O QUE O PNR QUER FAZER EM LISBOA
O panorama da capital, à imagem do resto do país, é desolador. Lisboa é uma
cidade cada vez mais insegura, com índices crescentes de criminalidade, onde
sobressaem os graffitis, as obras embargadas, o lixo nas ruas, o trânsito
caótico e as zonas de não-direito por conta de gangues étnicos. Impera a lógica
dos lóbis, dos clientelismos e dos tachos, em favor de amigos e
correligionários. Todos os partidos do sistema têm responsabilidade neste estado
de coisas. A maior Câmara do país é o exemplo claro de que, neste sistema, os
interesses individuais e dos partidos estão sempre à frente dos interesses de
Portugal e dos Portugueses. À imagem do poder central, também o poder municipal
gasta rios de dinheiro com objectivos alheios aos interesses locais e
nacionais.
O PNR é capaz de compreender as questões sociais, culturais e económicas a
partir da sua raiz, e incorporar os genuínos anseios dos munícipes no nosso
programa de acção política.
Apresentamos assim um programa com ideias claras. Mas não somos iguais aos
demais, que fazem programas quilométricos, com toneladas de promessas e depois
só cumprem 5% do prometido ou nem isso, já para não dizer que fazem o
oposto…
Assim, o nosso compromisso assenta em três aspectos absolutamente
prioritários e essenciais:
- Trazer os Lisboetas de volta à sua
cidade;
- Recuperar a cidade do seu avançado estado de degradação
física;
- Devolver Identidade à Capital.
Damos primazia à habitação, à sustentabilidade ambiental, à promoção de um
clima favorável ao investimento e ao crescimento económico em todas as suas
vertentes. Adoptamos uma estratégia política personalizada que atende aos
objectivos das pessoas, às necessidades sociais, aos valores éticos e à promoção
do civismo e da cidadania.
Propomos uma via de clara vocação governamental, mais interessada nas
questões concretas do quotidiano do que em formulações teóricas obsoletas e
estéreis. A ideologia do PNR é a mais profunda e a mais genuína, é sobretudo a
única duradoura, e tem um nome: Portugal.
O PNR apresenta-se à eleição para a Câmara Municipal de Lisboa (CML) com um
conjunto de propostas de acordo com o nacionalismo que perfilha, livre dos
vícios dos partidos do sistema e da castradora obediência aos tradicionais
dogmas da Esquerda e da Direita. Com o PNR, Lisboa e os lisboetas estão em
primeiro lugar, porque para o PNR os Portugueses estão sempre primeiro!
1.
Restaurar os valores e a ética da política autárquica
Escasseiam os valores e a ética na política autárquica. Em termos de gestão
financeira, o município parece estar – como o país – a saque, pela mão dos
mesmos lóbis organizados. De igual modo, aplica-se dinheiro onde não se deve e
deixa-se de aplicá-lo naquilo que realmente importa.
O PNR pretende:
- Acabar com os tachos e
mordomias;
- Extinguir as empresas públicas municipais desnecessárias;
-
Moralizar e criar regras claras para os concursos públicos;
- Dar preferência
às empresas e trabalhadores portugueses, em todas as adjudicações e contratações
a cargo da CML;
- Cortar as verbas para as (...) associações de apoio a estrangeiros;
- Acabar com o escândalo de dezenas de
assessores pagos pelo orçamento camarário ao serviço dos vereadores;
-
Denunciar o protocolo com as Fundações Mário Soares e Saramago e rever todas as
situações de financiamento por parte da CML a instituições com finalidades
sectárias e/ou alheias aos interesses dos lisboetas;
- Reduzir a burocracia
municipal e tornar mais céleres e transparentes os processos administrativos,
designadamente os de aprovação de projectos e licenciamento de obras, de forma a
evitar a tentação da corrupção;
- Alienar o património imobiliário municipal
não afecto a qualquer função relevante, nomeadamente através da sua cedência a
associações de apoio a idosos, deficientes e vítimas de violência, ou de combate
à toxicodependência.
2.
Aprovar um Plano de Renovação Urbana e promover o regresso dos lisboetas à sua
cidade
Lisboa perdeu mais de 300 mil habitantes nas últimas três décadas. Existem
hoje vastas zonas da cidade praticamente abandonadas. Algumas áreas centrais
parecem suburbanas, enquanto as periferias lembram autênticos antros
assombrados. Há obras embargadas por motivos dúbios e outras que se arrastam
penosamente.
Lisboa é hoje uma das capitais mais envelhecidas da Europa. Envelhecida
humanamente, já que mais de um quarto da sua população tem mais de 65 anos de
idade. E envelhecida fisicamente, já que o estado de quase todos os pavimentos é
lastimável; não há uma rua ou avenida sem prédios emparedados ou em ruína;
inúmeros quarteirões encontram-se desventrados…
Todos os partidos propõem planos de reabilitação urbana, mas nenhum deles
ousa identificar com clareza as causas da degradação e desertificação da cidade.
Sendo certo que o problema exorbita da gestão autárquica e implica a actuação do
poder central, torna-se imperioso exigir as mudanças legais e administrativas
que permitam, de uma vez por todas, a renovação da cidade. Simultaneamente, é
preciso revolucionar toda a acção camarária no que toca à política de habitação.
A GEBALIS gere 70 bairros na cidade, sendo senhoria de um quarto da população de
Lisboa. Os seus beneficiários são essencialmente subsídiodependentes, e muitos
dos quais nem portugueses são, mas a Câmara recusa patrocinar os inquilinos
portugueses pobres que habitam edifícios privados, muitos deles piores que
barracas. Actualmente, os beneficiados da GEBALIS devem milhões de euros em
rendas à empresa, que para além disso se vê obrigada a volumosos investimentos
para reparar os estragos causados pelos moradores.
As causas da degradação e desertificação de Lisboa são, entre outras: a
inexistência de um mercado de arrendamento, as políticas socialmente injustas
levadas a cabo pelos sucessivos governos, a corrupção (que faz com que se
privilegie a construção nova em detrimento da reabilitação), a política fiscal
lesiva dos interesses de quem poderia investir na reabilitação, a burocracia do
licenciamento, os maiores custos associados à recuperação de edifícios e a
própria insegurança crescente na cidade.
O PNR pretende:
- Rever o Plano Director
Municipal (PDM) segundo o Plano de Renovação Urbana que o Partido propõe;
-
Promover a criação de mais zonas de habitação no centro da cidade;
-
Recuperar e requalificar os Bairros Históricos de Lisboa, em particular no
Bairro Alto, na Mouraria, em Alfama, no Cais do Sodré, etc., obstando ao
ambiente de degradação que aí se encontra.
- Eleger como prioridade a
recuperação imobiliária, penalizando a especulação através do aumento drástico
do IMI para os proprietários de casas abandonadas e emparedadas.
-
Identificar zonas de Intervenção prioritária, passando pela recuperação de
edifícios e do espaço público, bem como pela revitalização social.
-
Inventariar definitivamente as casas devolutas e abandonadas e proceder à sua
posterior afectação ao Programa de Habitação.
- Renovar as zonas de antigos
armazéns e entrepostos (Alcântara, Zona Oriental, etc.) com novas actividades,
habitação, comércio, empresas e iniciativas de cultura e lazer;
- Apoiar as
famílias lisboetas no arrendamento de habitação própria através de modalidades
de crédito bonificado;
- Criar um Seguro de Renda, que suporte eventuais
situações de incumprimento;
- Criar uma Sociedade Pública de
Arrendamento;
- Apoiar os senhorios que sofreram a delapidação do seu
património, por motivo do congelamento das rendas e outras regras do
arrendamento urbano;
- Reduzir o IRS sobre o arrendamento à taxa única de
20%, ou inferior;
- Promover o licenciamento dedicado para a
reabilitação;
- Fomentar o apoio domiciliário aos necessitados;
- Promover
a arborização das ruas, assim como a criação de novos jardins e a correcta
manutenção dos já existentes, com uso da flora típica como os jacarandás;
-
Impulsionar a construção de parques de estacionamento para não-residentes nas
zonas centrais de comércio e serviços, e para residentes, a custos reduzidos,
nas zonas históricas e também em Campo de Ourique, Estrela, Ajuda, Benfica e São
Domingos de Benfica;
- Disciplinar as práticas de recolha e depósito de lixo
na cidade.
3.
Dignificar a população sénior da cidade e apoiar a natalidade e as famílias
numerosas
É obrigação do Estado, e naturalmente do Governo de uma Autarquia, aprovar
uma política de natalidade que defenda a Vida e os direitos das famílias
portuguesas, combatendo a crise demográfica. É também uma obrigação e um dever
moral, apoiar-se os anciãos, que contribuíram toda uma vida para a sociedade,
bem como os munícipes em situação mais frágil: doentes, desempregados,
deficientes, crianças com carências e famílias numerosas.
O PNR pretende:
- Criar equipas de apoio médico
ambulatório (clínica-geral, gerontologia, cuidados paliativos, apoio
psicológico).
- Ampliar e reforçar as valências dos ATL para crianças e
jovens, bem como dos Centros de Dia para idosos.
- Dinamizar Centros
Ocupacionais e de Formação para cidadãos portadores de deficiência.
- Criar
bancos de manuais escolares.
- Abrir Lojas Solidárias, reunidas e integradas
num Fórum Cívico.
- Instituir descontos em actividades culturais, desportivas
ou recreativas dependentes, directamente ou indirectamente, da CML para idosos e
famílias numerosas;
- Reduzir o custo do transporte público para as famílias
numerosas, através da criação do Passe Familiar;
- Bonificar as tarifas da
água e da electricidade de uso doméstico para as famílias numerosas;
- Criar
descontos no IMI para os reformados mais carenciados e famílias numerosas;
-
Atribuir ajudas para acesso à habitação adequada às necessidades da família, de
acordo com o rendimento per capita;
- Fixar uma percentagem de fogos para
famílias numerosas na “habitação a preços controlados”;
- Criar a exigência
de, na requalificação de zonas da cidade, ficar estabelecida uma percentagem de
fogos para famílias numerosas, zonas verdes e infra-estruturas de cultura e
recreio, assegurando assim o repovoamento e rejuvenescimento da zona;
-
Apoiar a criação e funcionamento de centros de dia e de apoio domiciliário,
estimulando a permanência dos avós e dos mais fragilizados no seio da família e
favorecendo as relações de vizinhança;
- Incentivar as acções de voluntariado
que visem os idosos, deficientes e famílias fragilizadas;
- Estimular as
parcerias de pais, professores e entidades locais para a criação de actividades
de tempos livres e de salas de estudo orientado, a custos suportáveis,
potenciando o mais amplo aproveitamento das instalações escolares;
- Insistir
na necessidade da existência do “Cartão de Família”, como instrumento agregador
das facilidades (de entidades públicas ou privadas) que forem sendo concedidas
às famílias numerosas;
- Ampliar tarifas especiais para idosos (água,
transportes);
- Assegurar transportes para idosos incapacitados;
-
Garantir o apoio e acompanhamento de idosos isolados;
- Prestar apoio a
idosos em risco de falência (situações desesperadas de dívidas ou
incumprimentos);
- Reforçar o apoio da CML na ajuda monetária aos Reformados
com pensões mínimas;
- Estudar a implementação de medidas especiais de apoio
e protecção legal com vista a apoiar a população idosa que se encontrem em
situação económica mais vulnerável, e que foram ou venham a ser fortemente
atingidos pela Lei das Rendas;
- Criar uma “Comissão Concelhia de Protecção
ao Sénior em Risco”, na qual estejam representadas as associações de
idosos;
- Eliminar barreiras arquitectónicas e criar infra-estruturas que
permitam a circulação de carrinhos de bebés, cadeiras de rodas e pessoas com
mobilidade condicionada.
4.
Garantir a segurança dos lisboetas
Os habitantes de Lisboa vivem sob o espectro de uma criminalidade crescente e
cada vez mais violenta. O problema está directamente relacionado não só com a
situação económica em que vivemos, mas também, e em grande parte, com as actuais
políticas irresponsáveis de imigração e com a falta de meios das
autoridades.
O PNR pretende:
- Exigir nova política de
imigração e critérios muito mais rígidos para a atribuição da nacionalidade
portuguesa;
- Alterar o estatuto da Polícia Municipal, de modo a poder
alargar as funções da mesma;
- Aumentar os efectivos da Polícia Municipal e
dar-lhe os meios e autoridade para actuar eficazmente contra a
criminalidade;
- Assegurar maior presença de agentes nas ruas, de modo a
prevenir os crimes mais violentos, como assaltos, tráfico de droga e a violência
cometida pelos gangues étnicos;
- Erradicar definitivamente a criminalidade e
toda a espécie de tráficos que ocupam bairros e zonas da cidade, como o
Intendente e o Martim Moniz;
- Clarificar o estatuto dos guardas-nocturnos,
para que possam desempenhar um papel complementar às forças da autoridade;
-
Punir exemplarmente a prática de actos de vandalismo contra o património urbano,
como a pintura de graffitis.
5. Apoiar
o comércio tradicional
Os comerciantes tradicionais vivem uma profunda crise e enfrentam a
concorrência, por vezes desleal, de certas formas de distribuição comercial.
O PNR pretende:
- Valorizar as zonas
tradicionais de comércio, como a Baixa;
- Melhorar as condições de segurança,
iluminação e acessos;
- Fiscalizar as condições de funcionamento de certos
estabelecimentos, como o «comércio chinês», paquistanês ou do Bangladesh;
-
Liberalizar os horários de funcionamento, para que o comércio tradicional possa
competir com as grandes superfícies e devolver vida ao centro da cidade;
-
Fomentar a criação de uma rede de lojas, municipais ou não, que comercialize e
promova os produtos portugueses.
6.
Reorganizar o trânsito caótico e o sistema de
transportes
O PNR rejeita as ideias demagógicas e pretensamente ambientalistas de impedir
a entrada de automóveis na capital, ou de fazê-los pagar portagens. Tais medidas
prejudicariam a comodidade e o bem-estar das pessoas, penalizando sobretudo os
lisboetas que foram atirados para os arredores por motivo da incompetência e
desleixo das sucessivas vereações. Fundamentalmente, é preciso disciplinar e
equilibrar as condições de trânsito, bem como reorganizar o sistema de
transportes.
O PNR pretende:
- Extinguir a EMEL e a política
instituída de “caça à multa”;
- Acabar com os bloqueadores de carros e com
boa parte dos parquímetros;
- Passar a quase totalidade das ruas a um só
sentido, descongestionando assim o trânsito e aumentando o número de lugares de
estacionamento;
- Entregar o reordenamento e a gestão do trânsito em Lisboa a
uma entidade competente;
- Alargar o horário de funcionamento da rede de
Metro, garantindo para tal a segurança dos passageiros através de mais
policiamento;
- Construir amplos estacionamentos à entrada da cidade com
“bilhete integrado”, em que o bilhete do parque pode ser utilizado nos
autocarros ou na rede de Metro;
- Construir estacionamentos de bairro, usando
edifícios públicos devolutos;
- Construir o túnel do Saldanha assim que tal
for economicamente viável;
- Garantir o fácil acesso de ambulâncias e
veículos de bombeiros a todos os bairros e ruas;
- Disciplinar a prática de
cargas e descargas na cidade;
- Promover uma rede de transportes urbanos
movidos na totalidade a energia verde;
- Ampliar a rede de ciclovias e
percursos pedonais;
- Criar mecanismos que possibilitem a circulação pela
“faixa BUS” dos veículos automóveis que transportem quatro ou mais pessoas;
7.
Valorizar o património histórico e cultural
A cidade precisa de valorizar mais o seu património histórico e cultural,
afirmando-se como capital da cultura lusíada. O PNR condena todos os atentados
urbanísticos que se têm sucedido na cidade.
Hoje, Lisboa ameaça tornar-se uma
cidade feia e descaracterizada, com fachadas degradadas e população
envelhecida.
O PNR pretende:
- Recuperar o património
imobiliário municipal em estado de degradação ou ruína, como certas casas
seiscentistas de Alfama;
- Defender e valorizar todos os edifícios de
interesse histórico e cultural;
- Recuperar edifícios degradados e
abandonados, destinando-os prioritariamente aos jovens lisboetas;
- Recuperar
e limpar estátuas, miradouros, fontes e outros monumentos históricos, aumentando
o policiamento junto aos mesmos para evitar o aparecimento de graffitis.
8.
Promover a cultura, lazer, turismo e desporto
O PNR entende que Lisboa, alcandorada a capital da cultura lusíada, não pode
submergir culturalmente na onda do hambúrguer e do hip-hop. Queremos uma
juventude sã, livre, comprometida com os valores nacionais, naturalmente rebelde
e inconformada, mas responsável e autêntica.
Contra a estética da fealdade predominante, afirmamos que a Beleza é um
serviço de utilidade pública. Basta de pequenos e médios intelectuais
comprometidos e comprometedores, sempre prontos a sugar subsídios e mordomias.
Faz falta uma política cultural, ou uma «política do espírito». Com isto não
pretende o PNR sugerir uma cultura oficial. Não é da competência do Estado impor
cânones artísticos. O papel do Estado neste domínio é tão-só garantir as
condições indispensáveis para o acesso de todos à cultura, ao lazer e ao
desporto segundo critérios sãos.
O PNR pretende:
- Revogar o Acordo Ortográfico
(AO90) em todos os âmbitos que dependam da Câmara Municipal de Lisboa;
-
Afirmar internacionalmente Lisboa como capital da cultura lusíada e centro de
criação cultural, permitindo o intercâmbio cultural e científico com outros
povos e nações, mas sempre no respeito absoluto da defesa e divulgação da língua
portuguesa, bem como da independência e soberania nacionais;
- Divulgar mais
os pontos de interesse da cidade, que tantas vezes passam despercebidos aos
próprios lisboetas, e entre eles os museus, sobretudo os de nível internacional,
como o Museu Nacional de Arte Antiga, o Museu dos Coches, o Museu da Marinha e o
Museu Nacional do Azulejo;
- Apostar na cultura e arte popular lisboetas, bem
como na exaltação de personalidades históricas de Lisboa;
- Reactivar e
reanimar ofícios e profissões tradicionais de Lisboa, através das Juntas de
Freguesia, de modo a ocupar pessoas reformadas, deficientes ou
desempregadas;
- Tomar medidas no sentido de o antigo Parque Mayer poder ser
envolvido por uma zona verde, assegurando o prolongamento do Jardim Botânico até
à Avenida da Liberdade, e criando deste modo uma nova e ampla zona ajardinada
para a cidade;
- Continuar a promover a imagem internacional de Lisboa e
melhorar a sinalética turística;
- Fomentar a indústria audiovisual, em
particular na área da multimédia, e da produção cinematográfica internacional,
estabelecendo acordos com grandes produtoras de cinema mundial e europeu. Criar
uma cidade do cinema, animação e new media;
- Recriação de datas e
aniversários históricos da cidade;
- Privilegiar o investimento no desporto
amador;
- Criar os Estaleiros Navais do Tejo, direccionados para pequenas
embarcações de vela, veleiros e material de windsurf;
- Instituir uma Rede de
Casas Regionais, estruturada e funcional, passando pela realização anual de um
Festival Nacional de Folclore e Artesanato;
- Criar o Museu dos
Descobrimentos;
- Instituir prémios literários, científicos, artísticos e de
mérito social;
- Construir um Parque de Diversão High-Tech na antiga Feira
Popular, recorrendo a patrocínios de empresas desse sector;
- Criar uma
Companhia Nacional de Revista à Portuguesa, a funcionar no Parque Mayer;
-
Promover residências, ateliers e oficinas tecnológicas e artísticas;
-
Reforçar o apoio às Colectividades e Associações Recreativas.
9.
Investir num futuro jovem e ambientalista
Para além dos jovens lisboetas que frequentam o ensino superior, Lisboa
acolhe milhares de estudantes universitários, alguns dos quais ficam a residir
no concelho depois de terminados os seus estudos. A sua fixação é importante
para o dinamismo da cidade e para o combate ao envelhecimento da mesma.
Aproveitando a consciência ambiental da maioria destes jovens, Lisboa pode
também tornar-se mais verde.
O PNR pretende:
- Investir num Centro de Apoio à Universidade, passando
pela edificação de novas residências universitárias;
- Criar um centro de
incubadoras de negócios com base inovadora na Alta de Lisboa;
- Instituir uma
rede de Unidades Municipais de Reciclagem (reciclar, reutilizar,
reaproveitar);
- Aumentar a área afecta a hortas urbanas;
- Criar Parques
Biológicos no Lumiar, Alta de Lisboa, Alcântara e Campolide.
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