segunda-feira, agosto 25, 2014

JORNALISTA DECAPITADO NO IRAQUE ERA CONTRA A ISLAMOFOBIA...

Fonte: http://pamelageller.com/2014/08/james-foley-exasperated-widespread-islamophobia-wanted-build-bridges-christian-muslim-worlds.html/#sthash.IQq1T7lF.dpuf
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James Foley, foto-jornalista norte-americano decapitado pelo Estado Islâmico do Iraque e da Síria, o novo califado, era um adepto do diálogo entre cristãos e muçulmanos, segundo disse um jornalista seu colega. «É completamente irónico», disse Nicolas Henin ao Irish Times quando soube da morte de Foley. Disse também que «o James tinha um Alcorão em Inglês e estava fascinado por ele. Havia alturas em que o lia sem interrupção. Depois de ter sido tomado como refém duas vezes, disse que a sua carreira como repórter estava obviamente azarada.»
Foley continuou todavia a trabalhar para o Global Post e para a Agência France-Press. Foi sequestrado em 2012 durante o seu trabalho na Síria, onde os guerrilheiros do califado já actuavam. Quando estava nas mãos dos islamistas tentou ainda encorajar o diálogo entre cristãos e muçulmanos. 
Henin acrescenta que «ele estava exasperado pela disseminação da islamofobia e queria construir pontes entre os mundos cristão e muçulmano. Disse que quando estivesse livre, iria candidatar-se ao Comité para Proteger Jornalistas, ou entregar-se à causa do diálogo entre civilizações.»

Quando já estava de joelhos, pouco antes de morrer, declarou o seguinte:

«Apelo aos meus amigos, família e amados para se levantarem contra os meus verdadeiros assassinos, o governo dos EUA, porquanto o que vai acontecer-me é apenas um resultado da sua complacência e crime.» 

Disse depois numa mensagem particular ao seu irmão John, militar da Força Aérea Norte-Americana: «Pensa no que está a fazer. Pensa nas vidas que estás a destruir, incluindo as tua própria família.»

A seguir a ter dito mais algumas palavras foi morto.

Henin faz notar que «James era o único que era amigo de toda a gente. É por isso que o seu assassínio é tão odioso. Ninguém merece o que lhe aconteceu, e ele não merecia ser morto. Ele era o tipo de pessoa a quem os outros recorriam em maus momentos. Era o que confortava os outros.»


Quanto à sua declaração sobre os alegados reais culpados da sua morte, ou foi obrigado a dizer o que disse, ou constitui mais um exemplo da mais perfeita dimitude e, no caso, síndroma de Estocolmo. A sua morte é evidentemente de lamentar no primeiro caso, e, no segundo, algo que, sem deixar de ser lamentado, antes aconteça aos demais que no Ocidente se põem ao lado do Islão contra os Ocidentais do que aos  ocidentais que defendem a sua própria liberdade europeia contra a ameaça islamista.




2 Comments:

Anonymous João said...

É como o palerma do Robert Fisk, considerado um dos grandes "especialistas" no Próximo Oriente. Esse idiota, disse uma vez que numa ocasião em que estava no Afeganistão foi apedrejado e quase morto, mas compreendia os atacantes porque ele representava o Ocidente e os EUA, contra os quais os islâmicos estavam revoltados. Com asnos destes faz-se o quê?

26 de agosto de 2014 às 22:59:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Tomará que ele vire um mártir e um exemplo a ser seguido por outros esquerdista como ele. Que então seguindo o exemplo do mestre viagem para regiões controladas por mouros para fomentar o "diálogo entre as civilizações". Vamos fazer uma coleta para custear as viagens.

Hoje eu ri vendo na TV a notícia de que os EUA bombardeara os inimigos de Assad, que Foley tanto odiava.

Obrigado Foley! Sua estupidez foi para os arianos uma grande ajuda.

Que outros iguais sigam seu exemplo. Eu envio os pedras de afiar para o endereço do Estado Islâmico.

27 de agosto de 2014 às 01:22:00 WEST  

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