quarta-feira, maio 21, 2014

CONSORTES SÃO GENETICAMENTE SIMILARES

Agradecimentos ao camarada RC por ter-me dado a conhecer este artigo: : http://www.realclearscience.com/blog/2014/05/spouses_more_genetically_similar_than_random_pairs.html#.U3rVWH6-OaA.facebook

Costuma dizer-se que «os opostos atraem-se». No campo da Psicologia já se sabe há algum tempo que isso não é verdade - que as pessoas em geral são particularmente atraídas por quem partilha os seus traços de personalidade, os seus passatempos, as suas opiniões religiosas e políticas.
Quanto ao campo da Genética, pensou-se durante algum tempo que o acasalamento era casual. Todavia um novo estudo norte-americano dirigido por Benjamin Domingue e Jason Boardman examinou 1716 brancos norte-americanos (não hispânicos) em 825 pares heterossexuais (alguns tinham mais de um consorte, a respeito de outros não havia dados suficientes). Levando a cabo um estudo do genoma de todos estes indivíduos, chegaram à conclusão que os consortes partilhavam entre si mais semelhanças genéticas do que os pares casuais da mesma população, fenómeno denominado Acasalamento Preferencial Genético (GAM, na sigla inglesa: «genetic assortative mating»). De facto, um aumento da similaridade genética está ligado a quinze por cento de aumento de probabilidade de casamento.

O que poderia explicar estes resultados?

Os autores consideram três possíveis hipóteses: a do local de nascimento, a da etnicidade e a da educação.

Local de nascimento: pessoas nascidas na mesma área geográfica têm mais probabilidade de casar umas com as outras e de partilhar marcadores genéticos. 
Etnicidade/nacionalidade: o mesmo que é dito acima aplica-se a uma ancestralidade étnica partilhada (por exemplo, serem ambos de ascendência portuguesa, grega ou russa). 

Ora mesmo depois de levarem em conta estes factores que poderiam causar confusão, mesmo depois disso os autores verificaram a existência do efeito do acasalamento preferencial genético.

Educação: é sabido que pessoas com a mesmo tipo de preparação educacional têm tendência a casar-se entre si, fenómeno denominado Acasalamento Preferencial Educacional (EAM, em Inglês: «educational assortative mating»). É também sabido, por outro lado, que o nível educacional está parcialmente relacionado com a genética. Os autores verificaram que o efeito do acasalamento preferencial genético (APG) explicam dez por cento do efeito do acasalamento preferencial educacional (APE). Todavia, a direcção desta influência não é clara. Será que o que APG causa o APE, ou será que o APE causa o APG? Ou será que se inter-influenciam mutuamente? A questão terá de ser estudada mais a fundo, o que incluirá a observação do que se passa com outras raças e etnias.

De notar que os humanos evitam casar com os seus próprios irmãos (quanto a primos, cá no burgo tais cruzamentos são ou eram frequentes, lá diz o povo que «quanto mais prima mais se lhe arrima»). 
Sabe-se que os (ou alguns) estudos imunológicos sugerem que as pessoas são atraídas pelo aroma de parceiros com diferentes versões de genes imunológicos. Pensar-se-ia a partir daí que os parceiros seriam menos geneticamente parecidos com os seus consortes do que com parceiros escolhidos ao acaso para efeitos de experiência, mas a verdade revelada pelo estudo foi bem o contrário disso. Os autores sugerem então que diferentes áreas do genoma podem estar sob diferentes pressões selectivas. Por exemplo, os genes imunológicos podem ser confrontados com uma selecção equilibrante (para manter alguma diversidade) mas outros genes não.

Os autores indicam também que a extensão do acasalamento não casual não está devidamente analisada em diversos estudos genéticos populacionais e epidemiológicos. Isto significa que as anteriores investigações a respeito da evolução das populações humanas e do modo como os genes influenciam os resultados sócio-económicos podem não ser particularmente rigorosas.


Mais uma vez a Genética mostra que é «racista», não ensinaram à Genética que isso de discriminar pessoas pelo factor biológico é uma construção social...


1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Também pode-se notar que, entre 1945 e 1960, os imigrantes não-brancos para a Inglaterra contados 1.000.000. Este influxo, em sua maioria negros jamaicanos, posteriormente foi reduzida por lei. Embora esses 1.000.000 de pessoas constituem menos de três por cento da população da Inglaterra, hoje, eles estão produzindo 75 por cento das crianças abandonadas agora estão sendo recebidos em orfanatos ingleses. A maioria são ilegítimas e são negróide em vários graus.

21 de maio de 2014 às 07:41:00 WEST  

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