segunda-feira, novembro 11, 2013

LÍDER DA EXTREMA-DIREITA HÚNGARA CONSIDERA O ISLÃO COMO A MAIOR ESPERANÇA DA HUMANIDADE

O presidente do partido de Extrema-Direita húngaro Jobbik, Gábor Vona, declarou na passada semana que «o Islão é a última esperança para a humanidade diante das trevas do globalismo e do liberalismo
O Jobbik, de ideário nacionalista, recolheu nas últimas eleições legislativas 16,67% dos votos, alcançando assim quarenta e sete lugares na Assembleia Nacional.
Durante uma recente viagem à Turquia, onde visitou várias universidades, Vona afirmou: «não estamos aqui para construir relações diplomáticas e económicas mas para nos encontrarmos com os nossos irmãos e irmãs turcos.» Aproveitou também para asseverar que a sociedade turca, com o seu amor à família, respeito pela tradição e forte sentido do patriotismo, constitui um excelente exemplo para a Hungria.
E disse mais: «o Ocidente não tolera ver o meu partido a apoiar a Turquia e outros Povos turanianos, tais como os Azerbaijaneses, em conflitos internacionais.»
Deixou além disso bem claro que o Jobbik não tem relações com os partidos islamófobos da Extrema-Direita europeia.
O que acima se lê vem de uma fonte mediática muçulmana. No próprio sítio internético do Jobbik, o seu presidente é mais explícito: «A África não tem poder, a Austrália e a América do Sul sofrem de identidade perplexa devido às suas sociedades muito congestionadas. Considerando tudo isto, só há uma cultura que tenta preservar as tradições: o mundo islâmico
Vona já disse também que na sua vida pessoal sempre teve colegas e amigos muçulmanos. E uma das testemunhas do seu casamento foi um palestiniano.

Só se surpreende com isto quem desconhecer o peso determinante da etnia e da convicção a respeito da mesma. Nas fileiras do nacionalismo húngaro é ao que tudo indica dominante o turanismo ou culto da etnicidade turca. Que os Húngaros sofreram forte influência turca está fora de dúvida, embora originalmente sejam mais aparentados com os Finlandeses que com os Turcos. Interessa pois pouco se se é branco como a cal, quando o fundo da etnia é o que é - um arménio moreno, por exemplo, olha para trás na sua ancestralidade e encontra os mesmos ancestrais que os Suecos, os Gregos ou os Russos; um húngaro loiro e de face germânica olha para trás na sua ancestralidade e encontra os mesmos ancestrais que os Finlandeses e, até certo ponto, que os Turcos. E é isto a raiz da sua estirpe. A língua-mãe não cai do céu aos trambolhões, em vez disso é parte essencial da etnicidade de um Povo. 

Ora somando-se a isto a já conhecida simpatia de muitos fascistas pelo Islão como doutrina totalitária e «purificadora», misógina, intolerante, anti-democrática, tem-se, a partir daí, o caminho aberto para essa aliança patrioteira de meninos bem barbeadinhos e branquinhos de sangue europeu com as forças do crescente verde. Um perigo mortal para a Europa.

21 Comments:

Blogger Afonso de Portugal said...

Não é novidade nenhuma que há nacionalistas deslumbrados com o totalitarismo islâmico... mas caramba, um partido inteiro?! E logo dos mais fortes da Europa.

Bolas, é de ficar transtornado!...

11 de novembro de 2013 às 21:55:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Estou perplexo! Como se não bastasse Bósnia, Macedônia, Bulgária, Albânia e Kosovo agora tb a Hungria? Mais uma pátria islâmica na Europa!

11 de novembro de 2013 às 22:43:00 WET  
Blogger Caturo said...

Calma, Afonso... para já esta é a postura do líder, desconhecemos o que poderá haver no interior do partido. Mas que esta postura é, de momento, dominante, disso não restam dúvidas. E só isso basta para que as forças nacionalistas húngaras não possam ser aliadas das europeias, estando destas mais longe, doutrinalmente, do que as de Israel, por exemplo. O chato é estarem bem dentro da Europa...

11 de novembro de 2013 às 23:40:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Se calhar é para tirar proveito da força do Islão actualmente. Mas talvez a medida que mais partidos nacionalistas europeus cresçam eles mudem de ideia e percebam que eles são mais aparentados com finlandeses do que com turcos.

Lembram-se que nos Estados Unidos os árabes antes exigiam ser considerados "brancos" pois lhes era mais vantajoso, mas depois do politicamente correcto exigiram serem considerados como não-brancos por esta ser uma nova vantagem actualmente?

12 de novembro de 2013 às 00:45:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Que disparate. O islão não é misógino...

12 de novembro de 2013 às 08:56:00 WET  
Blogger Caturo said...

Só quem seja naturalmente misógino é que pode dizer que uma religião que dá à mulher metade do valor que dá ao homem, e autoriza o homem a bater na mulher, não é uma religião misógina.

12 de novembro de 2013 às 17:14:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Misoginia = aversão ao sexo feminino

Ora, no islão, o homem pode ter quantas mulheres ele quiser, e acredita-se que um homem quando morre tem 70 virgens no céu à espera.

Se isso é "misoginia"...

Podes dizer que é opressor, machista, o que for...agora "misógino"...

12 de novembro de 2013 às 20:07:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"A língua-mãe não cai do céu aos trambolhões,"

De facto às vezes "cai"- quando é imposta por um invasor estrangeiro. Como fizeram os indo-europeus quando se espalharam pela Europa...

12 de novembro de 2013 às 21:58:00 WET  
Blogger Caturo said...

Ora aí é que está... até que ponto impôs? De quem descendem realmente os Europeus, dos pré-indo-europeus ou dos Indo-Europeus? A verdade é que o haplogrupo mais identificado com os Indo-Europeus é o R1A, e o seu parente R1B também, no caso dos Indo-Europeus mais ocidentais, nomeadamente Celtas, Italiotas e Germânicos Ocidentais - e tanto o R1B como o R1A são dominantes na Europa, um na parte oeste e o outro na parte leste. Acresce nem ser impossível que outros haplogrupos correspondam também a populações indo-europeias.

12 de novembro de 2013 às 23:41:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Misoginia = aversão ao sexo feminino»

Misoginia pode também ser desprezo pelo sexo feminino, e isso é bem patente no Islão, em que a mulher vale metade do homem e este pode bater na esposa.

12 de novembro de 2013 às 23:44:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Isso é machismo, não é "misoginia" nem "desprezo"...
Se fosse "desprezo", o homem nem sequer casava com a mulher para depois lhe bater.

13 de novembro de 2013 às 07:32:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«Misoginia = aversão ao sexo feminino»

Misoginia pode também ser desprezo pelo sexo feminino, e isso é bem patente no Islão, em que a mulher vale metade do homem e este pode bater na esposa.

Mas quem és tu -ou eu -para julgarmos a cultura deles?
A dita "misoginia" nem sequer foi invenção islâmica, e sim uma persistência cultural ante-islâmica. E se sempre foi assim, quem somos nós?...

13 de novembro de 2013 às 10:22:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Ora aí é que está... até que ponto impôs? De quem descendem realmente os Europeus, dos pré-indo-europeus ou dos Indo-Europeus?"

Os europeus descendem, principalmente, de duas populações distintas: caçadores recolectores nativos da Europa e agricultores vindos do Médio Oriente no Neolítico. Os norte-europeus têm mais dos primeiros do que sul europeus, que por sua vez têm mais dos segundos. A influência indo-europeia parece ter sido muito mais cultural do que demográfica mas ainda não se sabe ao certo.

13 de novembro de 2013 às 14:31:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

deslumbrados com o totalitarismo islâmico

não é com o totalitarismo..ha coisas na casca do islão que se parecem com o oeste original..a misoginia de aristoteles e athenas por exemplo..a questão das punições severas a crimes hediondos contra a vida e cia

14 de novembro de 2013 às 06:15:00 WET  
Blogger Caturo said...

Pois, mas essas características são universais, não eram típicas do Ocidente. Aliás, tendencialmente, haveria mais dignidade na condição feminina da Grécia que na do Próximo Oriente, e mais na de Roma do que na da Grécia, e mais na da Céltica e da Germânia que na de Roma... ou seja, quanto menos misturado etnicamente, mais o indo-europeu respeita a mulher, muito genericamente falando.


14 de novembro de 2013 às 19:03:00 WET  
Blogger Caturo said...

« A influência indo-europeia parece ter sido muito mais cultural do que demográfica mas ainda não se sabe ao certo.»

Pois não se sabe não... até porque qualquer das duas camadas populacionais que referiste, a dos caçadores-recolectores autóctones e a dos agricultores do Neolítico podem corresponder à primeira grande presença indo-europeia na Europa, parece que actualmente os especialistas até se inclinam mais para atribuir a indo-europeidade à segunda, de acordo com a teoria de Colin Renfrew.

14 de novembro de 2013 às 19:05:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Mas quem és tu -ou eu -para julgarmos a cultura deles?»

Sou um indivíduo dotado de razão. Se não a usar para julgar o que é bom e o que é mau, estou situado a um nível infra-humano.


«A dita "misoginia" nem sequer foi invenção islâmica, e sim uma persistência cultural ante-islâmica.»

Pois, persistência que o Islão consagrou e garantiu, o que não aconteceu no Ocidente.



«E se sempre foi assim, quem somos nós?...»

Somos Europeus que rejeitamos tudo isso em bloco.

14 de novembro de 2013 às 19:07:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Isso é machismo, não é "misoginia" nem "desprezo"...»

É desprezo sim. E sendo desprezo, é misoginia.


«Se fosse "desprezo", o homem nem sequer casava com a mulher»

Ai não? Casava com quem então, com outro homem? Precisa de casar com a mulher para procriar e disseminar a sua essência. E depois borrifa-se para ela, proibe-a de sair de casa, manda-a andar caladinha e coberta, e vai passar o dia com os amigos. E quando chega a casa irrita-se facilmente com ela, porque despreza mulheres, e ao irritar-se facilmente lhe bate.

14 de novembro de 2013 às 19:11:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Os europeus descendem, principalmente, de duas populações distintas: caçadores recolectores nativos da Europa e agricultores vindos do Médio Oriente no Neolítico. Os norte-europeus têm mais dos primeiros do que sul europeus, que por sua vez têm mais dos segundos. A influência indo-europeia parece ter sido muito mais cultural do que demográfica mas ainda não se sabe ao certo."


O R1B é anterior a invasão indo-europeia ,esta na Europa a mais de 20 anos com os bascos

14 de novembro de 2013 às 22:17:00 WET  
Blogger Caturo said...

Não se sabe. O R1B pode ser precisamente a principal presença indo-europeia. O que é certo é que os actuais Povos célticos são sobretudo de R1B, e os Germanos Ocidentais também, isso é que é certo. Os Bascos poderão pois ser a excepção e não a regra no que respeita à identidade étnica do R1B.

15 de novembro de 2013 às 20:40:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

o R1b tem muitas origens...

15 de novembro de 2013 às 21:58:00 WET  

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