sábado, outubro 05, 2013

UM DIA DE LIBERDADE E SOBERANIA DOS PORTUGUESES


Comemora-se hoje oficialmente a Implantação da República. Isto porque, como é de sobejo conhecido, foi a 5 de Outubro que a Monarquia caiu em Portugal para que em seu lugar se alçasse uma República. Tratou-se de uma manobra maçónica ou coisa que o valha, mas não deixou de se revelar meritória, apesar de toda a violência e instabilidade que marcou a época. A República é, por princípio, uma instituição mais democrática do que a Monarquia, o que está longe de significar, obviamente, que toda a república seja democrática ou que toda a monarquia seja anti-democrática. Na verdade, o país europeu com mais tradição democrática na Idade Contemporânea, o da velha Albion, é monárquico; enquanto isso, os dois expoentes máximos do totalitarismo no século XX foram as repúblicas comunistas soviéticas e chinesa. Tais factos históricos não ofuscam contudo a essência da diferença entre República e Monarquia - é incontornável que um dos regimes permite a escolha e, mais importante do que isso, a remoção dos líderes, ao passo que no outro tal substituição é notoriamente mais difícil. Acresce que, entrementes, é muito mais democraticamente edificante ser cidadão do que súbdito...

Por mais que as tradições indo-europeias sejam todas originariamente monárquicas, não me sai da cabeça que a República é um modo de governo tipicamente indo-europeu. De facto, surgiu entre Povos indo-europeus, formalmente, como na Grécia e em Roma, ou em esboço, como se observa no seio de certas tribos gaulesas e celtibéricas... Atente-se por exemplo na propaganda de guerra (que frequentemente diz mais sobre a própria mentalidade de quem a faz do que sobre o seu inimigo propriamente dito) helénica aquando das Guerras Médicas: por contraste com os Persas, os Gregos orgulhavam-se de obedecerem, não a um homem, como o «rei dos reis» persa, mas unicamente à Lei... é oportuno lembrar, a propósito, que já foi observada a diferença, na Ibéria pré-romana, entre, por um lado, os reis e príncipes tendencialmente divinizados do sul e oriente, de influência marcadamente mediterrânica, e, por outro, as assembleias e líderes eleitos das áreas centro, norte e ocidente da Ibéria, portanto, da grande zona indo-europeia da Península Hispânica, sendo esta característica tendencialmente «republicana», passe o anacronismo, particularmente visível entre os Lusitanos - todos os seus líderes cujos nomes são actualmente conhecidos, nomeadamente Púnico, Caucainos, Caisaros, Viriato, Tautalos, foram escolhidos pelo seu mérito, não consta que tivessem qualquer estatuto de carácter real.

De resto, um bom nacionalista, isto é, um racialista-etnicista, sabe bem o perigo que as famílias reais europeias andam a representar para a Europa... compostas de gente completamente educada na Igreja e no consenso politicamente correcto das elites, facilmente se moldam pela mentalidade da abertura ao alógeno, como se constata no apreço que o eventual herdeiro da coroa real portuguesa tem por África e especialmente por Timor, pela militante receptividade à imigração e à ligação africana da parte de outro que diz ser seu rival e verdadeiro herdeiro do trono, e também de um príncipe do Mónaco que já tem um filho mulato e ainda do herdeiro da coroa britânica, sempre tão simpatizante do Islão... Imagine-se o que era esta gente ter mais influência na Europa do que tem actualmente, a relativa facilidade, por exemplo, de algum monarca português ou monegasco vir a ser mestiço, o modo como isso poderia ser utilizado para abater de vez toda a resistência «racista» do pobre cidadão ingénuo e psicologicamente indefeso diante dos mestres e propagandistas da retórica anti-racista... rapidamente se ouviria aos quatro ventos a conversa totalitária do «todo-o-nacional-que-se-preze-tem-que-ser-anti-racista!» a ser duplicada, multiplicada e elevada ao cubo...

Outra vantagem da República é que os Portugueses até ficaram brilhantemente bem servidos com o Hino «da República», A Portuguesa, cuja letra é simplesmente uma das mais belas coisas que o País tem...

 «A Portuguesa» cantada por Isabel Silvestre e tocada com gaita de foles
«A Portuguesa» cantada pelo povo

O carácter mais positivo do que negativo da queda da Monarquia não deve de qualquer modo permitir que se continue a esquecer outra efeméride que na mesma data se assinala, ou deveria assinalar - a da fundação oficial da independência portuguesa: 5 de Outubro de 1143, assinatura do Tratado de Zamora, em que o reino de Castela e Leão reconheceu o estatuto de reino a Portugal. A celebração deste evento por parte do pessoal monárquico em Coimbra constitui obviamente uma espécie de provocação e bofetada sem mão dada à República, mas o total esquecimento, por parte da República, do feito de 1143, nunca foi bom sinal da sua boa vontade para com a herança histórica da Pátria. Só por espírito de «partidarismo» mesquinho, e ampla parvoíce, é que se pode pensar que há alguma espécie de incompatibilidade entre celebrar a independência nacional e celebrar a mudança da forma de governo. A vitória política de 1143 não foi uma vitória «da monarquia», mas sim da soberania de um Povo, e obviamente que tal vitória teria de se revestir de uma forma monárquica, pois se nessa altura todos os poderes políticos soberanos eram monárquicos... do mesmo modo, a vitória política contra a monarquia em 1910 não foi a vitória sobre todo o passado português, apenas sobre uma forma de governação. Já é mais que tempo de entender que tanto o feito de 1143 como o de 1910 serviram para dignificar a liberdade desta estirpe da faixa ocidental ibérica, como se estivesse no destino da gente lusa não se submeter nem a forças externas nem a donos internos, tendência que Júlio César, agastado pela crónica resistência lusitana, condensou em famosa frase: Há, na parte mais ocidental da Ibéria, um Povo muito estranho que não se governa nem se deixa governar»*... E, fosse neste contexto ou em qualquer outro, não devem esquecer-se as palavras atribuídas a Viriato: «A Pátria está na liberdade.»

Não deixa entretanto de constituir coincidência valiosa que o dia de hoje fosse, na Antiguidade Romana, religiosamente consagrado ao «Mundus Patet», ou Abertura do Poço do Mundo dos Mortos, para que estes, os Ancestrais, voltassem temporariamente ao contacto com os vivos... e vem à memória a passagem do Hino Nacional que fala em escutar a voz dos Egrégios Avós.
_______

*Claro que, como dizia Platão, a melhor coisa do mundo é a medida, ou, como diz o povo, nem tanto ao mar nem tanto à terra. E toda a Democracia, tanto em Portugal como em qualquer outra parte do mundo e da História, pressupõe o justo equilíbrio da autoridade e da liberdade, até porque, ao fim ao cabo, não há verdadeira liberdade para todos se não houver autoridade...

48 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Muito bem,

Muito bom mesmo, só discordo quando dizes que eventualmente um rei ou rainha mestiça iria reforçar a legitimidade anti-racialista. Isso porque já temos um mestiço como presidente, o Cavaco, ele tem claramente fenótipo semita, isso é inegável.

E mais te digo. futuramente teremos como presidente ou primeiro ministro o indiano António Costa.

O fenomeno vai ser semelhante "processo" bush em 2001, ele foi tão mau, tão mau mas tão mau que por aconteceu algo que seria impensável antes, algo sureal até, foi eleito um preto.

De qualquer forma, parabens pelo artigo

6 de outubro de 2013 às 01:04:00 WEST  
Blogger Caturo said...

O Cavaco é quê, de fenótipo semita? Não me lixes... é bem europeu meridional, nem tampouco o seu nariz é do tipo «6», e mesmo que fosse, isso também nada garantia.

De resto, obrigado pela apreciação. E não duvido nada que o António Costa venha a ser atirado para a frente como candidato presidencial, claro.

6 de outubro de 2013 às 01:26:00 WEST  
Blogger Unknown said...

ele tem claramente fenótipo semita

me parece norte do saara proto-pos-rotas

6 de outubro de 2013 às 02:00:00 WEST  
Blogger Unknown said...

O Cavaco é quê, de fenótipo semita? Não me lixes... é bem europeu meridional, nem tampouco o seu nariz é do tipo «6», e mesmo que fosse, isso também nada garantia.

De resto, obrigado pela apreciação. E não duvido nada que o António Costa venha a ser atirado para a frente como candidato presidencial, claro.

o cavaco parece um proto-sanideo; transição entre med e sanoid

6 de outubro de 2013 às 02:01:00 WEST  
Blogger Unknown said...

tipo o do aurora dourada que ficou mais sanoide depois de velho; reativação residual?

6 de outubro de 2013 às 02:02:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Gostava de ver a tua cara ó Anónimo, para ter a certeza de que és um europeu "puro".

6 de outubro de 2013 às 04:24:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"O Cavaco é quê, de fenótipo semita? Não me lixes... é bem europeu meridional, nem tampouco o seu nariz é do tipo «6», e mesmo que fosse, isso também nada garantia. "

nem é preciso passares à análise da estrutura facial, no caso do cavaco começa mesmo no básico, a pele.

A cor de pele dele não é europeia de todo. Sempre que ele se reúne com os congéneres Europeus então salta mais ainda à vista o contraste.
Aqui com o rei da Suécia:
http://fotos.sapo.pt/luisfialho/fotos/?uid=z9v2hRokNweyk8iLq9zy
Não sei porque insistes em “defender” que o cavaco é europeu, não é. O Jorge Sampaio também não tinha aspecto semita mas todos sabemos que é de origem judia..
Aliás, o ultimo presidente europeu que tivemos foi o Ramalho Eanes.

6 de outubro de 2013 às 13:40:00 WEST  
Anonymous Sátiro said...

Embora defenda a autonomia do professor universitário, sou contra o facto deles - pelo menos os de filosofia - elaborarem programas contrários ao próprio espírito da disciplina que leccionam. Em Portugal, os professores universitários de filosofia são merda: alguns elaboram quatro temas da sua preferência para disciplinas onde eles não têm lugar. Quando elaboro um programa de Bioestatística procuro fornecer todos os instrumentos necessários para a formação matemática do aluno, embora tenha as minhas preferências por determinados cálculos. Não consigo compreender como se pode leccionar filosofia antiga sem abordar exaustivamente Platão e Aristóteles, para já não falar das filosofias helenísticas tardias tais como o estoicismo e o neoplatonismo...

6 de outubro de 2013 às 16:24:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Um vídeo em que brancos se referissem a negros em termos parecidos seria denunciado, e o YouTube o retiraria do ar. E os responsáveis ainda seriam denunciados pelo Ministério Público por racismo. Alguma dúvida a respeito?

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/video-sobre-cotas-prega-o-confronto-racial-e-de-classes-ou-como-estatais-potentados-do-capitalismo-e-igrejas-cristas-financiam-o-odio-racial/

6 de outubro de 2013 às 20:45:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caturo, uma vez li aqui um artigo que dizia que havia um estudo genético que mostrava que a origem dos brancos era a Ásia e não África, podes me indicá-lo?

7 de outubro de 2013 às 00:55:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Então agora consideras mestiços como sendo europeus meridionais só por estarem estes a centenas de anos a viverem aqui?Cavaco é claramente um semita .não pertence a Europa

7 de outubro de 2013 às 01:59:00 WEST  
Blogger PlanetaTerra said...

Ser português não é ser portador de um BI, não é uma questão de ser de Direita ou de ser de Esquerda, etc... é... ISSO SIM, defender uma estratégia que tenha em vista a sobrevivência de Portugal!!!
{nota: existem parvinhos-à-Sérvia... que apesar da venda de empresas estratégicas para a Soberania... e que apesar da substituição populacional dos nativos... acreditam que Portugal vai conseguir sobreviver!?!?!}
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P.S
'Corte' com os «patrioteiros-do-prego»!
-> Não é com um partido nacionalista que Portugal vai conseguir SOBREVIVER!...
-> Para sobreviver Portugal precisa de um Movimento Nacionalista que 'corte' (SEPARATISMO-50-50) com os «patrioteiros-do-prego» (leia-se, os 'portugueses' que estão a colocar Portugal no prego).
De facto:
- os patrioteiros-do-prego não defendem uma estratégia de renovação demográfica - média de 2.1 filhos por mulher;
- os patrioteiros-do-prego falam em despesa “não enquadrada” na riqueza produzida... logo e depois:
1- vendem recursos estratégicos para a soberania... à alta-finança/capital-global;
2- depois de conduzirem o país em direcção à bancarrota... começam a proclamar federalismo… (leia-se, implosão da soberania).

7 de outubro de 2013 às 03:22:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

http://portuguese.ruvr.ru/2013_10_06/combatentes-albaneses-e-as-eleicoes-de-2001-no-kosovo-3555/

7 de outubro de 2013 às 07:30:00 WEST  
Anonymous Cunistorgis said...

Caturo, vê isto:

http://youtu.be/GyDIUpZNeBU

7 de outubro de 2013 às 07:50:00 WEST  
Anonymous Cunistorgis said...

Por acaso os Tartessos, povo que viveu na Andaluzia, provavelmente com elites de origem semita, tinham uma Monarquia e uma sociedade altamente hierarquizada. O Guadiana era provavelmente a fronteira entre semitas e celtas, contudo o sotavento algarvio foi sem dúvida uma área de transição étnica, tal como foi o interior alentejano.

Curiosamente, li há uns anos um livro sobre religião que considerava a Monarquia um sistema mais próprio dos Semitas do que dos Arianos.

De resto, como dizia Fernando Pessoa, o melhor modelo administrativo é o das cidades-estado, que poderão depois organizar-se voluntariamente em federações, para trocar comerciais e de conhecimento.

7 de outubro de 2013 às 07:58:00 WEST  
Anonymous Cunistorgis said...

O fundamento da Monarquia para os semitas seria este. Deus, ou melhor, o espírito-mestre ou deus do seu povo e da sua etnia, delegaria no rei o poder de governar o seu povo. Portanto o rei seria o escolhido dos escolhidos para no plano terreno governar e submeter os homens.

Já o Ariano, herdeiro da tradição rebelde de Prometeu, negaria essa imposição divina, e reclamaria a liberdade para escolher o seu destino e os seus líderes, e o direito à individualidade, e mais, o direito a... fiquemos por aqui...

A influência semita, introduzida na Europa pelo judaísmo-cristianismo, estaria na génese do Feudalismo e das Monarquias europeias... mas o espírito rebelde e libertador terá permanecido nos povos, e explodiu no Renascimento, na Reforma, na Revolução Francesa, nos movimentos sociais dos séculos XIX e XX.

7 de outubro de 2013 às 08:05:00 WEST  
Anonymous Cunistorgis said...

Na tradição religiosa celta, o druida não pode cobrar dinheiro pelos serviços prestados. A cobrança de dízimos e rendas ao longo de séculos vem de quem? As sociedades e religiões mistéricas da Antiguidade sempre proibiram a cobrança coerciva às autoridades religiosas. Isto tem a ver com a diferença espiritual entre Arianos e Semitas. O semita tende mais para a exploração do próximo, para lideranças inquestionáveis e monárquicas, e sustentadas pelos súbditos, mesmo na religião.

7 de outubro de 2013 às 08:17:00 WEST  
Anonymous Cunistorgis said...

O Cavaco é moreno, mas morenos também são os sicilianos, e não deixam de ser Arianos.

7 de outubro de 2013 às 08:19:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

http://pt.euronews.com/2013/10/02/integracao-dos-ciganos-na-europa-ocidental-exige-investimento/

7 de outubro de 2013 às 09:20:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

http://portuguese.ruvr.ru/2013_10_03/Madeira-o-fim-de-uma-ditadura-7251/

7 de outubro de 2013 às 09:25:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«A cor de pele dele não é europeia de todo. Sempre que ele se reúne com os congéneres Europeus então salta mais ainda à vista o contraste.»

Completamente errado. Mas completamente. É precisamente quando o Cavaco está ao pé dos seus congéneres europeus que se nota o seu aspecto europeu - claramente europeu, do tipo meridional. De modo nenhum um norte-africano ou sequer um semita, é que nem pensar. Nada no seu rosto é semita - e tem por exemplo um queixo bem saliente, característica cro-magnídea, ao contrário de muitos europeus - enquanto a sua cor de pele é morena do sul europeu.

7 de outubro de 2013 às 10:16:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«O Jorge Sampaio também não tinha aspecto semita mas todos sabemos que é de origem judia..»

E depois, que é que isso quer dizer? Que todos os de aspecto alegadamente semita - segundo quem? - são semitas, pois se até alguns semitas têm aspecto não semita... é isso? Perspectiva desprovida de sentido. Na verdade, do mesmo modo que há semitas loiros e ruivos - caso do Sampaio - também há arianos morenos.

Quanto aos presidentes portugueses, todos eles, inclusivamente Mário Soares, têm aspecto claramente europeu.

7 de outubro de 2013 às 10:19:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Caturo, vê isto:

http://youtu.be/GyDIUpZNeBU»


Bom trabalho do brasileiro, explica com clareza o essencial, respondendo a uma crítica que, segundo ele diz, é de um género que eu bem conheço - desonestamente mentecapta, daquelas muito palavrosas mas a desviar a conversa, produto da atitude de quem atira com factos desconexos para a frente de maneira a abafar os factos que lhe desagradam. A esse tipo de mensagem o mais das vezes nem vale a pena responder excepto quando sirva, como serviu, para aproveitar a deixa e realçar factos que realmente interessa divulgar.

7 de outubro de 2013 às 10:38:00 WEST  
Anonymous Cunistorgis said...

De facto há semitas loiros e de olhos claros. Quem estudou a fundo o paganismo grego e romano sabe que o Semita é muito mais que um físico diferente...

7 de outubro de 2013 às 11:01:00 WEST  
Anonymous Sátiro said...

Se os portugueses não sabem quem são, então posso concluir que não há uma identidade nacional portuguesa. Esta conclusão é fundamental para a elaboração do projecto político Porto Cidade-Estado: a fragmentação "nacional" justifica a afirmação da autonomia radical do Porto. Mesmo sem ter ao meu dispor estudos empíricos, posso facilmente imputar aos portuenses uma personalidade de base, uma identidade própria que os define por oposição à quimera do todo nacional...

7 de outubro de 2013 às 13:40:00 WEST  
Anonymous Sátiro said...

Afinal, quem são os portuenses?... A resposta a esta questão está na base do projecto Porto Cidade-Estado tal como o vislumbro. É claro que serei obrigado a introduzir uma ruptura no próprio pensamento portuense: A noção do Porto como "profeta" de Portugal será rejeitada e severamente criticada porque doravante o Porto passará a afirmar a sua autonomia por oposição ao todo nacional. A diferença é desde logo política: o meu objectivo será dar aos portuenses uma política da subjectividade rebelde!

7 de outubro de 2013 às 13:41:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"O Cavaco é moreno, mas morenos também são os sicilianos, e não deixam de ser Arianos."


O Cavaco não é branco,os Sicilianos também não são brancos(e não estou a falar somente de cor de pele),logo também não são arianos!

7 de outubro de 2013 às 17:32:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

De facto há semitas loiros e de olhos claros. Quem estudou a fundo "o paganismo grego e romano sabe que o Semita é muito mais que um físico diferente... "

logicamente que quando estamos a falar em semitas falamos em indivíduos de aspecto armenoides,ou seja: morenos ,sobrancelhas grossas,pequena mandíbula ,nariz avantajado e adunco ,cabelos grossos.

7 de outubro de 2013 às 17:37:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

E depois, que é que isso quer dizer? Que todos os de aspecto alegadamente semita - segundo quem? - são semitas, pois se até alguns semitas têm aspecto não semita... é isso? "

é bem claro que oque o nobre colega - ao qual tu respondes - quis se referir foi a raça semita e não a língua. logo é impossível existir semitas que não sejam de pele morena!


"Perspectiva desprovida de sentido. Na verdade, do mesmo modo que há semitas loiros e ruivos - caso do Sampaio - também há arianos morenos. "

os reais arianos- que eram R1A -não possuíam cor de pele morena,nariz avantajado e adunco ,queixo recuado e sobrancelhas grossas !


"Quanto aos presidentes portugueses, todos eles, inclusivamente Mário Soares, têm aspecto claramente europeu."

Não me faças rir...LOL

7 de outubro de 2013 às 18:36:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«os reais arianos- que eram R1A -não possuíam cor de pele morena,nariz avantajado e adunco ,queixo recuado e sobrancelhas grossas !»

Sabes lá. De resto, o CSilva não tem nariz adunco, e tem um queixo bem saliente.

7 de outubro de 2013 às 18:45:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«logicamente que quando estamos a falar em semitas falamos em indivíduos de aspecto armenoides»

Alto... costuma-se de facto considerar que o tipo semita é o tipo armenóide, mas repara que se lhe chama «armenóide» e não «semita», talvez porque seja originário ou mais frequente na Arménia. Ora a Arménia é ariana. O indivíduo de tipo armenóide pode por isso ser ariano, do mesmo modo que pode ser semita.

7 de outubro de 2013 às 18:48:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Se os portugueses não sabem quem são, então posso concluir que não há uma identidade nacional portuguesa.»

Errado. A identidade nacional existe independentemente de ser ou não conhecida. Um indivíduo que se julgue um candeeiro não o é de facto. É uma pessoa, mesmo que não saiba disso.

7 de outubro de 2013 às 18:49:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Caturo, uma vez li aqui um artigo que dizia que havia um estudo genético que mostrava que a origem dos brancos era a Ásia e não África, podes me indicá-lo?»

Este?

Segundo os pesquisadores, essa transferência genética deve ter ocorrido de 50.000 a 80.000 anos atrás, provavelmente quando os primeiros Homo sapiens saíram da África, berço da humanidade, coincidindo com a presença dos homens de Neanderthal no Oriente Médio, antes de se dispersarem na Eurásia.


http://gladio.blogspot.pt/2011/09/eurosiaticos-tem-sangue-de-neanderthal.html

7 de outubro de 2013 às 18:55:00 WEST  
Blogger Unknown said...

6 de Outubro de 2013 às 20:45:00 WEST

sim, esses parasitas alógenos querem cantar de galo no hemisfério alheio por que são subsidiados pelo politicamente correcto..no oeste original levavam logo adm´s na fuça

7 de outubro de 2013 às 19:34:00 WEST  
Blogger Unknown said...

é bem claro que oque o nobre colega - ao qual tu respondes - quis se referir foi a raça semita e não a língua. logo é impossível existir semitas que não sejam de pele morena!

kkk, que patético..anacronismo primario

7 de outubro de 2013 às 19:43:00 WEST  
Blogger Unknown said...

os reais arianos- que eram R1A -não possuíam cor de pele morena,nariz avantajado e adunco ,queixo recuado e sobrancelhas grossas !

a zona r1a sul original era med, mas estás certo por que no centro-norte eram nords, mas estudos mostram que o que mais se alterava nas latitudes era a proporção entre norte e sul europideos; no norte haviam sul-europideos e no sul haviam norte-europideos migrantes, mas obviamente em proporção divergente

7 de outubro de 2013 às 19:45:00 WEST  
Blogger Unknown said...

Sabes lá. De resto, o CSilva não tem nariz adunco, e tem um queixo bem saliente.

o queixo evoluído foi uma adaptação para mandíbulas menos arcaicas

7 de outubro de 2013 às 19:46:00 WEST  
Blogger Unknown said...

África, berço da humanidade

típico do politicamente correcto..o cromagnideo nunca poderia ter surgido num ambiente com excesso de uv senão seria tão degenerado quanto os proto-pigmideos..e nem neandertais nem erectus eurasiáticos nem mongolideos o foram

7 de outubro de 2013 às 19:52:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Nada como assistir a um debate em que os intervenientes são todos especialistas em genética das populações. Fantástico!

Já agora o que acham que se devia fazer aos portugueses (?) de fenótipo semita? Despejá-los no norte de África? Retirar-lhes a nacionalidade? Retirar-lhes direitos políticos como, por exemplo, o de poderem eleger e ser eleitos?

Aguardo as vossas doutas opiniões.

7 de outubro de 2013 às 20:24:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Aliás, o ultimo presidente europeu que tivemos foi o Ramalho Eanes."

O Mário Soares não é europeu?

"A influência semita, introduzida na Europa pelo judaísmo-cristianismo, estaria na génese do Feudalismo e das Monarquias europeias"

Tens noção que o sistema monárquico já vigorava em diversos lugares da Europa à vários séculos antes de Cristo. A própria República Romana foi antecedida por uma monarquia.

Quanto às monarquias católicas da Europa medieval, embora estivessem longe de serem perfeitas, Julius Evola (um pagão profundamente anti-cristão) considerou-as uma das grandes civilizações tipicamente Arianas. As pessoas tendem a ignorar que antes da subversão do protestantismo/luteranismo a IC na sua prática era mais pagã do que cristã...

7 de outubro de 2013 às 20:49:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caturo, acho que te esqueceste de publicar o meu post.

7 de outubro de 2013 às 22:30:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Este?

Segundo os pesquisadores, essa transferência genética deve ter ocorrido de 50.000 a 80.000 anos atrás, provavelmente quando os primeiros Homo sapiens saíram da África, berço da humanidade, coincidindo com a presença dos homens de Neanderthal no Oriente Médio, antes de se dispersarem na Eurásia.


http://gladio.blogspot.pt/2011/09/eurosiaticos-tem-sangue-de-neanderthal.html"

Infelizmente não, é um que tem por fonte uma fonte estrangeira, e que fala que os estudos genéticos indicam que os indo-europeus vieram da Eurásia e não de África.

7 de outubro de 2013 às 22:35:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Alto... costuma-se de facto considerar que o tipo semita é o tipo armenóide, mas repara que se lhe chama «armenóide» e não «semita», talvez porque seja originário ou mais frequente na Arménia. Ora a Arménia é ariana. O indivíduo de tipo armenóide pode por isso ser ariano, do mesmo modo que pode ser semita. "


Não ,não pode,pois uma coisa é a raça, outra é a cultura.
a armênia não é ariana,foi ariana.hoje poque predomina na armênia é o tipo armenoide.

9 de outubro de 2013 às 00:54:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Duplamente errado. Primeiro, porque se se chama «armenóide» ao tipo armenóide, é porque se trata de um tipo físico mais próprio da Arménia que de qualquer outro lugar. Segundo, porque a Arménia continua de facto a ser ariana. E nunca ninguém provou que o Ária original tivesse de ser não armenóide.

9 de outubro de 2013 às 02:32:00 WEST  
Anonymous Cunistorgis said...

Eu não sou especialista em Genética das populações mas fui aluno do Prof. Sobrinho Simões, em Medicina, que por sua vez é director do IPATIMUP onde existe um grupo que estuda a genética da nossa população. E ele dizia que as Ilhas Britânicas foram colonizadas após a última glaciação a partir da Galiza, Minho ou País Basco, sendo que a França Ocidental também foi colonizada a partir do Norte da PI. E acrescentava que a maioria da população portuguesa a Norte do Tejo tem praticamente apenas ascendência nativa, e há uma ancestralidade comum para os povos que falam línguas de origem indo-europeia... especialmente para os povos da Europa Ocidental, do Sul e de áreas do Próximo Oriente. Há um livro que ainda não li publicado por investigadoras do IPATIMUP sobre este tema.

9 de outubro de 2013 às 21:14:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Cunistorgis disse...
"Eu não sou especialista em Genética das populações mas fui aluno do Prof. Sobrinho Simões, em Medicina, que por sua vez é director do IPATIMUP onde existe um grupo que estuda a genética da nossa população. E ele dizia que as Ilhas Britânicas foram colonizadas após a última glaciação a partir da Galiza, Minho ou País Basco, sendo que a França Ocidental também foi colonizada a partir do Norte da PI. E acrescentava que a maioria da população portuguesa a Norte do Tejo tem praticamente apenas ascendência nativa, e há uma ancestralidade comum para os povos que falam línguas de origem indo-europeia... especialmente para os povos da Europa Ocidental, do Sul e de áreas do Próximo Oriente. Há um livro que ainda não li publicado por investigadoras do IPATIMUP sobre este tema."


Ter um ancestral em comum não é o mesmo que ter a mesma origem racial e étnica.os cromossomos sexuais Y e X apenas indicam de quais origem eram nossos ancestrais mais distantes !

10 de outubro de 2013 às 00:32:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Ter um ancestral em comum não é o mesmo que ter a mesma origem racial e étnica.os cromossomos sexuais Y e X apenas indicam de quais origem eram nossos ancestrais mais distantes !"

Então pronto, os testes genéticos não servem para definirem a nossa origem étnica.

11 de outubro de 2013 às 12:30:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Então pronto, os testes genéticos não servem para definirem a nossa origem étnica."


alguns servem.
há alguns testes autossomais, outros com distâncias genéticas, clusters, etc
e o próprio Y já diz alguma coisinha, não diz tudo, mas diz alguma coisinha, se somarmos o mtDNA diz mais qualquer coisinha...os testes que apontam as sub-clades dos haplogrupos, dizem outro tanto, etc, etc

11 de outubro de 2013 às 20:03:00 WEST  

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