quarta-feira, abril 16, 2014

PNR DENUNCIA VIOLÊNCIA E DESRESPEITO NA ESCOLA

Uma professora de matemática já tinha apresentado, desde o início do ano lectivo, 19 queixas disciplinares contra uma turma da escola de Gondomar onde lecciona. Várias dessas queixas visavam o aluno que, no passado dia 21 de Março, quando lhe foi pedido que saísse da sala por estar a perturbar a aula, se aproximou da docente, a ameaçou e ainda lhe desferiu um murro. A professora, depois de solicitar a intervenção da direcção da escola, e percebendo que nenhuma posição era assumida, resolveu apresentar queixa na GNR. No entanto, a queixa foi arquivada por inimputabilidade do agressor, que tem 15 anos de idade. Mas não é tudo: a direcção da escola, tendo tido receio de suspender o aluno, resolveu, na passada semana, suspender a professora, abrindo assim um precedente perigoso e dando um péssimo exemplo para o exterior.
O PNR diz não às sucessivas políticas de degradação da escola pública dos sucessivos Governos. Estas passam pela instrumentalização do ensino, depreciando professores na sua função de instruir e educar e retirando-lhes a autoridade e dignidade necessárias ao desempenho das suas funções, ao mesmo tempo que é instituído um facilitismo assustador e promovida uma qualidade de ensino mais que duvidosa a todos os níveis.
Estas desastrosas e aviltantes políticas têm em vista não só a mediocrização em massa dos portugueses, mas também, através do desprimor do ensino público, incitar pais e encarregados de educação a optar pelo ensino privado, numa desonesta estratégia economicista. Um exemplo destes estratagemas é a astuciosa manobra «cheque-ensino», engodo por ora aparentemente esquecido. A actual situação é, também, o fruto da mentalidade marxista do pós-25 de Abril, que levou a que o conceito de “liberdade” fosse confundido com “libertinagem” e que as noções de respeito pela autoridade, pela organização e pelo mérito desaparecessem do universo escolar (e social) português. Com o PNR haveria ordem, e os Valores necessários à boa cidadania seriam aprendidos nas escolas.
Por outro lado, o PNR é, também, o único partido que denuncia estas situações. Todos os outros, principalmente os que têm representação parlamentar, abatem sobre elas um manto de silêncio e nada fazem para alterá-las. Onde está agora, por exemplo, o CDS do Dr. Paulo Portas, que nas suas demagógicas campanhas eleitorais tanto fala na defesa da moral e dos bons costumes, mas, chegado ao Governo, “esquece” aquilo que dizia defender? O PNR, pelo contrário, não só não muda o de discurso consoante as ocasiões como é o único partido português sem assento parlamentar que mantém actividade incessante, mesmo fora dos períodos de campanha eleitoral, na denúncia da decadência que assola a nossa sociedade, apresentando sempre alternativas.
Junte-se a nós e ajude-nos a lutar por uma escola pública, por um ensino de qualidade e pela igualdade de oportunidades para todos os portugueses!
Fonte: http://www.pnr.pt/noticias/nacional/nao-pactuamos-violencia-nas-escolas/