sexta-feira, agosto 29, 2014

SOBRE AS FREQUÊNCIAS GENÉTICAS EM ITÁLIA E SUA EVENTUAL RELAÇÃO ÉTNICA COM A IBÉRIA


Distribuição do haplogrupo R1b-U152 (italo-céltico) em Itália. Os pontos amarelos mostram as colónias estabelecidas pelos Romanos, resultando em enxerto de elementos ítalo-romanos. O pico regista-se em torno de Brescia, território que antes de ser romano foi cenomano e lígure. A chegada de colonos romanos pode ter reforçado a presença de U152. Deve ser mencionado que este haplogrupo, em Itália, tem duas clades principais: Z36 e Z56. A primeira, forte no norte e na Suíça, pode ser conectada com os Celtas alpinos; a segunda, forte na Toscânia e no centro, seria a dos itálicos Vilanovianos (porventura os primeiros indo-europeus italiotas de Itália) e romanos. Como se sabe, os Italiotas e os Celtas pertenciam ao mesmo macrogrupo danubiano derivado do Unetice (também linguisticamente). A Ligúria é em vez disso metade R1b U152  (italo-céltico) e metade P312 (forte na Península Ibérica), o que poderia confirmar a comunalidade ibero-lígure. 


O R1B, que é provavelmente o haplogrupo dos Indo-Europeus Ocidentais por excelência (o dos Indo-Europeus do leste é o R1A), constitui o principal marcador genético em toda a Europa Ocidental, incluindo Portugal (mais de cinquenta por cento da população portuguesa), tendo a sua maior frequência na Irlanda (mais de noventa por cento).
Um dos clades do R1B é o R1B-U152, que será porventura o correspondente ao celto-italiota.
Os Italiotas são os Indo-Europeus que se estabeleceram em Itália. O principal Povo destes Italiotas era o dos Latinos, que viviam na região do Lácio.Daí vieram os Romanos, civilizadores da Europa. 
Segundo uma corrente da filologia indo-europeia algo que a Genética parece confirmar: que, no seio da família indo-europeia, os Celtas e os Italiotas estavam particularmente próximos entre si, tendo porventura feito parte de um mesmo grande ramo original, o Celto-Italiota. Há quem afirme que o Lusitano deriva deste grande ramo (Villar e Prospero), situando-se algures entre o Celta e o Italiota.
Quanto à Itália, diz o enunciado abaixo que na região itálica da Ligúria é mais forte o haplogrupo P312, também frequente na Ibéria, o que confirma a tese de comum raiz hispano-lígure, já afirmada por Martins Sarmento no início do século XX, quando este autor considerava os Lusitanos como descendentes dos Lígures, Povo indo-europeu não céltico.

Fonte do texto a Itálico e da imagem - grupo de estudos indo-europeus em Facebook.
Fonte do texto a escrita normal - lavra minha com base em memória de umas coisas lidas aqui e ali. Vão procurar por vocês, se quiserem, e depois digam se é verdade ou não.


1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Deve ter mais sangue de mercenario germanico de roma ke do lazio ai

30 de agosto de 2014 às 02:14:00 WEST  

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