sexta-feira, março 14, 2014

PNR SAÚDA CHUMBO DEMOCRÁTICO DA LEI DAS SEMENTES E LAMENTA FALTA DE DEMOCRACIA DA COMISSÃO EUROPEIA

O Parlamento Europeu rejeitou ontem a proposta legislativa da Comissão Europeia sobre a produção e a disponibilização no mercado de material de reprodução vegetal, conhecida como “Lei das Sementes”. As deficiências na avaliação do impacto desta iniciativa legislativa por parte da Comissão, a criação de encargos administrativos desnecessários para Estados-Membros e agricultores e a ideia de que as leis da União Europeia (UE) devem encorajar a preservação da biodiversidade na agricultura foram alguns dos motivos que levaram os eurodeputados à sua rejeição.
O Partido Nacional Renovador (PNR), como primeiro partido em Portugal a pronunciar-se oficialmente contra esta Lei (há mais de um ano), congratula-se com esta decisão. Não pode contudo deixar de manter o seu protesto por Portugal continuar a estar sujeito à burocracia excessiva imposta por Bruxelas e que massacra os pequenos e médios agricultores portugueses e dos demais países da UE.
O PNR manifesta também o seu repúdio pela atitude totalitária, arrogante e extremista da Comissão Europeia, que antes da votação decidiu não respeitar o pedido do Parlamento Europeu no sentido de desistir desta Lei.
Esta proposta legislativa foi agora enviada para o Conselho de Ministros da União Europeia, que poderá ou rejeitá-la definitivamente ou fazer-lhe alterações na tentativa de convencer os deputados do Parlamento Europeu a aceitá-la. Por conseguinte, esta luta ainda não está ganha.
Contudo, cabe desde já perguntar uma vez mais: afinal, quem manda nesta União Europeia? Os decisores eleitos pelos povos (Parlamento Europeu) ou o Conselho de Ministros e a prepotente Comissão Europeia que, a mando de interesses obscuros, não tem quaisquer problemas em ir contra a própria vontade dos deputados do Parlamento Europeu e das populações que os elegeram? O PNR há muito que sabe a resposta e que se insurge contra o excesso de poder da Comissão Europeia, que faz com que a UE não passe de um tentáculo do Mundialismo e, por conseguinte, seja o pior inimigo da Europa e dos povos europeus.
É por situações como esta que, embora sendo contra a União Europeia nos moldes em que a mesma actualmente funciona, o PNR destaca a urgência da eleição de um deputado nacionalista português para o Parlamento Europeu, que seja mais uma voz a insurgir-se e a denunciar as manobras obscuras da “Comissão de Bruxelas”, que aquele parlamento raramente chumba.
Comissão Política Nacional | 12 de Março de 2014
Fonte: http://www.pnr.pt/comunicados/pnr-sauda-chumbo-da-lei-das-sementes-parlamento-europeu-repudia-atitude-totalitaria-da-comissao-europeia/