos cientistas: «aldrabam o tema em lugar de se arriscarem a ser caluniados com insinuações de racismo e porem em perigo a sua carreira e o seu financiamento.»
A edição espanhola do livro apresenta a resposta de Wade à carta dos geneticistas: mantém inalterada a sua posição no que toca à conclusão de que a raça tem fundamento biológico, o que não impede que se destaque a unidade genética essencial da humanidade.
O autor, que admite que são conjecturas parte do que diz, tem por outro lado os seus defensores, tais como E. O. Wilson, um dos biólogos mais respeitados do mundo, que saúda Wade por ocupar-se da diversidade genética «sem medo da verdade».
Outro defensor de Wade é o cientista James D. Watson, que foi prémio Nobel ao co-descobrir o ADN e recentemente caiu em desgraça e foi vítima de boicote académico tendo até perdido o posto de presidente do prestigiante Laboratório Cold Spring Harbor, como aqui se noticiou, por dizer que os negros são menos inteligentes que os brancos. Watson considera «Uma Herança Incómoda» como «uma obra magistral».
Um dos detractores de Wade, o antropólogo Agustín Fuentes, acusa o inglês, entre outras coisas, de fazer arbitrariamente variar o número de raças em três, cinco ou sete, de acordo com diferentes critérios que se podem escolher.
Wade argumenta que a falta de acordo nos métodos de classificação, o que faz com que se possam definir entre três e sessenta raças, «não significa que as raças não existam». Sustenta o autor que a partir de África, a humanidade começou a dispersar-se, há cinquenta mil anos, diferenciando-se em três grandes grupos: o caucasóide, o asiático amarelo e o que ficou em África. Somaram-se-lhe mais dois grupos, o aborígene australiano e o americano nativo ou ameríndio, descendente este último dos povos siberianos que chegaram ao Alasca e daí ao resto da América através do estreito de Beríngia.
O livro refere os grandes pontos de inflexão da História: a passagem dos antepassados do homem das árvores ao solo, a invenção da agricultura, a criação do Estado, a organização social ocidental, interpretando-os à luz das modificações genéticas impostas pela selecção natural para superar os desafios que cada grupo populacional enfrentou. Estes evoluíram de maneiras diferentes na medida em que, ao separar-se por diferentes continentes e ao não se miscigenarem devido às barreiras idiomáticas ou ao sentimento de territorialidade, legaram aos seus descendentes apenas uma parte do acervo genético comum. Por isso cada raça apresenta a sua própria frequência - ou abundância relativa - na distribuição de alelos, que são as formas alternativas que pode ter um mesmo gene.
Wade cita estudos segundo os quais cerca de oito por cento do genoma humano mostra evidências de ter estado sob pressão recente da selecção natural, o que é visível na forma dos grandes blocos que adoptam os genes submetidos a uma mutação que beneficia a espécie: «geração após geração, o o bloco de ADN com a versão favorecida de um gene vai sendo transportado por cada vez mais gente.»
A complicação maior surge quando Wade envereda pelo terreno das especulações acerca de como a evolução fez derivar cada grupo numa direcção determinada que não pode explicar-se exclusivamente por razões culturais. Na sua opinião, modificações mínimas do comportamento social do homem dão como resultado conjuntos de população muito diferentes.
Afirma Wade que a genética traz uma inclinação inata para determinado comportamento. E diz: «se todos os indivíduos de uma sociedade têm propensões similares, por leves que sejam (...), então [esta sociedade] tenderá a actuar nessa direcção» e dotar-se-á de instrumentos pertinentes, moldará o comportamento dos seus membros assim como as suas capacidades, incluindo as cognitivas, e é aqui que a coisa se torna mais espinhosa...
Wade, que não fala em superioridades raciais, conjectura sobre os Europeus terem criado as bases da sua posição dominante durante séculos quando desenvolveram «uma forma particularmente bem sucedida de organização social» e que este sólido apoio não permite agoirar «a partir de uma perspectiva evolutiva, um iminente declive do Ocidente», o que ajuda a dar cabo, digo eu, do velho fantasma, sem grande fundamento, da «decadência do Ocidente». Conforme diz Wade, esta forma de organização social seria o fruto da propensão de um grupo humano, neste caso o caucasóide, para se dotar de uma série de instituições e usos que se adaptavam especialmente bem às «suas circunstâncias locais concretas», desenvolvendo assim «um tipo de sociedade que era muito favorável à inovação». Chega também a dizer que se podem rastrear as bases genéticas da tendência dos africanos para se regerem por sistemas de carácter tribal e dos chineses para serem submissos e reticentes a alterações.
Considera ainda a hipótese de os judeus Asquenazis terem experimentado «uma melhoria genética da sua capacidade cognitiva» devido à sua dedicação ancestral - em parte forçada - a actividades complexas relacionadas com o empréstimo de dinheiro: «quaisquer genes que aumentaram a inteligência que surgiram numa família da população geral diluir-se-iam na geração seguinte, mas podiam acumular-se na comunidade judaica porque se dissuadia o matrimónio com os não judeus».
9 Comments:
A raça não é uma construção social. A sociedade é que é uma construção racial.
Veteranos da Segunda Guerra Mundial em Volgogrado estão pedindo explicações à chanceler alemã, Angela Merkel, a respeito da cumplicidade do Ocidente em relação ao ressurgimento do nazismo na Ucrânia, segundo informou a administração da cidade russa nesta quinta-feira (22).
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2015_01_22/Veteranos-questionam-sil-ncio-do-Ocidente-sobre-nazismo-na-Ucr-nia-9317/
Respostas ao aleijadinho do anti-sionismo:
http://gladio.blogspot.pt/2015/01/pegida-reage-ameacas-e-proibicao-e-da.html
http://www.elmundo.es/ciencia/2015/01/19/54bbe87b268e3e7a798b4577.html
ESSAS 3?A DO MEIO TEM O OLHO GRANDE, A "NEGROIDE" PARECE UMA CAUCASOIDE BRONZEADA VIDE OS TRAÇOS, O TOM ETC
PARECE NO MAXIMO UMA INDIANA DO LADO DE UMA MED DO LADO DE UMA NORD..
«http://www.elmundo.es/ciencia/2015/01/19/54bbe87b268e3e7a798b4577.html»
http://gladio.blogspot.pt/2004/01/raas-e-genomas-at-que-enfim-certa.html
Mais: Wade argumenta que a falta de acordo nos métodos de classificação, o que faz com que se possam definir entre três e sessenta raças, «não significa que as raças não existam».
Já agora, dizer que as raças são «construcciones sociales» traz de imediato à memória o caso dos medicamentos cardíacos que dizem na própria posologia que não adequados a pessoas de raça negra. Parece que ninguém explicou a esses medicamentos que a raça é uma «construção social».
ENGRAÇADO QUE NA NATUREZA BASTA UMA PENA DIFERENTE E JA CLASSIFICAM COMO DUAS ESPECIES PARA DEMONSTRAR A "VARIEDADE" MAS NOS BIPEDES ESTRANHAMENTE AS LEIS EVOLUTIVAS CESSAM E SÓ AGEM NA PELE KK FAIL NEM MENTIR ELES SABEM..E O PIOR A MAIORIA É ANALFABETA E SEKER SABE PENSAR
Bastante interessante, só é pena reforçar a velha teoria da suposta ancestralidade africana comum a toda a humanidade.
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