LÍDER ESPIRITUAL MUÇULMANO DA CATALUNHA DIZ PARA QUE LHE SERVEM OS NACIONALISTAS CATALÃES

Fonte: http://www.alertadigital.com/2013/08/13/la-republica-islamica-de-cataluna-cada-vez-mas-cerca-el-iman-de-lerida-cree-que-hay-que-aprovecharse-de-los-independentistas-para-implantar-el-islam/
Pôde há coisa de meses confirmar-se o que já se esperava do apoio dos muçulmanos à causa independista catalã - o imã de Lleida (Lérida), Abdelwahab Houzi, declarou: «Há que aproveitar-se dos independentistas porque eles apoiam-se em nós para conseguir votos, mas o que eles não sabem é que quando nos deixarem votar todos votaremos em partidos islâmicos pois nós não pensamos em Esquerdas ou em Direitas. Isto far-nos-á ganhar localidades e a partir daí, com a grandes capacidades das autonomias, começará a implatação do Islão.»
Só não percebe isto quem não quer, ou quem julga que é possível integrar quotidianamente os muçulmanos e assim fazê-los paulatinamente relativizar o Islão e entregarem-se ao bem-estar pacato e democrático europeu. Sucede simplesmente que mesmo os aparentemente mais moderados e laicizados muçulmanos podem a qualquer momento ser radicalizados. O Islão é como um vírus que na melhor das hipóteses está dormente. E as forças do Islão sabem aproveitar-se eficientemente dos nacionalismos injustiçados, manobrando-os como arma de arremesso para primeiramente se enfraquecer o poder político não islâmico e depois se implantar o poder islamista, a coberto da rebelião nacionalista.
E, na Catalunha, os dados oficiais do INE indicam que haverá já mais de quatrocentos mil muçulmanos. Mas não é impossível que a cifra total de muslos aí estacionados ascenda ao milhão. Mais de sessenta por cento dos muçulmanos de Espanha vivem em solo catalão. Oitenta por cento dos muçulmanos da Catalunha são paquistaneses. Nos municípios de El Vendrell, Cunit, Tarragona, Vic, Barcelona, Salt e Gerona, entre muitos outros, há zonas que mal se distinguem do Afeganistão. E a natalidade dos muçulmanos na Catalunha é seis vezes superior - seis - à dos autóctones. Em Salt, particularmente, o nome «Maomé» é já o mais corrente entre os habitantes com menos de vinte anos. Logo por coincidência, trata-se de uma das localidades de Espanha mais afectadas por confrontos entre marroquinos e polícia. O mesmo tipo de situação tem-se registado mais recentemente em Mataró.