segunda-feira, setembro 22, 2014

SOBRE A MOVIMENTAÇÃO ISLAMISTA EM HAIA

Fonte: http://pamelageller.com/2014/09/the-hague-now-called-jihad-city.html/
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Na capital holandesa, Haia, onde se encontra a sede do governo e o parlamento, bem como o Supremo Tribunal, o Conselho de Estado, a maioria das embaixadas estrangeiras e ainda cento e cinquenta organizações internacionais, incluindo o Tribunal Internacional de Justiça e o Tribunal Criminal Internacional, nesta cidade há já muçulmanos a declará-la como «cidade da jihad», ou seja, «cidade da guerra santa muçulmana». Poderão ser simplesmente bocas de dois ou três aleijadinhos da corna, devotos da causa islamista, mas o que é certo é que a movimentação islamista em Haia é intenso - e que o bairro de Schilderswijk, habitado maioritariamente por imigrantes de credo muçulmano, foi já designado pelos média como «o triângulo da charia (lei islâmica)», local de origem de cerca de duzentos militantes islamistas apoiantes, em solo holandês, do califado da Síria e do Iraque.
Pelas ruas de Schilderswijk marchou já a organização Pro-Pátria, de Extrema-Direita, sob o lema «Não à jihad nas nossas ruas». E marcou outra manifestação, contra o califado, para vinte de Setembro, contando neste caso com o apoio do Partido da Liberdade, de Geert Wilders. Ambas as organizações fazem questão de marcar terreno contra as diversas manifestações pró-islamistas que se têm realizado na cidade.

Como é sabido, a posição militantemente anti-islamista está longe de garantir o apoio de todos os cidadãos holandeses. O anterior ministro da Defesa holandês, Peter van Uhm, cujo filho foi morto por um talibã no Afeganistão, causou recentemente controvérsia ao dizer que os jovens holandeses que foram para a Síria combater ao lado dos islamistas devem ser respeitados pelo seu idealismo. Era giro algum político atrever-se a dizer que os jovens militantes dos grupos nazis deviam ser respeitados pelo seu idealismo, a comunicação sucial da Tugalândia não deixaria de o assinalar...