FOI JUSTO O JULGAMENTO DE JESUS CRISTO
Ao contrário do que a propaganda cristã tem pregado desde há dois mil anos, o julgamento que levou à condenação do carpinteiro judeu contestatário foi levado a cabo de acordo com a Justiça.
Agradecimentos a quem aqui trouxe este artigo: http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=3533675&page=-1
A morte de Jesus na cruz resultou de um julgamento em que foram observados todos os procedimentos legais relevantes na época, é a conclusão de uma investigação de mais de 20 anos de um académico espanhol, especializado em Direito Romano.
Para José María Ribas Alba, professor de Direito Romano na Universidade de Sevilha, o julgamento de que resultou a condenação à morte de Jesus cumpriu todas as regras jurídicas vigentes na época e não se tratou de uma farsa legal, como muitas vezes é afirmado.
Ribas Alba acaba de publicar um estudo de mais de 300 páginas, resultado de quase 25 anos de investigação, em que procura fundamentar a sua tese.
O académico refere que houve dois julgamentos separados, mas inter-relacionados, à pessoa histórica considerada como o filho de Deus pelos cristãos. No primeiro, Jesus foi acusado do crime de blasfémia, de acordo com a sua definição pela legislação judaica; no segundo, respondia perante o Direito Romano pelo crime de lesa-majestade, ou seja, insulto à figura do imperador. Ambos, sublinha Ribas Alba, eram crimes religioso-políticos, só compreensíveis na conjuntura da época.
O professor de Direito Romano analisou muitos outros procedimentos contemporâneos dos de Jesus para determinar que todos eles seguiram um padrão semelhante. Além disso, analisou também casos julgados por Pôncio Pilatos e pelo sumo sacerdote Caifás.
O estudo aborda ainda os motivos pelos quais os ensinamentos de Jesus não podiam deixar de irritar as autoridades judaicas e romanas.
A pena a que Jesus foi condenado está também de acordo com os critérios vigentes na época da sua definição e aplicação.
Intitulado 'Proceso a Jesús' (Ed. Almuzara), segundo o seu autor, demonstra que os acontecimentos que levaram à crucificação de Jesus "não foram uma reação arbitrária da época, camuflada sob aparências jurídicas, mas um verdadeiro e legítimo processo". O autor nota ainda que, anteriormente ao processo que levou à sua condenação, Jesus já fora alvo de outros procedimentos anteriores.
Em conclusão, para Ribas Alba, o processo de Jesus de Nazaré foi "um dos acontecimentos históricos de maior transcendência", ao ser julgada "uma figura que marcou de forma decisiva a História universal", independentemente da adesão, ou não, à fé que representa o exemplo do filho de Deus para os cristãos.
24 Comments:
Nem se tem certeza que Jesus existiu, provavelmente deve ser um mito baseado em outros mais antigos.
E qual foi o insulto ao imperador que Jesus proferiu?
Se baseado na questão da justiça enquanto sendo esta a defesa da verdade, não, não foi. Se observamos se este foi apenas baseado ou não nas formalidades processuais, ai poderíamos afirmar no máximo que ele transcorreu processualmente de forma adequada.
O indivíduo chamado Jesus passou 3 anos contrariando inúmeros preceitos da sua própria religião, muitos dos quais previam a aplicação da pena de morte. Entretanto conseguiu sair incólume de todas as tentativas de ser punido conforme mandava a sua lei, e ainda sempre humilhava os seus perseguidores.
Isto durou 3 anos e ele nada sofreu. Mas um dia ele invadiu o lugar onde os judeus emitiam moeda. Atacou diretamente aquele que é o próprio centro do poder judeu, o controle sobre as finanças, o monopólio da emissão de moeda. Quebrou as bancas de cambio que pertenciam aos sacerdotes do templo. Após haver feito isto, antes que o galo cantasse ele já estava condenado.
Isto indica que naquele dia ele desferiu um golpe certeiro, atacou o que era para os judeus muito mais importante do que qualquer religião ou Deus, atacou o seu controle sobre as finanças.
Todo judeu era obrigado a durante a pascoa ir até o templo e oferecer sacrifícios que custavam dinheiro. Mas tais sacrifícios só podiam ser custeados com as moedas emitidas pelo próprio templo. Tais moedas eram inflacionadas, de modo que um camponês para comprar uma só, necessitava de varias outras do mesmo peso. E os judeus controlavam o preço através do monopólio da emissão.
Jesus tem uma coisa que o diferencia do judeu tradicional. Todo judeu tem mente de contador, analisa o mundo olhando apenas as perdas e os ganhos, se as perdas são maiores que os ganhos jamais vale a pena para ele. A mente verdadeiramente tradicional não pode jamais trabalhar assim, ela tem que estar disposta a se sacrificar, tem que estar disposta a perder tudo se assim for necessário, tem que aceitar a morte se esta for necessária para manter a sua palavra.
Jesus chutou a banca dos judeus, fez isto porque aquilo era uma roubalheira contra o povo e uma hipocrisia, não se desculpou pelo feito e pagou com a vida por isto. Se sua morte salva ou se salvou este ou aquele outro isto eu não sei, mas sei que salvou a ele mesmo.
As sentenças do ABOMINÁVEL CÉSAR DAS NEVES, “neste país de putas respeitosas” [V.P.V.]
- aumentar o salário mínimo é estragar a vida aos pobres;
- a maior parte dos pensionistas estão a fingir que são pobres;
- Voltaire e Gibbon, como hoje Richard Dawkins ou Peter Berger, são um perigo para a liberdade maior que Napoleão, Hitler ou Mugabe.;
- Assim o demónio, nunca sob o próprio nome, está hoje mais presente que em tempos antigos;
- A certeza de que o Deus de amor terá a última palavra em todos os assuntos humanos liberta nos de dúvidas ou temores. Da sua fé, o crente obtém a liberdade face aos acasos, a segurança nas tribulações e, acima de tudo, o bem mais raro nas crises financeiras, a esperança.
- Até hoje só houve uma revolução sexual na História e foi a Igreja que a fez. Antes da Igreja era o deboche absoluto, com regras muito sortidas (...) A nossa obsessão pelo prazer carnal está a destruir a sociedade e a criar a decadência, como criou noutras sociedades.
Badalhoquices aos montes.
«Jesus chutou a banca dos judeus, fez isto porque aquilo era uma roubalheira contra o povo»
Mas qual povo? O povo... judaico. Os malandros dos «Judeus» estavam a «roubar o povo!!!» também ele judaico, claro...
E qual foi o insulto ao imperador que Jesus proferiu?
a judeia tinha tão pouca importância que ele podia dizer que o imperador era o belzebu anacrônico do Zoroastro que ninguém nem ia ligar..quem ficou incomodado com ele não foi o poder central pois havia muitos baderneiros bem piores que ele estilo judas macabeu e cia..a meia dúzia local quem deve ter ficado preocupada e tanto que foram pedir ajuda ao poncio e o próprio representante de roma o inocentou..vide o episodio do tal barrabás
E pronto ficou provado que o julgamento não foi justo em qualquer medida.
Não, absolutamente nada disso ficou provado. Pelo contrário. O que parece estar a provar-se é precisamente o facto de que julgamento do carpinteiro judeu foi justo, em oposição ao que a propaganda cristã andou a disseminar durante dois mil anos. Parece que, de facto, a verdade vem sempre ao de cima, tarde ou cedo.
Sim, ficou provado isso mesmo quando não se consegue apresentar nenhuma prova que Jesus tenha insultado o imperador. Nem mais, nem menos.
Não, não ficou provado, dado que ninguém garante que não há provas de que Jesus tenha insultado o imperador. Sem apelo nem agravo.
Quem acusa Jesus de ter feito isso é quem tem que apresentar as provas, e mai' nada.
E quem disse que não foram apresentadas provas?...
Digo eu.
Sem saberes do que falas, mais uma vez.
Sei perfeitamente que na bíblia não vem nenhum insulto proferido por Jesus ao imperador, a partir daí não há mais nada a dizer, essa é que é essa.
Pelos vistos há. Estás com azar.
Pelos vistos não há pois as provas não são apresentadas.
Pelos vistos há, dado que até se escreveu um livro sobre isso.
Eu também posso escrever sobre coisas que não posso provar.
Para isso que dizes apresentar um pingo de sentido terias de mostrar que o autor escreveu sem apresentar provas.
Eu já disse que na bíblia não vem insultos nenhuns ditos por Jesus ao imperador, a partir daí está tudo dito.
Não, não está tudo dito. Na verdade, o interesse disso é proporcionalmente cada vez menor, à medida que se descobrir mais e mais documentação romana sobre o que realmente se passava. E, pelos vistos, o Jesus era mesmo um agitador que andava realmente a provocar, pois que já não era a primeira vez que tinha processos em cima.
Ah, descobriu-se documentação romana sobre Jesus! Que achado! Fica provado que Jesus existiu. Porque os media não falaram em tão grande e revolucionária descoberta?
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