quarta-feira, abril 23, 2014

O ISLÃO COMO UM ANTI-POLITEÍSMO, FOCO DE INTOLERÂNCIA

«Aben Saud, conta o nosso filósofo, ficou com o poder servindo-se de uma ideia religiosa, o wahabismo, e acrescenta que é característica da alma beduína converter toda a ideia religiosa em puritanismo. Mas o puritanismo não é uma religião e sim um exagero fanático de uma religião. Assim, o maometismo foi um puritanismo quando só retirou da doutrina judaico-cristã o exagerado e o agressivo. Essa atitude explica que seja a única religião cujo credo se formula negativamente quando dogmatiza que não há outro Deus além de Deus. Esta expressão tautológica revela a sua origem dialéctica e polémica: a fé maometana é constitutivamente guerreira, pois é uma religião que se inicia com um "não", e o seu credo consiste em considerar que os demais não têm direito a crer no que eles próprios crêem. Daí que o seu monoteísmo (Alá) seja melhor definido como um não-politeísmo (II, 683-4).»

L. M. Pino Campo, «A Religião em Ortega y Gasset», Biblioteca das Religiões, 2000.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Por falar nisso Caturo, o que achas?

http://www.duffelblog.com/2014/01/marines-religious-freedom/

23 de abril de 2014 às 23:56:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Tem alguma piada, sim... está imaginativo e bem escrito.

24 de abril de 2014 às 00:23:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Sim, mas seria uma sátira baseada em factos reais? Será que no fundo há mesmo mais pagãos entre os "Marines" afinal? Fiquei com este pressentimento...

24 de abril de 2014 às 01:04:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Exactamente. Não há fumo sem fogo e a sátira só surge porque o tema está na ordem do dia. Já aqui publiquei alguns artigos sobre o avanço do Paganismo em geral nas Forças Armadas dos EUA.

24 de abril de 2014 às 02:45:00 WEST  

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